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Office Home #Ibovespa

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  Nas últimas semanas fiquei em dúvida sobre a ideia de que a pandemia mudou determinadas atitudes das pessoas e empresas de forma definitiva. Para resumir de uma forma geral eu imaginava que: vendas on line continuaria a substituir parcialmente as compras presencias; para algumas funções o Home Office substituiria os escritórios; os eventos com aglomerações de pessoas seriam substancialmente diminuídos. A volta a vida normal é visível em quase todas as áreas, embora as compras on line continuem em crescimento. Tenho observado que os Shopping Centers e restaurantes voltaram a ter fluxo, em relação aos escritórios as informações que tenho é que estão voltando a ter demanda de aluguel para novos espaços. Infelizmente os dados no Brasil não estão disponíveis como no exterior, assim busco fazer associações que nem sempre se aplicam. De toda maneira, quando é uma tendência de comportamento ou estratégia das empresas, o impacto irá ocorrer aqui mais dia menos dia. No mercado americano

Obsolescência #USDBRL

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  Por princípio, quase tudo fica obsoleto — nem tudo: o vinho, por exemplo, não fica. Na área de investimentos, noto que uma série de parâmetros que funcionavam no passado passam a não mais valer, criando distorções que eliminam seu efeito. Acontece que o ser humano tem uma tendência a rejeitar mudanças, isso de uma forma geral. O Mosca busca se atualizar — afinal, se assim não fizer, perde importância. Eu gosto de citar o exemplo da evolução na área acadêmica de finanças, que passou da era de modelos para a de comportamento. Quando voltei à Universidade alguns anos atras, fui apresentado a essa nova ideia, embora a USP ainda não possua muitas matérias desse campo. Minha aderência talvez tenha sido mais rápida pelo fato de eu usar análise técnica ao invés de fundamentalista. Mesmo sem essa ferramenta, me perguntava de que adiantava calcular exatamente a Fronteira Eficiente, com sua premissa de que os investidores iram agir com racionalidade. Essa premissa é às vezes verdadeira e ou

Calculando o relacionamento #SP500

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  Quando é feriado localmente e os mercados internacionais estão abertos tenho a obrigação de postar pois metade dos leitores se encontram no exterior. Ao inverso, feriado no exterior com os mercados abertos no Brasil, também, ou seja, o Mosca sempre vai postar em dias uteis, afinal é muito bem pago para tanto. Quando menciono que sou bem pago não quero dizer financeiramente, mas em relação a confiança depositada pelos leitores. Hoje o assunto não é inflação – Ufa! É mais soft está na área de relacionamento humano. Quando eu era jovem ficava os sábados à tarde em casa esperando o telefone tocar. Essa era a forma de saber o que iria “rolar”. Eu tinha uma rotina de estar lá a partir das 16h00. Se até as 19h00 não aparecia nada de interessante provavelmente o sábado iria “micar”. Algumas vezes durante esse período ficava na casa de amigos pois as chances aumentavam. Para conhecer alguém do sexo feminino ou era através de apresentação, em festas, ou através da paquera de carro. Como

Medo de Perder o Bonde - MPB #nasdaq100

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  Os americanos são campeões em criar acrônimos — termos formados por letras oriundos de uma expressão. Ao ler artigos em inglês — 95% da minha leitura diária — me deparo com acrônimos dos quais não tenho a menor ideia, o que me obriga a consultas frequentes. Quando os mercados começaram a subir no ano passado, envoltos num clima de extremo ceticismo, notei o uso do acrônimo FOMO — Fear Of Missing Out — com muita frequência. O Mosca , por sugestão de seu sócio, traduziu essa expressão como “Medo de Perder o Bonde” — vou começar a usar as iniciais MPB, quem sabe pega. BenCarlson descreve três formas distintas de MPB no A Wealth of Common Sense . ‎ Warren Buffett disse uma vez que a razão pela qual as bolhas existem é ocasionado pelas pessoas verem seus vizinhos mais burros do que eles ficando ricos.‎ ‎Parece que muita coisa burra está deixando as pessoas ricas hoje em dia.‎ ‎O Medo de Perder o Bonde deve estar nas máximas. ‎Isso faz sentido, considerando que nós, como país,

Influências do imediatismo #ouro

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  Vivemos numa era onde recebemos notícias 24 horas por dia, 7 dias por semana. Muitas vezes são repetidas com pequenas mudanças. Nesse emaranhado de informações, estamos sujeitos a tomar decisões de diversas ordens, incluindo investimentos. Ontem comentei sobre os dados ruins da inflação nos EUA, já que aqui estamos convivendo há alguns meses com essa situação. O articulista Barry Ritholtz, em seu blog The Big Picture, fornece uma visão sobre como as pessoas reagem nessas situações. O Índice de ‎ ‎Preços ao Consumidor‎ ‎ anunciado ontem de 6,2% é o mais alto que vimos este ano. Não me surpreenderia se esta for a maior alta que veremos durante todo este ciclo. Tem havido suficiente debate sobre isso para que eu não queira aumentar o barulho‎‎, ou repetir a mim mesmo. Em vez disso, quero discutir algumas razões pelas quais parece que temos tantas dificuldades com o conceito de "transitório".‎ Podemos entend ê -lo intelectualmente, mas achamos mais dif í cil gerenciar e