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Mostrando postagens de fevereiro, 2023

Decisão: Não fazer nada! #nasdaq100

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  Tenho insistido nestes 11 anos de Mosca que a decisão mais difícil é não fazer nada, pois no final do dia sempre algum ativo ganhou. Certa vez, quando eu era sócio da Tendência, banco do megainvestidor Leo Kryss, observei na tela da TV (não existia monitor grande naquela época) que eu tinha posição em todos os mercados; desta forma, no final do dia me sentia frustrado, pois em algum deles estava perdendo. Resolvi zerar tudo, isso não era vida. Passados alguns dias, me senti mais aliviado e percebi que as vezes é melhor não ter posição nenhuma. Naturalmente que isso não impediu durante a minha vida profissional passasse por momentos de stress, e não foram poucos. Mas foi quando comecei a usar a análise técnica que minhas posições diminuíram significativamente, e assim pretendo continuar não deixando a ganância tomar conta da razão. A situação que vivemos nos dias atuais parece se encaixar nesse cenário; com tantas dúvidas pairando no ar, os mercados se movimentam mais de lado que

Acertei errando #usdbrl

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  Alguns pensamentos iniciais: Faz praticamente 2 meses que esse governo assumiu e não conseguiu anunciar, muito menos implementar, nada de positivo na área econômica. O Ministro da Fazenda que está mais tonto que bêbado em ladeira — melhor adaptação da frase para evitar ser chamado de racista — vai se reunir com o presidente da república e da Petrobras para decidir sobre a volta (ou não) dos impostos sobre combustíveis. Observando as declarações da presidente do PT Gleisi Hoffmann, que não tem cargo específico no governo, mas atua como porta voz, de que os preços não devem ser indexados ao dólar nem ao mercado internacional, fica claro qual será a decisão. Dizem que os governos novos têm 100 dias para propor grandes mudanças com chance de sucesso, me parece que esse tempo irá passar sem que nada seja proposto. Está parecendo que serão mais 4 anos perdidos! Neste final de semana, foi publicada a tão esperada carta anual da Berkshire Hataway, empresa do mago das finanças Warren Bu

O vicio #SP500

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  Ao pensar no título de hoje, fiquei na dúvida se o correto seria denominar de vício ou rotina—ao terminar a leitura, você poderá escolher entre ambos. A diferença na definição dessas palavras é o que a primeira tem um tom negativo, enquanto a segunda está associada a seguir um padrão de comportamento. Hoje vamos nos distanciar do assunto padrão que martela diariamente nos noticiários — não porque não seja importante, mas porque as respostas só virão com o tempo. Joe Wiggins trouxe um tema em seu site Behavioural Investment: Por que não podemos parar de mudar nosso processo de investimento? Imagine que estamos tentando projetar um modelo de escolha de ações que superará o mercado nos próximos dez anos. Depois de uma grande quantidade de pesquisa científica e testes, finalizamos nossa abordagem. Embora não pudéssemos saber isso com antecedência, o sistema que concebemos é ideal – não há melhor maneira de resolver o problema que estamos tentando resolver. Diante disso, o que provave

Os efeitos da anti-covid #usdbrl

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  Uma economia que vai ou precisa desacelerar é encarada pelos economistas segundo a metáfora da aterrisagem de um avião. A situação atual se encaixa nesse modelo e eles vislumbram três possibilidades: Hard Landing (pouso forçado), Soft Landing (pouso suave) e No Landing (não pouso) . John Authers explicou na Bloomberg o que significa cada uma delas com suas consequências. A discussão sobre o provável progresso da economia foi representada por uma analogia com uma aeronave tentando pousar. Até recentemente, a escolha era entre "pouso forçado" e "pouso suave", com a alternativa de um desastre deixada delicadamente implícita. Nas últimas semanas, com os dados econômicos dos EUA e de outros lugares chegando consideravelmente mais fortes do que o esperado, uma nova opção de "não pouso" também está sendo discutida agora. Isso tende a não se concentrar no fato de que, quando um avião não pousa, ele acabará ficando sem combustível e caindo. Há muitos problema

Time ganhando não se mexe #bitcoin #nasdaq100

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  Quando se faz uma comparação entre o rendimento das bolsas internacionais num intervalo de tempo maior, a americana ganha de lavada, por décadas é o melhor lugar para se investir. Mas como tudo que sobe muito (ou cai muito), algum analista encontra argumentos para justificar mudar, argumentando ser uma barganha. Há alguns meses notei que diversos artigos recomendavam sair dos EUA e ir para a Europa por exemplo, afinal o inverno não foi tão ruim quanto o esperado levando à queda de preços do gás, principal commodity usada no continente para a geração de energia. Outra coqueluche deste tipo de argumento foi a China que resolveu abandonar os lockdowns por conta da Covid, bem como o governo resolveu ajudar com liquidez e busca de soluções para o setor imobiliário. Mas parece que durou pouco a festa — desde o início deste ano, o EUA voltou a brilhar. Ontem comentei sobre o consumo nesse país e seus motivos, mas não se pode esquecer também que o americano quando nasce aprende a consumir,

Efeitos de segunda ordem #ouro #gold

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  A população mundial passou por momentos muito difíceis no ano de 2020. Naquele ano, era comum ler reportagens sobre pessoas morrendo ou cidades totalmente vazias. Enquanto as vacinas não foram disponibilizadas, as pessoas na sua grande maioria ficaram dentro de suas casas. Somente em 2021 as vacinas entraram em ação, e mesmo assim esse ano foi muito prejudicado. A vida começou a voltar ao normal em 2022, mas será que não ficaram marcas enraizadas? O que se pode notar é que as viagens de lazer estão crescendo por toda parte. Nos EUA se noticia que os hotéis estão lotados, as passagens de aviões encareceram e os aeroportos não deram conta da demanda durante o último verão. Eu normalmente passo as férias no Uruguai no verão, e este ano foi uma explosão como nunca tinha visto — importante frisar que 70% do turismo é argentino, e mesmo com situação calamitosa na economia e câmbio negro com 100% de ágio, vieram em massa. Parece que outra onda estaria ocorrendo nos EUA, como relata John