A Economia americana está levantando voo?
Nestas últimas 2 semanas o noticiário ficou concentrado em problemas geopolíticos, sendo os combates em Israel o de maior importância. Eu pretendia escrever minha opinião sobre este assunto, mas acredito que fuja ao escopo do blog, afinal o objetivo aqui é claro, com o bolso. Eu só atentaria os leitores para que leiam as informações fornecidas pelos órgãos oficiais e não somente a opinião de mídia, que tende a concluir somente pelas evidências, sem analisar as razões. Vejam também que nenhuma grande potência como: Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha e outras, se pronunciaram sobre o assunto, afinal o Hamas é um grupo terrorista.
Ontem foi publicado o PIB do 2º trimestre dos USA e foi um número para ninguém colocar defeito, 4% a.a., superior as mais otimistas previsões. Porém uma avaliação mais cuidadosa dos subitens deve ser feita, uma vez que, 1,66% é atribuído a elevação de estoques das empresas. Assim, quando companhias produzem mais produtos que terminam nas prateleiras ou nos armazéns, e não porque estão vendendo mais, isto não nos diz muito sobre o futuro da economia. Desta forma, economistas analisam as "vendas finais", excluindo os efeitos dos estoques.
Como mostra o gráfico acima, as vendas finais foram mais fracas que originalmente publicadas, entretanto, 2013 foi revisada para cima. Notem que as vendas finais no 4ºT de 2013 e 1ºT de 2014, foram substancialmente piores que as originalmente imaginadas. Este rápido declínio é a principal razão da elevação nos estoques.
Outra variável importante, é a renda bruta, que compreende o total de rendas recebidas por todos os setores da economia e inclui: todos os salários, lucros, e taxas subtraindo os subsídios. Quando esta variável é vista numa base anual, sua fraqueza torna-se aparente. Ao contrário das vendas finais, que foram fortemente revisadas em 2013, a renda foi revisada para baixo.
Assim o PIB vem tendo um desempenho mediano nos últimos anos, mostrando bastante estabilidade, mas não forte o suficiente para ficar sem as intervenções monetárias do FED. O gráfico a seguir mostra o PIB "real". A economia está operando em níveis que só foram vistos antes, nas duas últimas recessões, e em níveis que deixa pouco espaço para absorver um choque externo.
Às vezes os economistas se focam no curto prazo, deixando de analisar com uma visão de mais longo prazo. Se damos um passo atrás e ficamos com uma visão mais longa dos dados, um contorno diferente emerge, quando analisa-se as principais tendências.
Ontem terminou a reunião do FED, sem secção de perguntas e respostas, os analistas focaram-se na minuta disponibilizada. O mercado, com um dicionário na mão, procurou interpretar as pequenas mudanças de palavras usadas, para imaginar quando o FED vai começar subir os juros. Não vi nada de muito conclusivo, porém estava enfatizado que eles ainda estão preocupados com o emprego. Não nos números mais divulgados como a criação de vagas e taxa de desemprego, mas em outros parâmetros. Em todo caso, amanhã teremos a publicação para o mês de julho.
Estamos com posições em 2 mercados, vendidos em ouro a US$ 1.322,50 (meio do intervalo proposto), e stoploss a US$ 1.345 até-volta, e no USDBRL a R$ 2,28, com stoploss no mesmo nível atras-dos-números. Os meus comentários hoje e amanhã serão mais superficiais, pois será no final de semana, que farei uma análise mais profunda.
Vejamos o ouro, sugiro que releiam o post china-copy-paste, onde apontei 2 cenários que ainda continuam válidos.
Se tudo correr bem, e o cenário 2 do post mencionado acima, estiver valendo, o rompimento de US 1.240, daria uma confirmação maior, e em seguida a queda abaixo de U$ 1.190, abriria a porta para novas mínimas. Só falta combinar com os Chineses, que não é nada fácil! Hahahahah....
O SP500 fechou a 1.930, com queda de 2,00%; o USDBRL a R$ 2,2669, com alta de 0,97%; o EURUSD a 1,3388, sem variação; e o ouro a US$ 1.282, com queda de 0,93%.
Fique ligado!
Ontem foi publicado o PIB do 2º trimestre dos USA e foi um número para ninguém colocar defeito, 4% a.a., superior as mais otimistas previsões. Porém uma avaliação mais cuidadosa dos subitens deve ser feita, uma vez que, 1,66% é atribuído a elevação de estoques das empresas. Assim, quando companhias produzem mais produtos que terminam nas prateleiras ou nos armazéns, e não porque estão vendendo mais, isto não nos diz muito sobre o futuro da economia. Desta forma, economistas analisam as "vendas finais", excluindo os efeitos dos estoques.
Como mostra o gráfico acima, as vendas finais foram mais fracas que originalmente publicadas, entretanto, 2013 foi revisada para cima. Notem que as vendas finais no 4ºT de 2013 e 1ºT de 2014, foram substancialmente piores que as originalmente imaginadas. Este rápido declínio é a principal razão da elevação nos estoques.
Outra variável importante, é a renda bruta, que compreende o total de rendas recebidas por todos os setores da economia e inclui: todos os salários, lucros, e taxas subtraindo os subsídios. Quando esta variável é vista numa base anual, sua fraqueza torna-se aparente. Ao contrário das vendas finais, que foram fortemente revisadas em 2013, a renda foi revisada para baixo.
Assim o PIB vem tendo um desempenho mediano nos últimos anos, mostrando bastante estabilidade, mas não forte o suficiente para ficar sem as intervenções monetárias do FED. O gráfico a seguir mostra o PIB "real". A economia está operando em níveis que só foram vistos antes, nas duas últimas recessões, e em níveis que deixa pouco espaço para absorver um choque externo.
Às vezes os economistas se focam no curto prazo, deixando de analisar com uma visão de mais longo prazo. Se damos um passo atrás e ficamos com uma visão mais longa dos dados, um contorno diferente emerge, quando analisa-se as principais tendências.
Ontem terminou a reunião do FED, sem secção de perguntas e respostas, os analistas focaram-se na minuta disponibilizada. O mercado, com um dicionário na mão, procurou interpretar as pequenas mudanças de palavras usadas, para imaginar quando o FED vai começar subir os juros. Não vi nada de muito conclusivo, porém estava enfatizado que eles ainda estão preocupados com o emprego. Não nos números mais divulgados como a criação de vagas e taxa de desemprego, mas em outros parâmetros. Em todo caso, amanhã teremos a publicação para o mês de julho.
Estamos com posições em 2 mercados, vendidos em ouro a US$ 1.322,50 (meio do intervalo proposto), e stoploss a US$ 1.345 até-volta, e no USDBRL a R$ 2,28, com stoploss no mesmo nível atras-dos-números. Os meus comentários hoje e amanhã serão mais superficiais, pois será no final de semana, que farei uma análise mais profunda.
Vejamos o ouro, sugiro que releiam o post china-copy-paste, onde apontei 2 cenários que ainda continuam válidos.
Se tudo correr bem, e o cenário 2 do post mencionado acima, estiver valendo, o rompimento de US 1.240, daria uma confirmação maior, e em seguida a queda abaixo de U$ 1.190, abriria a porta para novas mínimas. Só falta combinar com os Chineses, que não é nada fácil! Hahahahah....
O SP500 fechou a 1.930, com queda de 2,00%; o USDBRL a R$ 2,2669, com alta de 0,97%; o EURUSD a 1,3388, sem variação; e o ouro a US$ 1.282, com queda de 0,93%.
Fique ligado!
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