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A Europa está de vento em popa

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O Mosca vem repetidamente enfatizando as melhores condições que a Europa está apresentando ultimamente A reviravolta é impressionante para uma região que mergulhou da crise financeira global em sua própria turbulência da dívida soberana, desemprego recorde e um potencial cenário de deflação que ameaçou a própria sobrevivência da união monetária. Embora para compensar a maior parte do terreno perdido nos anos sombrios, com uma produtividade ainda fraca, a recuperação mantém a esperança de que algumas cicatrizes comecem a curar. A Comissão Europeia, na semana passada, elevou sua previsão de crescimento de 2017 para 2,2%, de uma estimativa de 1,7% em maio. Esse desempenho pode ser constatado pela melhor performance das ações que tem mais exposição a aera do euro, comparado ao índice geral de ações. Em um relatório divulgado nesta segunda-feira, o Fundo Monetário Internacional disse que o crescimento em toda a região europeia - que inclui a área do euro, bem como as ec

Inflação em alta!

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Ao buscar as informações sobre o IPCA do mês de outubro, fiquei preocupado ao ler o título da reportagem no jornal Valor “Inflação ganha força em outubro”. Imediatamente pensei que algo teria saído fora do controle, afinal a chamada indica um resultado negativo.  Porém a realidade não era bem essa, o nível do mês de outubro foi de 0,42%, totalmente dentro da previsão do mercado que era entre 0,40% - 0,54%. Esse resultado ocasionou uma alta da inflação anual de 2,54% para 2,70%. Os principais fatores que influenciaram no sentido da alta foram a energia elétrica, reflexo da alteração da bandeira tarifária para o mês, além do gás de botijão. Já a alimentação, que ainda permanece em deflação, perdeu o ímpeto. Como costumo dizer, se a queda nos preços dos alimentos continuar indefinidamente a comida ficará literalmente de graça. Algum momento vai parar de cair! Um exercício importante para análise da inflação, a mais longo prazo, é expurgar os efeitos dos alimentos do índice. Com

China: Menos ótimo!

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O presidente Trump, de tempos em tempos, reaparece na mídia, normalmente acusando alguém ou se defendendo, com o objetivo aparente de chamar a atenção. Todo esse stress tem conseguido zero de benefício para seu povo, pois fora essas bravatas nada de concreto é realizado. Realmente decepcionante! Nesta semana embarcou para uma viagem à Ásia onde a China é o seu maior interesse. De forma “amigável” com seu anfitrião manteve conversas difíceis sobre a Coréia do Norte e assuntos comercias. Em relação a esse último, ao invés de culpar Pequim, culpou seus predecessores por possuir uma relação econômica “muito injusta e unilateral”. Trump disse que as administrações passadas permitiram que a China ganhasse vantagens comerciais injustas em relação aos EUA, acrescentando: “ Mas vamos fazer isso ficar justo e excepcional para nós dois”. Xi Jimping sorriu amplamente para algumas observações do Sr. Trump, incluindo a de que a China não era culpada pelo desequilíbrio comercial.

Bolsonaro x Lula: Sem opção!

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Responda sinceramente, se você tivesse que optar entre um desses nomes para escolher o próximo presidente qual escolheria? Antes que responda quero dizer que eu não acredito ser essa a dupla que comporá o segundo turno das eleições presidenciais do próximo ano. Eu espero! Para pessoas esclarecidas imagino que a sensação de indignação é igual a minha. Como poderia o Lula ainda ter mais que 100 votos? E olha que esses 100 votos de parentes também estariam sob risco. Sem deixar se envolver pela emoção, a única conclusão que se pode fazer é que, boa parte dos brasileiros não se importam com o caráter de seus governantes. Basta um discurso de proteção aos mais pobres, para quem se beneficiar, votar nele. Agora se é um mega ladrão, incompetente, tanto faz, desde que o “meu” esteja garantido. Essa observação coloca em cheque nosso futuro, haja visto que, parcela considerável pensa desta maneira. Mas felizmente, não é a maioria. Do outro lado, Bolsonaro está conquistando os el

Goldilocks é agora

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Existe um termo em inglês que caracteriza uma situação econômica particular: Goldilocks : ” An economy that is not so hot that it causes inflation, and not so cold that it causes a recession. There are no exact markers of a Goldilocks economy, but it is characterized by a low unemployment rate, increasing asset prices (stocks, real estate, etc.), low interest rates, brisk but steady GDP growth and low inflation” . Como não existe uma marca explicita analisemos alguns parâmetros da economia americana: ·          Baixo desemprego – OK ·          Alta de preços dos ativos (ações, imóveis, etc. ...) – OK ·          Juros baixos – OK ·          PIB estável – OK ·          Baixa inflação – OK Além das condições atuais se enquadrem perfeitamente, um outo atributo também surge, a de que nesses momentos nada de muito diferente acontece. Tenho conversado com alguns analistas e gestores ultimamente e a sensação é a mesma, nada de relevante acontece, cada dia é muito sem

Conflito de interesses

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Como foi largamente anunciado, o presidente americano Donald Trump escolheu Jerome Powell para presidir o FED. Uma matéria no Wall Street Journal classifica a escolha como Mr. Ordinary . Para tanto, diz que a escolha do comandante do FED nos últimos anos, se divide em duas categorias: personalidades de comando como Paul Volker e Alan Greespan, cujas visões sobre inflação e juros dominavam entre 1980 até meados dos anos 2000; e os líderes de consenso, onde se encaixa Ben Bernanke e Janet Yellen, que guiaram o banco central para decisões mais abertas diminuindo o poder do presidente do FED. Julgando Powell pelos seus 40 anos de carreira no governo, justiça e bancos, é provável que se encaixa no último grupo. Sendo assim, o FED deverá ser comandado da forma que vinha sendo desde a saída de Greenspan. Essa continuidade deverá ser comemorada pelo mercado, que odeia incerteza, e principalmente no FED. Além de satisfazer Trump que vem dizendo aprovar a alta das bolsas e desempreg

Na velocidade da luz

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O número de publicações sobre o Bitcoin está crescendo numa proporção equivalente a alta das cotações. Cada dia mais seminários para explicar o funcionamento das cryptocurrencies estão disponíveis ao público. O Mosca também publicou diversos posts sobre o tema e mantém sua posição que esse movimento se trata de uma bolha e que em algum momento haverá um colapso dos preços. Mas eu não estou sozinho, vários economistas e executivos de renome tem a mesma opinião. Mas mesmo assim, as cotações do Bitcoin não param de subir. Outro dia fizemos um jantar em casa para alguns amigos. Depois de uma taça de vinho aqui, outra acola, o assunto do Bitcoin veio à tona, afinal, o Mosca poderia avalizar o desejo de um deles. Ao ser indagado, minha resposta foi a mesma que venho repetindo aqui, porém senti que quem ouviu não ficou satisfeito. Deve ter pensado que eu estava jogando agua fria numa decisão que já tinha sido tomada. Não tive oportunidade de reencontra-los depois disso, mas imagi