We Love America #nasdaq100

 


Resumo:O crescimento econômico dos Estados Unidos tem sido notável, destacando-se de outras grandes economias globais. A expansão impressionante do PIB americano, com uma taxa anualizada de 3,3% no quarto trimestre, superou todas as previsões. Isso reflete o forte consumo, impulsionado por uma mudança no comportamento do consumidor, que favorece serviços em detrimento de bens, uma tendência consolidada durante e após a pandemia.

No contexto empresarial, a pandemia ensinou valiosas lições de eficiência e gestão de custos, especialmente em tecnologias de trabalho remoto e híbrido. Essas adaptações, juntamente com estratégias de gerenciamento de custos durante períodos inflacionários, prometem benefícios significativos a médio prazo. Além disso, a administração Biden tem fomentado investimentos em manufatura, que devem contribuir ainda mais para o crescimento econômico.

Os objetivos numéricos para a Nasdaq são específicos e desafiadores. O alvo para a Nasdaq100 está em torno de 18.200, com um stop loss inicial em 16.800. Este objetivo foi ajustado ao longo do tempo, indicando um cenário de altas mais expressivas no mercado. O acompanhamento cuidadoso dos níveis entre 18.000 e 18.200 é essencial para avaliar futuras estratégias e movimentos no mercado.

Finalmente, a economia americana e seus mercados continuam a surpreender o mundo, mantendo-se resilientes mesmo em face de críticas e desafios globais. A produtividade do trabalho, um fator crucial para sustentar esse crescimento, requer tanto a adoção de tecnologias avançadas quanto o aproveitamento de reservatórios de produtividade existentes. A combinação desses fatores solidifica a confiança no mercado americano e justifica a perspectiva otimista para o futuro.

Acho que no DNA de todo americano existem algumas características comuns: acreditar que seu país é o melhor do mundo e consumir, consumir, consumir, assumindo muitas dívidas. Tanto faz se as perspectivas futuras parecem sombrias, não deixam de consumir. No ano passado, a expressão que mais circulou por lá era que o país viveria uma recessão e, como tal, seria de se supor uma atuação com cautela, deixando para o futuro a compra de produtos e serviços. Mas não foi o que aconteceu; ontem foi publicado o PIB do 4º trimestre em 3,3%, e como 70% do mesmo é consumo, os americanos não levaram em conta os receios.

Estou exagerando um pouco, pois com a taxa de desemprego em 3,6%, eles sentiram confiança para ir às compras. Como comentou Jonathan Levin na Bloomberg: “não aposte contra o consumidor americano que vai perder”.

O crescimento econômico na zona do Euro mal é positivo, e o mercado de ações chinês está em queda livre. Mas, para todos os seus críticos, a economia e os mercados dos Estados Unidos continuam a surpreender o mundo. Pelo menos por um momento, isso vale a pena celebrar.

O Produto Interno Bruto expandiu a uma taxa anualizada de 3,3% no quarto trimestre, superando todas as previsões compiladas pela Bloomberg e ajudando a validar os preços recordes das ações. E isso aconteceu em grande parte devido ao forte consumo.

Os números encerram um ano de surpresas econômicas positivas que desafiaram previsões de um destino iminente sombrio, mesmo com as taxas de juros em máximas de duas décadas. Eles também mostram como o legado dos programas de estímulo da era da pandemia ainda está sendo escrito, com os infames "cheques de estímulo" contribuindo para a inflação por um lado, mas também catalisando o início de uma expansão econômica duradoura. Enquanto o primeiro inicialmente atraiu a maior parte da atenção, 2023 terminou com a inflação essencialmente de volta à meta de 2% do Federal Reserve e a economia impulsionada pelo consumo ainda se mantendo forte.




Então, o que aconteceu?

Nos últimos anos, a economia dos Estados Unidos tem alternado entre liderança em bens e serviços. Durante o auge da pandemia, os consumidores usaram cheques do governo em eletrodomésticos e eletrônicos pessoais, e a economia de serviços se arrastou por uma profunda recessão. Tendo esgotado sua necessidade de eletrodomésticos e TVs, os consumidores abandonaram os bens e investiram totalmente em concertos, esportes ao vivo e refeições fora de casa de 2021 até o início de 2023. Finalmente, no segundo semestre de 2023, nossa mini "recessão de bens" tinha acabado, mas nosso amor recém-descoberto por experiências da vida real permanecia forte.



Admitidamente, os consumidores americanos precisarão de dinheiro se isso for continuar, o que significa que o mercado de trabalho terá que permanecer forte e os aumentos salariais terão que continuar superando a inflação. Para que isso aconteça sem impulsionar demais os preços futuros, os EUA precisam de uma corrida sustentável de forte crescimento da produtividade do trabalho, a receita que impulsionou o notável crescimento e ganhos no mercado de ações da década de 1990. Isso é pedir muito, mas está longe de ser impossível.

Na imaginação popular, o crescimento da produtividade requer a rápida adoção de tecnologias futuristas como a inteligência artificial, mas ainda existem reservatórios mais mundanos de produtividade inexplorada. Os trabalhadores contratados nos mercados de trabalho frenéticos da pandemia e pós-pandemia estão amadurecendo em seus papéis, e a correspondência entre empregador e empregado deve melhorar constantemente para unir as oportunidades certas com as habilidades ideais. Enquanto isso, o forte investimento em manufatura impulsionado pelas iniciativas econômicas da administração Biden também deve ajudar.

