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Mostrando postagens de março, 2023

Uma economia em coma profundo #nasdaq100 #ibovespa

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  Embora seja a 3ª economia mundial muito pouco se fala sobre o Japão. O argumento de estar distante ou os orientais são diferentes não justifica pela sua importância. Então por que isso ocorre? Talvez o gráfico abaixo deixe uma pista. Notem que durante os anos compreendidos entre 1980 – 1990 seu PIB praticamente dobrou e depois disso se encontra estagnado, em coma! Durante os anos 80 houve um boom naquele país, tudo subia: bolsa, imóveis riqueza de maneira geral, foi tão elevado que uma bolha estourou na bolsa japonesa. O índice Nikkei, ao atingir 40.000 em 1989 iniciou uma descendente por vários anos até a mínima de 10.000 onde ficou numa faixa restrita entre 10 mil e 20 mil por uma década. Só depois da GFC em 2008 ensaiou uma recuperação, mas sem ainda atingir novas máximas. O governo japonês para evitar um serie de quebradeiras colocou a taxa de juros em 0%, injetou recursos na economia com gusto e controlou a taxa de juros dos títulos longos “tabelando” em 0,10% a.a. Sua dívi

Perturbações de curto prazo #eurusd #ibovespa

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  Para quem se aventura em mercados de risco e acompanha diariamente vai entender melhor o conteúdo de hoje. Mesmo em períodos maiores existe uma sensação ruim quando a bolsa (ou as ações de seu portfólio) caem, independente se existe um ganho não realizado desde sua compra. Do ponto de vista de comportamento essa sensação está relacionada ao estudo realizado por Daniel Kahneman e seu associado Amos Tversky cujo termo é aversão à perda, numa publicação em 1979 em um artigo sobre probabilidade subjetiva. "A resposta às perdas é mais forte do que a resposta aos ganhos correspondentes" é a definição de aversão à perda de Kahneman. "As perdas são mais sentidas do que os ganhos", o que significa que as pessoas, por natureza, são aversivas às perdas. A aversão à perda fica mais forte à medida que as apostas aumentam. Essa equação é representada no gráfico a seguir: Bem Carlson em seu site A Weath Of Common Sense vai mais além ao dizer que o mercado de ações faz você s

GPT: moda ou ferramenta efetiva? #ibovespa

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  Antes do stress ocorrido nas últimas semanas no setor bancário, o lançamento do ChatGPT pela Microsoft dominava o noticiário. No final do ano passado o Mosca antecipando essa tendencia publicou no post  chatgpt abordando essa nova tecnologia. Enquanto os mercados ficavam no embate sobre todas as questões do momento essa área de IA continuou evoluindo, e agora, com um pouco mais de calma nos mercados, o assunto volta à tona. A grande questão como sempre em todas essas evoluções é o temor de que essas tecnologias irão substituir o homem em seu trabalho, além do aumento de produtividade. Sobre esse último assunto, Joachim Klement publicou em seu site alguns dados que comprovam a sua utilidade. Quero analisar um desenvolvimento que deixa muitas pessoas empolgadas atualmente: IA e especialmente IA generativa, como chatGPT e Bing AI. Agora, vimos tantas tecnologias sendo apontadas como um fator-chave para um crescimento mais forte da produtividade no passado e nenhuma delas cumpriu

A arte de ficar neutro #SP500

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  Ao final de todo dia o investidor sempre terá a sensação de que perdeu alguma oportunidade nos movimentos do mercado. Talvez vocês já tenham percebido que a maioria das suas posições acontecem na parte da manhã, não sei bem qual seria o motivo, mas durante a noite nosso cérebro funciona e pode ser levado a conclusões sobre os mercados mesmo que seus sonhos sejam de terror ou mistério. Essas são as profundezas da mente. Sendo assim, ao acordar e observar os mercados, e se eles indicam alguma direção em que você acredita por que não se aventurar? Se a maioria dos participantes é levado por reações semelhantes na parte da manhã existe um viés. Conheço vários analistas que só se posicionam perto do fechamento dos mercados, seu argumento é que toda a poeira do dia passou e os day traders normalmente zeram ao final do dia, o mercado fica mais “limpo”. Desde que comecei a usar a análise técnica essa sensação passou mais e mais a ser contida onde o que eu acho deu lugar para o que eu vej

Quem paga a conta #usdbrl

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  Dando continuidade ao post da última sexta-feira a-ascensao-e-queda-do-banco-mhb , vou analisar os efeitos da intervenção feita pelo BCB, bem como as saídas possíveis para não deixar morrer o banco. Antes de prosseguir, um leitor me alertou sobre um erro que continha na planilha publicada – ANO DA PORRADA, que já foi devidamente corrigida. Esse erro não causou nenhuma mudança de raciocínio. O que mudou foi retorno obtido pelos acionistas, que está agora destacado em amarelo. GOVERNO O final de semana foi agitado, o BCB assumiu o MHB e tinha pelo menos que tomar uma decisão importante: quem será pago, e quem vai ficar para a eventual massa falida. Ao analisar o passivo do banco, existem duas categorias sobre as quais não restam dúvidas: os acionistas, que perderiam tudo, e os depósitos à vista dentro do FGC 1, que seriam creditados imediatamente em outro banco. 1   O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou contra todas as instituições associa