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Barbeiragem econômica

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O FMI publicou um estudo mostrando como o nível das dívidas atuais encontram-se em níveis extremos. Esse alerta enfatiza que nessas situações qualquer desando na economia cria um potencial risco da estabilidade. O momento atual, com um crescimento mundial em sincronia, seria indicado para que os governos implementassem um programa na redução de sua dívida. Veja a seguir, os principais assuntos desse estudo.   A dívida global atingiu um novo recorde de U$ 164 trilhões em 2016, o equivalente a 225% do PIB global. Tanto a dívida pública quanto a privada aumentaram ao longo da última década. A elevada dívida torna o financiamento do governo vulnerável a mudanças repentinas no sentimento do mercado. Também limita a capacidade do governo de fornecer apoio à economia no caso de uma crise econômica ou financeira. Os países devem usar a janela de oportunidade proporcionada pelo crescimento econômico para fortalecer o estado de seus assuntos fiscais. O Monitor Fiscal publicado em a

A China não para

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A economia chinesa cresceu 6,8% no primeiro trimestre, mais do que era esperado, contrariando as expectativas de desaceleração, embora a queda nas exportações e a produção industrial possam se tornar um obstáculo nos próximos meses. O ritmo de crescimento correspondeu à taxa do trimestre anterior e confundiu as previsões de alguns investidores e analistas de que, a economia desaceleraria no início deste ano em meio a uma redução da dívida do governo, com uma diminuição dos investimentos em propriedades, infraestrutura e fábricas. As vendas no varejo mantiveram-se particularmente bem, subindo 9,8% no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior As exportações, inesperadamente fortes nos primeiros dois meses do ano, juntamente com o consumo doméstico resiliente e a produção industrial, ajudaram a elevar o crescimento. E, até agora, as tensões comerciais entre Washington e Pequim tiveram pouco impacto sobre a China, apesar de algumas autoridades e economistas estar

Em quem votar?

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Estamos a 6 meses das eleições e nem sabemos ao certo quais serão os candidatos. Com a prisão do Lula, parece que esse possível candidato já era, embora o PT lute com todas as forças para que ele continue, mesmo atrás das grades. Agora que situação esdruxula se ele ganhar, seria um desastre ao cubo, como se diz no jargão dos engenheiros. O melhor foi o argumento dado essa manhã pelos políticos desse partido para que Lula fosse libertado. Ao se referirem a última pesquisa publicada, onde Bolsonaro aparece com 25% de intenção de votos. Sugerem que seria melhor ter Lula como candidato, pois Bolsonaro poderia ganhar. Será que esqueceram de avisar que a maioria da população não quer o Lula? E mesmo assim, esse seria um argumento válido para soltar um bandido? Talvez o que se possa responder com certeza é em quem eu não vou votar. Veja a seguir minha lista: Ciro Gomes – Um candidato de esquerda desequilibrado e com ideias retrogradas, capaz de qualquer loucura. Um perigo.

Somos a ovelha negra

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Toda família tem um filho, tio, ou parente que foge à regra. Sem entrar no mérito do por que, a verdade é que esses elementos acabam atrapalhando o bom desenrolar das relações. Se você acha que é exceção, podem procurar em sua família que encontrarão. O Brasil está inserido dentro dos países emergentes, e está entre as três maiores em termos econômicos, ou seja, tem um bom peso. AS ações das empresas emergentes estão tendo um desempenho melhor que as dos principais países desenvolvidos, como os EUA e Europa. O material apresentado mais abaixo mostra esses principais números e motivos. Acontece que estamos saindo de uma longa e profunda recessão, que supreendentemente, causou poucos estragos. Agora entramos numa lenta recuperação, mas que ainda é muito inferior à de nossos pares. A boa notícia é que boa parte do roubo que existia aqui, promovido de forma institucional pelo PT, está sendo desmontado. Teremos eleições em breve, e seria de se esperar que os candidatos da

Missão cumprida

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A medida da inflação pelo CPI caiu 0,1% no mês passado em relação a fevereiro, e 2,4% em 12 meses. Os preços básicos, que excluem alimentos e energia para melhor capturar a tendência da inflação, subiram 0,2% no mês e 2,1% no ano. O objetivo traçado pelo Fed de 2%, pode estar chegando mais cedo do que os formuladores de políticas do Fed esperam. A Ata da reunião de política monetária do mês passado, divulgada na quarta-feira, mostrou que o banco central está mais confiante de que a inflação atingirá sua meta, mas provavelmente somente no próximo ano. O Fed tem como meta a inflação anual de 2% - medida pelo PCE - para garantir que a economia cresça a um ritmo saudável, sem superaquecimento. Esse índice subiu 1,8% no ano até fevereiro, com os preços do núcleo subindo 1,6%. Porém o dado a ser publicado no final de abril já deverá atingir esse patamar. Um mercado de trabalho restrito e o aumento da renda das famílias, estão permitindo que as empresas aumentem os pre

E se der errado?

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As manchetes desta semana foram todas sobre guerras comerciais - reais ou imaginárias. Mas a resposta dos economistas tem sido em grande parte otimista: o próprio crescimento global parece estar se mantendo bem. Será mesmo? Os mercados de commodities - e a indústria global - estão começando a enviar alguns sinais preocupantes. Embora a produção na maioria das grandes economias ainda esteja em expansão, o ritmo desses ganhos diminuiu notavelmente nos últimos meses. Enquanto isso, as principais commodities industriais, como cobre e alumínio, também começaram a cair no final de 2017, bem antes de as preocupações comerciais começarem a assustar os mercados. A implicação: a forte recuperação global da indústria, evidente desde o final de 2016, já pode ter - ou estar próximo - do pico, seja ou não verdadeira guerra comercial. A desaceleração da China tem sido evidente há meses. Apesar de um modesto aumento após o ano novo chinês de fevereiro, o índice oficial PMI d

Empurrando com a barriga

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O Presidente Chinês resolveu dar uma cartada inesperada. Todos estavam aguardando aonde iria terminar essa guerra iniciada por Trump no campo comercial. Nos últimos dias, a cada movimento de um lado correspondia uma reação do outro, como num jogo de pôquer onde um jogador vai subindo a aposta do outro. Xi Jinping, prometeu às empresas estrangeiras maior acesso aos setores financeiro e manufatureiro da China, prometendo o compromisso de Pequim com a liberalização econômica em meio a crescentes tensões comerciais com os EUA. Em um discurso que as autoridades consideraram importante, Xi disse na terça-feira que os planos estão em andamento para acelerar o acesso ao setor de seguros, expandir o escopo de negócios permitido para instituições financeiras estrangeiras e reduzir tarifas sobre automóveis importados e limites de propriedade para estrangeiros. "Em um mundo aspirante a paz e desenvolvimento, a mentalidade da Guerra Fria e da soma zero parecem ainda mais fora