O post do Milhão #S&P 500

Chegamos lá, inacreditável que um sonho/desejo se realizou. O Mosca completou 1.000.000 de visualizações. Fui buscar o primeiro post publicado no dia 26 de agosto de 2011, há praticamente 14 anos. Como tudo na vida, a evolução é uma condição necessária em qualquer atividade.

Atingir a marca de 1 milhão de visualizações não me transforma. Apenas confirma. O Mosca não nasceu com meta de audiência. Nasceu da necessidade de pensar em público, provocar, anotar o que leio e transformar ruído em argumento. Um exercício de disciplina e curiosidade que virou rotina — e a rotina virou identidade.

Foram mais de 3.300 posts publicados desde 2011, sem pular um único dia útil – com exceção das férias, é claro. Atravessamos crises, bolhas, pandemias, eleições, guerras e euforias. O que nasceu como diário intelectual virou um centro de gravidade para leitores que procuram melhores explicações para os fatos.

Quem acompanha sabe: o Mosca não é um produto de marketing. Não faz concessões e diz o que pensa. E sempre foge do lugar-comum e da análise rasa que infesta grande parte do noticiário econômico.

🧮 Os Números do Mosca

Entre os mais de 3 mil textos publicados, alguns se destacaram. O campeão absoluto de visualizações foi o post “Tutti buona gente”, sobre a tragédia da Chapecoense, com 4.327 acessos. Em segundo, “Onde está Wally” (2.437) e “Faltam 12 dias” (2.204). Em semanas normais, a média atual gira entre 5 e 6 mil leituras. Nada mal para um blog sem patrocínio, sem algoritmo empurrando e sem jabá institucional.

Mais surpreendente: 48% dos leitores vêm dos Estados Unidos. O Brasil aparece em segundo lugar, com 33%. E os demais se espalham entre Europa, América Latina e Ásia. O Mosca é mais cosmopolita do que jamais imaginei.

💼 E os trades? Valeram a pena?

Comecei a sugerir operações a partir de 2016, sempre com lógica clara, contexto técnico e entrada e saída definidas. Nunca vendi fórmula mágica. Nunca incentivei alavancagem irresponsável. Apenas compartilhei o que faria — e fiz.

Os resultados falam por si. O acumulado ao longo dos últimos 9 anos e meio foi de 2.325%.

A disciplina de registro foi rigorosa: tudo anotado, tudo visível. Não há edição posterior. Não há 'veja bem'. O que foi sugerido, está documentado.

O Mosca nunca teve como objetivo 'estar certo', mas sempre o de acertar com método. Aprender com os erros. Ajustar a rota. Desconfiar de narrativas fáceis. E pensar com a própria cabeça.

A disciplina compensa.

📈

🧠 Conteúdo e Agradecimentos

Desde o início, a estrutura do post é clara: análise macroeconômica no início, análise técnica no final. Com o tempo, o uso da Bloomberg se consolidou como fonte primária, especialmente os artigos de opinião. Entre os autores, John Authers é leitura obrigatória. Também recorro ao Wall Street Journal e a analistas independentes que às vezes enxergam mais longe que os grandes veículos.

Mais recentemente, passei a usar IA (ChatGPT e Grok) para ganhar tempo. O conteúdo continua sendo meu — o pensamento é meu —, mas a IA ajuda a organizar, revisar e criar os cartoons que se tornaram marca registrada do Mosca.

Falando em marca: a presença constante de Alberto Dwek como editor, revisor e parceiro de jornada merece destaque. Sem ele, muitos textos não teriam o mesmo rigor — nem a mesma precisão. A ele, meu muito obrigado.

🙏 Aos leitores

Meu muito obrigado. Aos que acompanham desde o começo. Aos que chegaram agora. Aos que compartilham, criticam, sugerem, perguntam. Vocês são parte dessa construção. O Mosca é meu, mas a jornada é coletiva.

Atingir 1 milhão de visualizações é só mais uma etapa. O que importa é seguir escrevendo — e, com sorte, seguir sendo lido.

 

Análise Técnica

A vida continua... No post “muitos-gatos-no-telhado” fiz os seguintes comentários sobre o S&P 500: “Nesta semana, a proximidade do objetivo é ainda mais diminuta, meros 0,5%, não restando outra coisa a fazer. Resolvi colocar o gráfico com janela de 2 horas, que contém o detalhamento das minhas contagens de onda”

Toda vez que observo a alta que ocorreu desde abril, fico em dúvida sobre a contagem adotada — não tem nada de errado em relação a Teoria de Elliot Wave, mas é uma evolução “estranha” embora seja uma onda 5 vermelha (não visível no gráfico). Vamos em frente: neste cenário, provavelmente _— porque ainda é cedo para assumir essa hipótese —, a onda 4 azul está em andamento; sendo assim, a bolsa poderia recuar até 6.114 (- 3,5%) ou 5.920 (- 6,5%). Acima de 6.430, o jogo continua. Aguardamos para qualquer posicionamento, mas fique de olho no Mosca para uma eventual sugestão de compra.

O S&P 500 fechou a 6.299, com queda de 0,49%; o USDBRL a R$ 5,5061, com alta de 0,15%; o EURUSD a € 1,1573, sem variação; e o ouro a U$ 3.379, com alta de 0,18%.

Fique ligado!