Acertei errando #usdbrl

 


Alguns pensamentos iniciais: Faz praticamente 2 meses que esse governo assumiu e não conseguiu anunciar, muito menos implementar, nada de positivo na área econômica. O Ministro da Fazenda que está mais tonto que bêbado em ladeira — melhor adaptação da frase para evitar ser chamado de racista — vai se reunir com o presidente da república e da Petrobras para decidir sobre a volta (ou não) dos impostos sobre combustíveis.

Observando as declarações da presidente do PT Gleisi Hoffmann, que não tem cargo específico no governo, mas atua como porta voz, de que os preços não devem ser indexados ao dólar nem ao mercado internacional, fica claro qual será a decisão.

Dizem que os governos novos têm 100 dias para propor grandes mudanças com chance de sucesso, me parece que esse tempo irá passar sem que nada seja proposto. Está parecendo que serão mais 4 anos perdidos!

Neste final de semana, foi publicada a tão esperada carta anual da Berkshire Hataway, empresa do mago das finanças Warren Buffett. Antes dos comentários, vale observar o que eu comentei há 10 anos no post clone-do-warren-buffett“ É inegável que os critérios usados por Buffett são vencedores, pois somente nestes 15 anos seu retorno é quase o dobro do SP500, mas existe um precondição básica, que a bolsa suba, pois nos períodos que ela caiu o fundo também caiu” ...

Meu tom de certa forma cético em relação aos retornos de Buffett acabou se confirmando, como verão no texto a seguir, porém o motivo não foi porque as bolsas não iriam mais subir. Akane Otani comentou no Wall Street Journal sobre os resultados.

"Eu tenho investido por 80 anos – mais de um terço da vida do nosso país. Apesar da propensão de nossos cidadãos – quase entusiasmo – para a autocrítica e a insegurança, ainda não vi um momento em que fizesse sentido fazer uma aposta de longo prazo contra os Estados Unidos", disse Buffett na carta.

Buffett, amplamente considerado um dos maiores investidores do mundo, publica as cartas há mais de meio século. Ao longo desse tempo, ele não refletiu apenas sobre o ano passado para sua empresa, a Berkshire Hathaway Inc.,  mas também compartilhou seus pensamentos sobre tudo, desde regras contábeis esotéricas até sua aversão à tomada excessiva de riscos.

A carta de sábado ofereceu aos leitores um vislumbre de como Buffett, de 92 anos, via o que acabou sendo um trecho instável para os mercados. O portfólio de Buffett também sofreu um impacto, com a Berkshire registrando um prejuízo para 2022 em grande parte devido a perdas de investimento.

Sobre a carta, John Authers teve um entendimento mais abrangente ao comentar que foi a mais curta da história da empresa.

Sim, comecei a reunir esses dados antes do lançamento da nova carta — suspeitei que não houvesse muito mais o que discutir. A trajetória já dava o sinal inequívoco de que o presidente da Berkshire está desacelerando. E, bem, é claro que ele está: Buffett tem 92 anos; seu parceiro de negócios de longa data, o vice-presidente da Berkshire, Charles Munger, tem 99 anos.



A volatilidade ofereceu à Berkshire uma oportunidade de entrar e comprar ações. Embora a Berkshire tenha recomprado suas próprias ações em 2021, ela se concentrou mais em 2022 em investir em outras empresas – abrindo novas posições na Paramount Global e na fabricante de materiais de construção Louisiana-Pacific Corp., entre outros negócios, e rapidamente se tornando o maior acionista da Occidental Petroleum Corp.

No final de 2022, a Berkshire era a maior acionista de oito empresas – American Express Co., Bank of America Corp., Chevron Corp., Coca-Cola Co., HP Inc., Moody's Corp., Occidental e Paramount Global.

A Berkshire é capaz de fazer grandes investimentos porque suas operações de seguro geram bilhões de dólares em caixa, ou prêmios que os clientes pagam antecipadamente, que a Berkshire pode, por sua vez, colocar em uso nos mercados. Sua aquisição no ano passado da seguradora de acidentes patrimoniais Alleghany Corp. ajudou a aumentar sua oferta de seguros – que Buffett chamou de um ativo extraordinário para a Berkshire – para 164 bilhões de dólares no ano passado, disse Buffett.

Como o Sr. Buffett e o braço direito Charlie Munger decidem onde colocar esse dinheiro? Ambos disseram que se abstêm de basear suas decisões em onde acham que as taxas de juros, os preços do petróleo, ou outros fatores que afetam os mercados, estarão dentro de um ano.

"Embora economistas, políticos e muitos do público tenham opiniões sobre as consequências desse enorme desequilíbrio, Charlie e eu alegamos ignorância e acreditamos firmemente que as previsões econômicas e de mercado de curto prazo são piores do que inúteis", disse ele na carta de sábado.

Em vez disso, os dois se concentram em investir o dinheiro da Berkshire de "uma maneira que alcançará um resultado aceitável ao longo do tempo e que preservará o poder de permanência incomparável da empresa quando ocorrerem pânicos financeiros ou recessões mundiais severas", disse ele.

