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Dia D

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Hoje é o dia D para o câmbio, ontem o Presidente do BC deu algumas declarações sobre a política cambial que pretende adotar, e sinceramente não disse nada de novo, apenas reforçou as ações tomadas nos últimos meses, que foram: a) Câmbio abaixo de R$ 2,00, só embaixo de seu cadáver; b) Se subir muito atuará vendendo dólares, e mais intrigante c) O câmbio é flutuante, é mesmo? Mas o  importante hoje é saber se ele vai atuar ou não, é isto que o mercado vai testar. Pela manhã o BC anunciou a rolagem dos contratos de swap, sem entrar na tecnicidade deste contrato, ele renovou uma operação antiga, e se isto foi suficiente para o dólar recuar de R$ 2,1168 para abaixo de R$ 2,09, acho que não vai ser desta vez que o real vai romper aquele número fatídico de R$ 2,105, abrindo a possibilidade de mais um retorno ao níveis de R$2,00.  Sr. mercado, decepcionante! A minha leitura é que o BC deixa aberta a porta para uma nova rodada de desvalorização do real mais a frente, tecnicamente

Thanksgiving

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Hoje é dia de Thanksgiving nos USA e os mercados permaneceram fechados, enquanto os americanos estão reunidos com suas famílias,  nada vai acontecer de muito importante nos outros mercados. Vou aproveitar para apresentar um assunto que aponta para mudanças da sociedade americana. Nos USA quem não tem um carro? Veja o gráfico abaixo a quantidade de milhas rodadas nas estradas, é visível que desde 2008 houve uma mudança. Nos últimos 5 anos, este parâmetro se encontra mais ou menos estabilizado, quebrando a tendência crescente apresentada no passado, observe também que nos períodos em que a economia esteve em recessão (azul) permanecia estável para logo em seguida voltar a crescer. Você pode estar se perguntado o que mudou, foi o preço da gasolina? Estão usando os carros de uma forma mais eficiente? Envelhecimento da população? A resposta é um pouco de tudo, os preços da gasolina estão mais caros hoje que no ano passado, a população está envelhecendo e o padrão de milhas

2013 está chegando

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Depois de alguns dias parcialmente desconectado dos mercados estamos de volta, e com a proximidade do final do ano, que diga-se de passagem não foi nada agradável, novas previsões começam a surgir. Como vocês sabem, eu criei uma sigla para o ano de 2.012, D de disciplina, F de flexibilidade, P de plano de ação e H de humildade, não fiz ainda uma contabilidade do ano, mas se tem algo que o mosca acertou, foi prever muita dificuldade neste ano que termina, mas vamos deixar este assunto mais para o final do ano. Uma grande corretora Japonesa, Nomura Securities, já fez sua colocação: 2013 será um ano de crescimento baixo, seus argumentos se resumem a: 1.        Resquícios do estouro da bolha em 2007- A continuidade da baixa performance dos mercados desenvolvidos são as repercussões remanescentes do estouro da bolha de crédito, há 5 anos. As famílias, empresas e o setor financeiro são temas que se apresentam em muitos países, o que vem limitando a alavancagem no sistema. 2.

Direto ao ponto

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Hoje vamos direto ao ponto, afinal estamos às vésperas de um feriadão, o último do ano, e imagino que a cabeça está voltada aos preparativos. A foto que encontrei para o post de hoje é sugestiva, e tem uma relação com o nosso logo, só que o alvo não é  a mosca e sim um homem! Se passou pela sua cabeça que nós queremos acertar o adversário, talvez esta seja a dura realidade desta área, pois o que uma pessoa ganha, a outra perde! Sorry assim é a vida, e desde que não seja nós e nem saibamos que está na outra ponta, vamos em frente. Antes de começar, vale observar que a Europa está integralmente coordenada em manifestações contra o plano de austeridade. Espanhóis, Portugueses, Gregos, Franceses e outros estão nas ruas. Opa, esqueci dos Alemães? Não, eles não saíram às ruas, afinal não tem motivos. Eu venho observando que o real nestes últimos dias tem colocado uma “pulga atrás da orelha” em quem acreditava que entre R$ 2,01 e R$ 2,05, era bater em morto, podia operar nos extr

Scrooge McDuck

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Duvido que alguém não tenha lido as histórias do Tio Patinhas quando era criança, podem me chamar de saudosista, talvez eu seja mesmo, mas para o assunto de hoje ele é o personagem que mais se encaixa. Se eu tivesse que apontar duas de suas características seriam: Ser"pão duro" e mergulhar em seu cofre-forte lotado de moedas. Fale a verdade, você já teve vontade de mergulhar numa piscina similar! Hahahahah.... Seu nome em Francês é Scrooge McDuck. O ECB, comandado pelo super Mário, anunciou que faria o possível e o impossível para salvar o euro, e para tanto liquidez não seria problema, era só passar no caixa. Acontece que os Bancos levantaram montanhas de dinheiro, dando em garantia títulos de dívida dos países europeus e ao invés de emprestar este recursos, estão depositando de volta no ECB, veja figura abaixo. Embora o incremento esteja desacelerando, neste último trimestre cresceu 3% em relação ao anterior, o esperado é que estivesse caindo pois só assi

Sinal Verde

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Hoje vamos falar do SP500, no post Obama +4  eu mencionei que caso este índice quebrasse o nível de 1.420, eu teria que refazer minhas análises. Pois bem foi o que aconteceu na semana passada após a vitoria do Presidente Obama. Depois de estudar seu comportamento neste final de semana, vislumbro duas possibilidades : Uma queda adicional de aproximadamente 10%, ou uma grande queda até níveis muito mais baixos que você possa imaginar, e que neste momento não quero nem adiantar.  A razão está baseada em dados técnicos como vocês já bem sabem, entretanto a situação política nos USA, com o embróglio dos impostos e resultados anunciados das empresas decepcionando, dão um pano de fundo para estáaprevisão. Alem disso vejam abaixo dois gráficos interessantes, comparando o SP500, inicialmente o acompanhamento deste índice em três momentos de pico e em cada um deles uma ação ícone teve um movimento parabólico ( Microsoft, Petrochina e Apple, nesta sequência), em seguida a comparaçã

Superávits Primários

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Bem vocês já sabem que eu sou fã incondicional do brilhante economista Dr. Affonso Celso Pastore, quando trabalhei no Deutsche Bank tive o privilégio de conviver com ele e pude notar o seu extenso e equilibrado conhecimento da matéria. Eu estou republicando uma matéria sua, inserida no Estadão de hoje, onde explica de uma forma simples, e calcula, o custo dos inúmeros subsídios que o Governo está aplicando na economia. Os principais são na redução de impostos, juros praticados pelo BNDES e Bancos públicos e o "tabelamento" disfarçado do cambio. Sobre este último queria acrescentar que venho advogando a possibilidade de o dólar subir dentro em breve  banda-fantasma , mas me entendam bem, se acontecer seria pelo mal motivo, onde um movimento de aversão ao risco vindo do exterior, causaria uma fuga generalizada para o dólar. Esta situação implicaria uma piora da atividade econômica. Se isto não acontecer, a hipótese levantada pelo Prof. Pastore, de elevação das compras pelo