Quanto às empresas, há esperança de que tenham tirado lições dos últimos quatro anos que as tornem mais eficientes como um todo. Entre outras coisas, a experiência da pandemia ensinou a todos como usar tecnologia de trabalho de qualquer lugar. Nos meses e anos seguintes, os gerentes tiveram tempo para descobrir se o trabalho no escritório, remoto ou híbrido serve melhor aos objetivos de suas empresas e indústrias e maximiza a produção. Foi um processo de experimentação turbulento para alguns, mas essas aprendizagens devem render no médio prazo. O mesmo deve acontecer com as lições de gerenciamento de custos durante um susto de inflação.

Tudo isso pode parecer um tanto fantasioso, e eu entendo o sentimento. Entre outras coisas, as taxas de juros ainda estão altas, e o massivo mercado imobiliário dos EUA ainda está em um estado estranho de paralisia. Você também não pode descartar a possibilidade de um ressurgimento da inflação em meio a ataques militantes houthis no Mar Vermelho, especialmente se o recente aumento nos custos de frete se mantiver.

Mas, no momento, a narrativa do consumidor nos EUA está superando a narrativa da inflação e fazendo os Estados Unidos parecerem uma estrela no palco mundial. Por um momento, vamos viver no presente e celebrar isso.

Mesmo com inflação elevada depois da pandemia, o que se poderia esperar que as vendas em termos reais caíssem acabou não ocorrendo. O que aconteceu foi uma mudança entre consumo de serviços em detrimento ao consumo de bens, cujo grande salto ocorreu naturalmente durante a pandemia, mantendo essa tendência depois.




Acredito que os americanos são únicos nesse quesito; não existe população no mundo que goste mais de fazer umas comprinhas do que os americanos. Acho que a menção na moeda "In God we Trust" não é por acaso; faz parte do pacote de confiança. Minha experiência mostrou que não é uma boa aposta. We Love America – eles naturalmente! Hahaha...

No post valeu-frase-popular fiz os seguintes comentários sobre a Nasdaq100: ... "Tudo indica que a Nasdaq100 caminha para o objetivo de cerca de 18.200. Hoje decidi arriscar uma compra na abertura a 17.050 visando esse alvo, o stop loss inicial é 16.800. Peço para os leitores ficarem de olho, pois se tudo der certo vou apertando esse último sempre que possível. Assumo que é um trade arriscado, mas...."




Fui apertando o stop loss durante a semana de tal forma que garante um lucro caso a bolsa recue. Embora a Nasdaq100 ainda tenha um percurso para atingir o objetivo segundo minha contagem, o mesmo não é o caso para o S&P500 que já está batendo no limite. A cada dia que passa, o cenário de altas mais expressivas fica mais provável. O nível que precisa ser acompanhado na nasdaq100 fica entre 18 mil / 18,2 mil. E caso ultrapasse esses patamares, vou cuidadosamente estudar o outro cenário.




Um dos leitores que se coloca anônimo surfou a alta da bolsa, mas resolveu sair. Num de seus comentários mais recentes disse: "O mercado está bem bolhudo. A título de exemplo, NVDA ganhou incríveis U$ 500 bi (mais de 10 vezes sua receita anual. rsrs) de novembro para cá. 50% de alta em dois meses e meio, em uma empresa trilionária! O caso dela não é isolado. O mercado simplesmente ignorou o dado péssimo de inflação de dezembro, com uma reação medíocre. Estou impressionado com essas altas, que lembram períodos de bolha, em plena era de inflação e juros altos".

Minha resposta: "Esta é a razão que uso a Análise Técnica; mais importante do que eu acho é o que o mercado acredita"...

Tudo que ele observou é verdadeiro com uma visão fundamentalista; tenho quase certeza de que se eu usasse essa ferramenta não estaria com posição no mercado; pior ainda se estivesse vendido. Em relação ao leitor, não me confidenciou que havia liquidado sua posição, mas pelos comentários fica evidente, e sempre que isso ocorre – sair da posição, imediatamente nos tornamos "vendidos", esperando que a bolsa caia. Essas sensações são do ser humano; queremos "receber o título de vitoriosos", faz bem para o ego. O perigo é não se tornar torcedor.

Ao usar a análise técnica, essa responsabilidade não deve existir, afinal, acertar literalmente no bumbum da mosca só por sorte. As explicações devem ser sempre baseadas nos gráficos e na nossa interpretação deles. Não é fácil separar, pois continuamente achamos alguma coisa. É sempre um treinamento contínuo.




O SP500 fechou a 4.890, sem variação; o USDBRL a R$ 4,9168, sem variação; o EURUSD a € 1,0850, com alta de 0,12%; e o ouro a U$2.017, sem variação.

Fique ligado!

Comentários

  1. David, você tem razão. Boa parte do meu "choro" é por conta de estar fora do mercado. Eu encerrei a posição no final do ano passado. Dei sorte pq escapei da correção ( a compra foi alavancada) que veio no inicio do ano. Fiquei apenas monitorando o mercado por uma oportunidade de venda. Tentei faze-la na congestão entre 11/01 e 16/01, com stop bem curto, mas não deu certo obviamente. Não opero com base em fundamentos, me guio com base numa estratégia "quant" baseada em análise técnica, porém por meio da mesma eu deveria estar comprado em NVDA e CRWD, o que me recuso nesse momento. Invoco meu direito de refutar a estatística, em função de estar vivendo a história.

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    1. desculpe a demora para responde só vi hoje seus comentários - o Blogspot não me avisa! Em relação a recusa de comprar a NVDA e CRWD entendo e não recomento a ninguém fazer algo em que não se sinta confortável. A uncia coisa que poderia acrescentar é que nessas situações, e considerando que usa conceitos técnicos, se você não compra por teimosia (não entrou antes) ou por real convicção. Se for a última esquece essas ações e parte para outras

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