Embora o negócio original da Berkshire, uma operação têxtil da Nova Inglaterra, não exista mais, Buffett disse que a Berkshire continuou a ser capaz de entregar retornos aos acionistas por causa de seu foco no que ele chamou de vento de cauda americano.

"A América teria se saído bem sem a Berkshire. O inverso não é verdadeiro", disse. Em sua carta, Buffett também defendeu a prática de recompra de ações. A Berkshire gastou quase US$ 8 bilhões recomprando suas ações em 2022, abaixo do recorde de US$ 27 bilhões no ano anterior.

Embora os críticos das recompras afirmem que as empresas estariam melhor investindo esse dinheiro em seus negócios, os proponentes, como Buffett, dizem que podem beneficiar os acionistas se forem executados quando o preço das ações de uma empresa está sendo negociado abaixo de seu valor.

"Quando lhe dizem que todas as recompras são prejudiciais aos acionistas ou ao país, ou particularmente benéficas para os CEOs, você está ouvindo um analfabeto econômico ou um demagogo enrolador", disse ele.

Mas o gráfico que compara a performance da empresa versus o SP500 numa janela de 10 anos, o longo prazo enfatizado por eles não mostra uma figura muito animadora.



Coincidentemente ou não, seus resultados não foram satisfatórios desde a publicação do post acima. O Mosca acertou? Sim, mas pelo motivo errado. O que será que aconteceu com o mago? Não tenho nenhum dado que permita alguma conclusão, mas com esse tipo de retorno praticamente igual ao SP500 não está agregando mais Alfa, como se diz nos mercados.

Gosto de visitar post antigos, noto a evolução do Mosca em vários aspectos. Nesse quesito hoje percebo no passado uma conotação mais opinativa, o que não deixa de ser importante, mas nem sempre é suficiente, além de não incluir as sugestões de trade como hoje em dia, o famoso colocar na reta!

O que sempre foi a marca registrada são as opiniões do meu amigo, veja o que ele escreveu: - David, está chegando o dia em que você poderá ser substituído por um computador, é simples: (a) Procure assuntos que chamam a atenção, tipo “terroristas"; (b) Associe algumas passagens da vida profissional que são engraçadas, nem sempre! (c) Dê sugestões de investimento baseadas em análise técnica, que pode ser facilmente computorizada! Hahahahah....

Esse futuro chegou e chama-se: ChatGPT. Estou mexendo no site, mas ainda está com muitas restrições. Prometo publicar algum dia um post elaborado por essa ferramenta.

Vou entrar na rotina semanal de publicação. No post os-efeitos-da-anti-covid fiz os seguintes comentários do dólar: ... “  No curto prazo, destaquei o intervalo pelo retângulo entre R$ 5,12/R$ 5,07 como possíveis níveis de queda no curto prazo, e se ultrapassar R$ 5,3082, se visiona novas altas” ...

 



Passado pouco tempo, o que posso acrescentar é que talvez a onda ii) em laranja terminou um pouco diferente da anotada acima quando na semana passada atingiu a mínima de R$ 5,1090 dentro do intervalo destacado. Desde então, observo numa janela menor de 1 hora a formação de 5 ondas (ainda não completa). Se tudo correr de acordo, vou me envolver na compra de dólar ao redor de R$ 5,17 – nível ainda muito embrionário acompanhem o post para tanto.



- Hahaha ..., você deve estar meio perdido! Eu anotei num papelzinho o stop loss de seu último trade: R$ 5,17. Você decidiu sair antes disso ocorrer. Como você mesmo menciona, o dólar chegou na mínima a R$ 5,1090, ou seja, uma queda de 1,2%, não é nada para esse ativo. Agora, quer entrar de novo no nível do stop loss velho? Come on!

Bom ter levantado esse ponto. Embora o nível possa ser igual, são situações muito diferentes, me explico: Se você lembrar (consulte seu papelzinho! Haha ...) esse trade foi especulativo pois quando entramos não tinham sido formadas as 5 ondas de alta ah-esses-economistas:  ... “Iniciamos uma tarde de compra de dólar USDBRL a R$ 5,1980 com stoploss a R$ 5,17. Ainda embrionário e especulativo, mas pode ser que a retração que eu estava esperando não aconteça.” .

Não aconteceu e retrocedeu sem a formação esperada. Agora, entraremos depois de completada 5 ondas, é verdade numa janela de 1 hora, mas fica um conforto um pouco maior.

- Hum entendi, porque você frisou as 5 ondas em janela de 1 hora?

Porque pode ser ainda uma correção. Mas não se preocupe, o stop loss nos protege.

O Sp500 fechou a 3.982, com alta de 0,31%; o USDBRL a R$ 5,2008, com queda de 01,16%; o EURUSD a 1,0606, com alta de 0,57%; e o ouro a U$ 1.817, sem variação.

Fique ligado!

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