Estatização do futebol

Eu ando muito irritado nestes últimos dias, procurei saber quais seriam os motivos e hoje obtive resposta ao ler os jornais pela manhã, o futebol. Em psicologia, este estado emocional acontece quando perdemos a esperança de que haja uma mudança, tanto em pessoas como em situações, e é como eu me sinto em relação a este governo. Vamos ter eleições este ano, mas não sei se a população brasileira como um todo, deseja uma mudança.

Além de todos os evidentes erros cometidos pelo gestores do PT, cujo objetivo principal não é o bem-estar da população, resolveram se meter no futebol, que arrogância! Por que não se preocupam em arrumar as contas públicas, diminuir o estado abrindo caminho para diminuir os impostos, construir hospitais, investir em escolas e na carreira dos professores, ao invés de se meter no futebol. Até imagino que sua motivação era a de tentar consertar o estrago de imagem, depois da tentativa de pegar o vácuo da seleção.

Eu tinha me prometido parar de escrever sobre futebol, afinal nestes últimos dias foi o que predominou aqui no mosca, mas não aguentei, me desculpem, a partir de segunda-feira vou me conter. Antes de comentar a ideia proposta pelo expert em futebol, o Ministro de Esportes, Aldo Rebelo, queria discordar sobre uma ideia que circula no meio esportivo.

Dizem que a razão de nosso futebol estar com este desempenho ruim é porque a maioria dos jogadores bons são exportados. Na minha humilde opinião não acho que isto seja um problema, pelo contrário, permite que nossos jogadores sejam expostos às condições mais modernas de como se pratica este esporte hoje. Para justificar minha tese, vejam alguns casos de jogadores que tiveram oportunidade fora e acabaram retornando ao país prematuramente, por exemplo, o jogador Pato. O Corinthians colocou muita esperança e dinheiro acreditando que seria "a contratação", e qual foi o resultado? Depois de uma temporada fracassada, foi emprestado para o São Paulo, onde também pouco fez, e este não é o único caso. Assim, quem não dá certo no exterior, também não dá certo aqui, mas que é bem sucedido, adquiri um diferencial mostrando competência em níveis internacionais.

Vocês devem ter lido que a Presidenta quer mudanças nos clubes e sugere que não devemos exportar os jogadores. Já imagino um novo imposto, afinal é o que eles mais sabem fazer, o "IOF bola", todo jogador que for vendido ao exterior pagaria 100% de imposto, e não se animem, o dinheiro não iria para o futebol, ajudaria a diminuir o déficit! Isto significa, estatizar o futebol.

Muito bem, vou dar minha contribuição, não sou especialista em futebol, mas tenho experiência em negócios e empreendimentos, e principalmente em finanças, eu acho! Hahahahah.... No meu mundo, o que se vê hoje em dia são empresas globais, onde a marca de um produto é usada mundialmente, e sua produção no local mais conveniente. Não precisa procurar muito, o iphone é um sucesso indiscutível, e é exatamente disso que eu me refiro.


O que acham: O Santos faz um acordo, ou vende parte do clube ao Barcelona, e assim sela um compromisso de sócios. Vejamos como poderia funcionar: O Santos, time muito talentoso em revelar craques, começa um treinamento local destes jovens, com os padrões do Barcelona. Este por sua vez, investe em infraestrutura para permitir melhores condições de trabalho. Os jovens fariam "estágios" no exterior para adquirir padrões modernos de técnica e preparo físico. No time principal, o Barcelona seria encarregado da parte técnica, definindo o técnico e a forma de jogar localmente, e etc... 

É natural que, como qualquer ideia nova, muitos obstáculos devem surgir, mas o princípio que estou sugerindo é implantar o conceito global no futebol, onde a marca e o high-tech soccer esteja disponível em todos os "mercados". O que ganharia o Barcelona? Pergunte a qualquer empresário, se gostaria de comprar uma empresa cujo P/L seja mais baixo que o seu? Óbvio, imediatamente suas ações sobem e aumenta o valor de sua empresa, permitindo levantar mais Capital para comprar mais jogadores ou fazer mais investimentos. Agora, o que nosso governo está propondo, é exatamente o contrário, que o país se feche ao futebol. Tenho motivos para ficar irritado? 

Falando em irritação, nada melhor que escolher o euro, no post o-ataque-é-melhor-defesa, eu comentei: ...Meu cenário "P", que não é muito preferido, contempla uma alta até 1,375/1.385 e depois uma queda logo em seguida ... Acontece que desde então, nada de interessante aconteceu, recuou um pouco.

Meu cenário preferido (P) é que aconteça ainda uma pequena alta, até os níveis sugeridos, para então entrar numa posição de venda do euro. Se isso acontecer, e somente depois de observar o shape desta queda, terei melhores indicações da extensão do movimento.

Minha segunda alternativa (B), aconteceria a queda sem que aqueles níveis fossem atingidos (1,375/1,38). Assim, eu antevejo um target muito "curto" 1,34 ou 1,325. Além do mais, só deveria vender quando 1,35 fosse rompido. Nesta situação, não vou fazer nada, o risco x retorno, não compensa.

Resumindo, ou sobe aos níveis que desejo, ou estou fora, prefiro assistir Brasil x Holanda! Agora se tomarmos um chocolate, desligo a televisão e vou dormir, ganho mais! Hahahahah...

O SP500 fechou a 1.967, com alta de 0,15%; o USDBRL a R$ 2,2197, sem variação; o EURUSD a 1,3609, sem variação; e o ouro a US$ 1.337, com alta de 0,27%.
Fique ligado!

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