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Estado semi-depressivo

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Quando eu tinha 17 anos, passei alguns meses apático. Nos finais de semana ficava assistindo TV numa televisão de 14" portátil colorida! Ualll.... Minha mãe tentava a todo custo me tirar daquela letargia, mas eu não tinha forças, assistia Silvio Santos que me ajudava a passar o tempo. Naquela época fazer terapia era coisa de louco, nem pensar. Hoje em dia, eu teria consciência, que estava a beira de uma depressão, mas alguma força interna ressurgiu e eu naturalmente saí deste estado. Por que desta ideia? Porque é como parecer estar as economias no mundo, apáticas, pequenas melhoras e pioras, mas de longe nada parecido com o vigor dos anos 90, talvez tenham que passar ainda muitos anos, dezenas, para que voltemos a uma situação mais vigorante, os motivos principais seriam: Excesso de dívidas e demográfico, como diria aquela frase com sotaque japonês: ....Quem coroco, coroco, quem não coroco, não coroca mais! Hahahahah... Neste período do mês são publicados os  Purchasing_Mana

Excesso de dívidas

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Queria fazer uma retificação na informação postada ontem  e-festa-continua , quando comentei sobre as reuniões do FOMC, eu disse que a próxima seria nos dias 15/16 de dezembro, quando na verdade será nos dias 29/30 de outubro, este fato não muda meu raciocínio, uma vez que não se espera nenhuma mudança no curto prazo, em função das paralisações de outubro. Gostaria de aproveitar para comentar o relatório da Gavekal, empresa de pesquisa altamente conceituada, que têm uma visão diferente da minha, e de boa parte do mercado. Eles imaginam que o fato de o FED não ter retirado os helicópteros em setembro, foi por que o mercado interpretou erroneamente os sinais anteriores do FED, pois em sua visão, a autoridade americana sempre deixou claro que a retirada depende dos dados econômicos, e que Bernanke em setembro fez exatamente o que prometeu. Usando esta premissa eles acreditam que é pouco provável que em dezembro haja qualquer mudança, mas não impossível, pois em sua leitura os dados

E a festa continua

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Ontem comentei sobre a publicação dos dados de emprego hoje, e não que eu queira menosprezar esta informação, longe disso, mas a não ser que seja um número que choque, me parece que o mercado está mais propenso a voltar à farra. Depois da ducha de água fria do FED, recentemente, dizendo que os helicópteros ficam, e passada a encenação ridícula do Congresso americano, está cada dia mais claro, que a retirada dos helicópteros deverá ficar para março do próximo ano, no mínimo. Veja meu raciocínio, a próxima reunião do FOMC será dia 15/16 de dezembro, todos estarão preocupados com o Natal e os dados sofrerão influência da parada do Governo, depois disso 28/29 de janeiro, até lá Bernanke estará preocupado em terminar seu mandato com chave de ouro, deixando a batata quente na mão da Yellen, e depois 18/19 de março, onde tudo pode acontecer. Estamos falando de 5 meses a partir de hoje, é bastante tempo. É provável que os mercados de risco, e aqui estou pensando na bolsa, continuem sua a

Japão: Chocante!

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Esta semana promete algumas emoções, os funcionários do governo americano, responsáveis pela publicação dos dados econômicos, vão correr para tirar o atraso. Amanhã será publicado o tão esperado dado de emprego, que excepcionalmente neste mês, não deverá ter um grande impacto, afinal já perdeu sua validade. Enquanto isso os mercados permanecem em compasso de espera, sem muitas oscilações. Hoje vou comentar sobre um assunto que não tem a ver com mercados, ou melhor, não tem impacto no curto prazo, mas o título no mínimo me intrigou ... Por que os jovens no Japão pararam de fazer sexo....  Como assim eu me perguntei? e fui verificar os motivos. Os japoneses, com idade inferior a 40 anos, estão perdendo o interesse em relações convencionais. Milhões não estão nem namorando, e um número crescente não quer nem ser incomodado  com sexo. Para o governo, a "síndrome do celibato", é parte de uma catástrofe nacional iminente. Um número crescente de jovens mulheres japonesas (45%)

Inveja

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A inveja é um sentimento muito destrutivo, não para o invejado mas para o invejando. É normal a competição entre os indivíduos, afinal vivemos neste tipo de ambiente desde os tempos de escola até a vida mais adulta. A forma mais comum é  a financeira, mas não se exclue a intelectual. Como na história infantil da Branca de Neve, quando a bruxa quebrou o seu espelho porque não recebeu a resposta que queria, assim também agem os homens. Já fazia um bom tempo que nosso Ministro das Finanças, Guido Mantega, não vinha a publico, mas ontem encerrou este curto período e "meteu o pau" nos economistas do ex-presidente Fernando Henrique. O motivo de sua ira foi uma entrevista que Armínio Fraga, ex-presidente do BC brasileiro, deu ao jornal Estado de São Paulo, onde fez duras críticas ao governo atual, citando que ... O Brasil vive, de uns seis a sete anos para cá, um modelo diferente do que prevaleceu nos doze anos anteriores...  Nosso Ministro não aguentou e saiu a campo para se de

Acordo "meia boca"

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Como era largamente esperado, e depois de vários mise en scène, de ambos os partidos e principalmente do presidente Obama, foi costurado um acordo para evitar o default da dívida americana. É uma situação tão absurda que o colunista do Financial Times, Martin Wolf, denominou como uma ... uma bomba atômica apontada para o próprio USA ... um  mega  harakiri  a la ocidental! Ainda neste artigo, dois professores da Cornell University explicaram  as alternativas do Obama ... Criaria um trilema para o presidente: Ignorar o teto de endividamento e emitir novos títulos unilateralmente, usurpando  o poder de captação do Congresso; ou cortar os gastos unilateralmente, usurpando o poder de gastos do Congresso; ou elevar os impostos unilateralmente, usurpando o poder de tributação do Congresso. Logo, um teto obrigaria o presidente a violar sua obrigação para que a leis sejam executadas fielmente.... Em todo caso o acordo foi uma ótima notícia, afinal as consequências são inimagináveis, mas

Semi intensiva

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Quando uma pessoa é hospitalizada e encaminhada para a UTI a situação é grave, pois todos os cuidados são necessários para evitar sua morte, existe também uma condição intermediária a semi-intensiva. Isto é suficiente para baixar a guarda? De jeito nenhum normalmente é uma situação onde a maior chance seria o retorno a condição normal, mas as coisas podem complicar e o retorno a UTI poderá ser necessário. Esta é minha visão em relação a economia americana, melhorou, mais ainda está muito frágil, e qualquer fator exógeno pode recolocá-la novamente na UTI. Acompanhar o consumo é fundamental para um bom diagnóstico, pois embora o setor Imobiliário, as exportações e Investimentos, mostrem sinais de melhora, se o consumo não reagir dificilmente seu crescimento deve ser robusto, afinal representa 70% do PIB. Notem que no gráfico acima, das vendas no varejo, apresenta nos últimos anos uma desaceleração lenta, e muito diferente de outras situações mais antigas, onde houveram movimento