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Semana da dupla #usdbrl

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  O Banco Central Brasileiro, assim como o Fed, realiza sua reunião de política monetária nesta quarta-feira. O primeiro, ainda no processo de subir as taxas de juros mais para satisfazer o desejo do mercado do que por estar ele mesmo convencido dessa necessidade; o segundo, para analisar se já chegou a hora de pelo menos pensar no que fazer com os juros, embora antes disso tenha que reduzir a compra de títulos — o Tapering.   O Fed estabeleceu alguns objetivos relativos ao emprego, de certa forma estranhos à política monetária, que julgo difícil de atingir através da taxa de juros ou da injeção de moeda. Um artigo de Matthew Boesler na Bloomberg e outro revela essas métricas. Quando os formuladores de políticas do Federal Reserve se reunirem esta semana para discutir a recuperação econômica dos EUA da pandemia, eles verão um mercado de trabalho que está melhorando em um ritmo mais rápido para alguns do que para outros. O painel de indicadores usado pelo presidente do Fed Jerome

Dica do "entendido" #nasdaq100

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  O lítio pode ter várias utilidades muito distintas. Vou começar pela menos importante para nós do mercado (a não ser que se tenha algum dos distúrbios descritos a seguir): é usado para tratar e prevenir episódios de mania (humor frenético e anormalmente animado) em pessoas com transtorno bipolar (transtorno maníaco-depressivo, uma doença que causa episódios de depressão, episódios de mania e outros estados de humor anormais). O lítio está em uma classe de medicamentos chamados agentes antomaníacos. Mas além dessa utilidade, o íon de lítio é usado na maioria dos veículos híbridos e totalmente elétricos, a nova onda mundial de preservação da natureza. Ao se inteirar do assunto, um investidor menos avisado vai direto ao mercado e compra ativos relacionados à evolução dos preços dessa commodity — afinal, a demanda deverá explodir nos próximos anos. Essa é uma atitude que ocorre com todos nós, impulsionados pela era de superficialidade que vivemos, onde se sabe pouco de muita coisa.

Saiu! #eurusd

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  O resultado do nível da inflação tão esperado ultimamente foi publicado pela manhã. A variação mensal ficou em 0,6%, empurrando para 5% a.a. em 12 meses, a maior alta desde 2008. Excluindo os itens voláteis (será que os outros viraram voláteis?), alimentos e combustíveis, a alta foi de 3,8% em 12 meses, a maior desde 1992. Os fortes gastos dos consumidores com mercadorias, em parte impulsionados pelo estímulo do governo, levaram a crescentes atrasos nos pedidos e a estoques enxutos. O levantamento das restrições pandêmicas, o aumento das vacinas e uma onda de atividade social estão se traduzindo em mais demanda de serviços — outro propulsor da inflação. A questão com que economistas e investidores estão lutando é se esses fatores terão um impacto temporário na inflação, como o Federal Reserve espera, ou se eles se tornarão mais arraigados em um cenário de apoio maciço à política fiscal e monetária. O índice para veículos novos subiu 1,6 % em maio, seu maior aumento em um mês

Sem destino #ibovespa

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  Venho observando nas últimas semanas um movimento que me deixa intrigado. Uma quantidade enorme de recursos está sendo depositado no Fed pelos bancos rendendo 0%, nem um centavo a mais! Para que vocês tenham uma ideia, o montante atingiu U$ 0,5 trilhão. Um artigo publicado de Peter Coy na Bloomberg comenta sobre esse assunto. Você poderia pensar que o Federal Reserve teria dificuldade em atrair fundos oferecendo uma taxa de juros de 0,00%, e por muito tempo isso foi verdade. Afinal, por que não ganhar nada com seu dinheiro quando há Bitcoin e AMC Entertainment Holdings Inc. e madeiras e casas em Boise? Em muitos dias no ano passado e no início deste ano não houve interessados. A partir de abril, porém, o juro zero começou a parecer interessante para certos investidores com muito dinheiro nas mãos. A quantidade de dinheiro que eles colocaram no overnight do Fed a 0,00% cresceu do nada para alguns milhões e para bilhões e, em 8 de junho, US $ 497,4 bilhões. É o maior volume de tod

De novo! #SP500

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  Por mais que todos estejamos cansados com o assunto inflação, como eu havia mencionado antes, ele estará no noticiário por um bom tempo. Esta semana na quinta-feira teremos o anúncio do CPI americano. O mercado espera uma alta de 0,5% no mês de maio e 4,7% em 12 meses, refletindo a alta nos preços dos alimentos e pouca variação na energia. A projeção mensal do núcleo de inflação reflete a força da reabertura em passagens aéreas, preços de hotéis e preços de recreação. Além disso, fortes leituras mensais em carros usados (+ 6%) e carros novos (+ 0,5%), refletindo interrupções na cadeia de suprimentos e escassez de microchips. Por outro lado, existem outras análises que levam a resultados bem mais elevados, como a publicada pelo Banco Nordea que aponta o risco de o CPI atingir o nível de 7% a.a. Caso se materialize, deixará os investidores preocupados com a promessa do Fed de manter os juros estacionados em 0% por muito tempo. Por enquanto, desde março o mercado tem permanecido cal

Acelerando movimentos #usdbrl

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  Será que os mercados estão adquirindo uma nova dinâmica, onde as quedas mais profundas terão recuperações mais rápidas do que costumava ocorrer, como a última ocasionada pela pandemia no ano passado? Um artigo publicado por Michael Batnick questiona essa hipótese levantada por um colega Bem Carlson. Vejamos seus argumentos: Lembra quando levava uma hora para baixar uma música? Lembra quando levava 6 meses para um filme ir para DVD? Lembra quando os mercados de baixa duravam mais de alguns meses? Tudo se move mais rápido hoje em dia, especialmente os mercados financeiros. Estamos vendo as ações subirem, caírem, subirem e caírem novamente em questão de meses. Ben Carlson acha que este é o caminho daqui para frente. Ele acha que o que vimos em 2020 é a regra, em termos da rapidez com que as ações caíram e depois se recuperaram. Mercados prolongados de baixa, diz ele, podem ser coisa do passado. Ele está basicamente dizendo que o risco não pode ser eliminado, mas pode tomar forma

Canja de galinha

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Como havia mencionado o post de hoje será bastante reduzido - day off! Hoje foi publicado os dados de emprego dos EUA, e o mercado estava nervoso com a possibilidade de um resultado expressivo. Foram criados 559 mil novas vagas, um resultado inferior a media esperada de 650 mil. Já a taxa de desemprego caiu para 5,8%, mais por conta da diminuição do Participation Rate que pela volta de pessoas ao mercado de trabalho. O mercado gostou, pois é, melhor canja de galinha do que vatapá, evitando que o Fed seja obrigado a subir os juros mais cedo. Pois, é melhor menos que mais na visão dos investidores que estão preocupados somente com aquilo - Inflação! O SP500 fechou a 4.229, com alta de 0,88%; o USDBRL a R$ 5,0440, com queda de 0,65%; o EURUSD a 1,2165 com queda de 0,45%; e o ouro a U$ 1.889, com queda de 1%. Fique ligado!