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Procura-se uma inflação

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Enquanto aqui, os candidatos a Presidência discutem se a inflação está ou não sob controle, nos países desenvolvidos os BC's buscam, a todo custo, um pouco de inflação. Para nós esta situação causa uma certa perplexidade, pois bastava estes países contratarem o PT, eles conhecem maneiras simples de atingir este objetivo, custa caro, mais conseguem! Hahahah... Acredito que os leitores do mosca sabem o risco, mas não custa repetir, d e f l a ç ã o , a palavra mais odiada ultimamente, claro que no exterior! Ontem foi publicado o CPI nos USA, e como vêm acontecendo nos últimos anos, nada de a inflação subir, mas tem uma boa notícia, não está caindo também. As coisas andam tão sem graça, que nem a diferença entre o índice cheio e o que exclui alimentos e combustíveis, vem diferindo entre si. Não adianta o FED aumentar a emissão de moeda se a velocidade da moeda Velocity_of_money  continua em queda, um anula o efeito da outra. De uma forma simplificada, se a autoridade monetári

Os "filhinhos do governo"

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É difícil que o assunto desta semana, fuja de política, mais especificamente a disputa presidencial. Eu imagino que os leitores do mosca, em  sua grande maioria, estão sendo bombardeados, com mensagens e vídeos nos seus Whatsapp e Facebook, isto por si só, já é um grande avanço em relação as eleições passadas, obrigado Zuckerberg! Vou começar pelos comentários do Lula, em discurso raivoso no Centro Antigo do Recife. Veja que pérola de conhecimento da história: ..."De vez em quando, parece que estão agredindo a gente como os nazistas agrediam no tempo da 2ª Guerra Mundial. Eles são intolerantes... E vocês querem acabar com o PT, com a nossa Presidente, querem achincalhar ela, chamar ela de leviana. Só pode ser feito por um filhinho de papai"... Lula, antes de falar tamanha bobagem, te recomendo uma leitura sobre o que aconteceu na 2ª Guerra Mundial, pois no máximo leu e deturpou a realidade. Posso falar com conhecimento de causa, pois minha mãe foi uma sobrevivente de um

Pesquisa conflitante na China

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Depois da divulgação dos números de intenção de voto pelo Datafolha ontem, uma frustração generalizada notou-se no grupo dos "esclarecidos". Eu percebo pelas conversas, que ficam inconformados e estarrecidos, usando as palavras da Dilma de maneira verdadeira, como os eleitores não estão levando em consideração as evidencias. Para quem ainda têm dúvidas, sugiro que pensem no meu raciocínio postado ontem, sobre a Lei de Gerson  day-after . No quesito corrupção, os eleitores "beneficiários" pensam de uma forma simples: "todo político é corrupto", então, este argumento cai por terra abaixo. Hoje pela manhã, recebi várias mensagens no whatsapp, sobre uma farsa na pesquisa do Datafolha, publicado por Augusto Nunes da revista Veja  boletim-do-datanunes-mantem-a-vantagem-de-aecio-e-desmoraliza-o-empate-tecnico-invertido-do-datafolha/ . Além da disputa entre os candidatos, estamos presenciando também, a disputa entre os institutos de pesquisa, onde várias suspe

Day After

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Hoje eu acordei com uma sensação ruim, por que será? Ontem assisti ao debate entre os candidatos à Presidência, e foi mais do mesmo, o Aécio pedindo explicações sobre atitudes do governo e Dilma respondendo com ataques a gestões tucanas de muito tempo atrás. Sobre este ponto de vista, até seria bom para o PT perder as eleições, pois na próxima, poderia refazer seu arsenal de críticas, uma vez que, as atuais já estão muito obsoletas! Hahahah ... Depois do debate perdi o sono, e acompanhei um programa na Bandeirantes com especialistas em pesquisas de intenção de voto, inclusive com o responsável pelo Datafolha. Depois de analisar por vários ângulos e algumas projeções, pude concluir o que todos nós já sabemos, existe 42% para cada lado, e 6% de indecisos, e estes podem definir quem será o próximo Presidente. Os debatedores se perguntavam porque este grupo não havia se decidido ainda. Eu consigo entender uma razão, se eles não querem votar no Aécio porque o PSDB tem a imagem de partid

Sinais de fogo

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"De louco todo mundo têm um pouco" , esta frase é real. Nós não temos controle sobre as coisas que passam pelo nosso consciente, as vezes projeções maravilhosas e outras mais macabras.Todos já devem ter pensado numa situação irreversível que é a morte, ninguém gosta! Mas já que é inevitável, que seja de uma forma boa, certamente a melhor é dormindo, não há sofrimento. Mas dentro destes momentos tensos, algumas pedimos a Deus, se você acredita, para não ser nem queimado, nem afogado. - David, estou ficando preocupado com você, está ultrapassando todas as barreiras! Ah, Ha! Você também tem medo da morte! Hahahah.... Eu queria chegar no assunto de hoje, que são claros sinais de deflação surgindo ao redor do globo. Nestes três anos de mosca, busquei explicar os perigos de uma deflação e como a política monetária é impotente para tratar desta situação. O gráfico a seguir, que mostra o preço do petróleo, os juros de 10 anos nominais e a taxa de inflação calculada com estes tít

O Vidente

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Nos anos 80, os mercados financeiros no Brasil ainda estavam engatinhando. O BC, no intuito de não permitir riscos no sistema, criavam limitações rígidas demais. Uma delas era referente a recompra de títulos de própria emissão do Banco, antes de seu resgate. Esta operação era permitida porém não a preço fixo, mas a preço de mercado. Por outro lado, não se podia emitir CDB's com prazo inferior a 180 dias. Então, se um cliente desejava fazer uma aplicação por 90 dias, nós emitíamos um CDB de 180 dias e recomprávamos depois de 90 dias. O que eu vou descrever era prática em todo mercado, emitia-se o papel naquele prazo (180 dias), enviava-se o título para a Custódia, e ao mesmo anexava-se um papelzinho "lembrete". Neste lembrete, constava um valor e uma data. Quando chegava na data, fazia-se a recompra do título e creditava-se  o dinheiro na conta do cliente. Acontece que num determinado momento, houve uma fiscalização em nossa custódia, e o fiscal ao ver aquele "l

Disparou o alerta

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Nestes últimos dias, dois mercados vêm apresentando comportamentos que merecem um acompanhamento mais de perto, primeiro a queda nos preços do petróleo e segundo a queda nas taxas de juros dos títulos americanos de 10 anos. Ambos reagem em função da diminuição das expectativas de crescimento da Europa e Japão, que colocaram alguns membros do FED em dúvidas sobre o efeito na economia americana. Vou deixar o petróleo para amanhã. Ontem eu participei de uma apresentação de um grande titã do mercado de bonds, Jeffrey Gundlach, que administra a empresa doubleline funds . Sua visão é que o FED não vai subir os juros de acordo com as expectativas do mercado, e enumerou várias razões para sua hipótese. Inicialmente, mostra que neste ano, quase a totalidade dos países, apresentaram quedas nas taxas de juros de seus títulos. Isto deveria indicar uma desaceleração global que está acontecendo, porém o mercado vem, consistentemente, apostando na alta dos juros, nos USA. O gráfico a segu