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Ai ... aí ...ai, está chegando a hora! SP500

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  Posso dizer que já tenho uma certa — certa? — intimidade com os leitores, durante esses 10 anos juntos já compartilhei diversas angústias e dúvidas que tenho. Essa forma de escrever não é exclusividade do Mosca , me espelhei num grande gestor de Wall Street, Bill Gross, considerado king of bonds que iniciava seus relatórios com suas experiências pessoais. Quando chega o final de ano fico muito incomodado — afinal, os leitores querem saber o que o Mosca prevê para o próximo ano. Não gosto de eventos com data marcada; por que a previsão feita no final de cada ano seria melhor que a feita dia 07 de março? Eu desisto de fazer qualquer previsão para 2022, pois a primeira que me vem à mente é quem será o novo presidente brasileiro. Reservo a última semana do ano para as visões técnicas com um quadro de mais longo prazo, em conjunto com o tema para 2022 que já tinha adiantado: Inflação 2.0 Esse será o tema que ainda irá polarizar o próximo ano, e principalmente comprovar se o espa

DeFi ... nhando! #bitcoin #Ibovespa

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  Acabei não comentando sobre o tombo do Bitcoin no final de semana. Independente da minha opinião sobre as criptomoedas, disciplinado que sou, me baseio pela análise gráfica para fazer minhas previsões. Afinal, se tiver mais compradores, eles não irão perguntar para o Mosca , devem ter seus motivos. No post publicado em 15 de outubro  o-mercado-e-soberano , fiz os seguintes comentários sobre o bitcoin: ...” Ainda não posso descartar uma correção que deveria ocorrer em algum ponto destacado no retângulo abaixo entre U$ 63 mil/U$ 72 mil, para em seguida voltar a cair atingindo entre U$ 32 mil/U$ 29 mil” ... A máxima de U$ 69.000 (redondo!) foi atingida em 9 de novembro, ficando dentro do intervalo apontado no retângulo acima. Desta forma, quem segue o Mosca não deveria ter comprado durante esta alta. Não vou atualizar hoje o bitcoin, fica para uma outra data, já que não pretendo sugerir nenhum trade em criptomoedas, apenas sugestões. O que significa DeFi?   ‎ O Financiamento Desce

Powell YOU have a problem #usdbrl

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  A tão difundida frase “Houston, we have a problem”, dita pelo astronauta Jack Swigert durante a viagem da Apollo 13 à Lua em 11/04/1970, pode ser parafraseada em função de observações técnicas que notei nos títulos de 10 anos americanos. Mas antes de entrar nesse assunto, um artigo publicado por Mohamed El Erian no Project Syndicate comenta a mudança de postura do presidente do Fed, Jerome Powell. Essa caracterização inicial da inflação [como transitória] no início deste ano era compreensível. De março a maio, em particular, fortes efeitos básicos estavam em ação, porque a inflação no período anterior havia sido suprimida pelo bloqueio da economia global em resposta ao COVID-19. Além disso, os formuladores de políticas esperavam que os mercados resolvessem rapidamente o descompasso inicial entre uma demanda robusta e uma oferta atrasada à medida que a economia continuasse a se abrir. ‎ ‎ No verão, ficou claro para alguns de nós que tais fatores transitórios estavam sendo acompanh

Cuidado com as dicas #nasdaq100

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  Investir numa carteira de ações é muito difícil, investir na bolsa é mais fácil. Nem sempre todas as ações sobem quando a bolsa sobe — ao contrário, a grande maioria perde para o índice. Ben Carlson, em seu site A Weath Of Common Sense , publicou um artigo sobre esse assunto. Embora seja sobre a bolsa americana, o princípio é valido para qualquer outra. ‎ Um leitor pergunta:‎ ‎ H á alguma maneira de dizer quando uma a çã o provavelmente atingiu sua máxima, se n ã o definitiva, por um ‎‎ tempo bem longo? Por exemplo, a GE atingiu sua máxima histórica no ano 2000, e desde então, tem tido em um longo declínio. Quais são alguns sinais de que um investidor pode procurar que uma ação provavelmente tenha chegado tão alto quanto jamais vai chegar de novo? ‎ ‎A General Electric é um exemplo maravilhoso aqui. O preço era de 480 dólares por ação na virada do século:‎ Agora est á abaixo de cem d ó lares, o que significa que o pre ç o das a çõ es caiu 80% do pico. ‎ ‎Esta é uma notáv

Powell abre o jogo #ibovespa

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  Ontem Powell surpreendeu o mercado com suas revelações em seu testemunho ao congresso americano. O mercado, assolado pelas notícias da Omicron, não sabe como reagir a essa nova mutação do vírus. Powell acabou revelando que tem a mesma opinião de diversos colegas de que o Fed deveria antecipar seu enxugamento. A primeira reação foi a queda nas bolsas e a alta nos juros, mas está agora de forma diferente, como será comentado mais adiante. Na Bloomberg, Lu Wang e outro comentam essa reação. ‎ O apetite de Jerome Powell por um enxugamento mais rápido do estímulo do Federal Reserve deu-lhe um papel que os mercados financeiros não veem desde 2018: um Hawk. ‎As ações caíram, as taxas de juros de curto prazo subiram e a volatilidade nas ações subiu na terça-feira, depois que o presidente do Banco Central alertou que a inflação elevada poderia justificar o fim das compras de ativos mais cedo do que o planejado. Embalado também pela ansiedade em torno do coronavírus, o S&P 500 sofreu s

Decisão arriscada #SP500

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  Durante minha vida profissional, já presenciei diversas situações de risco assumido por pessoas que não tinham a exata dimensão do que estavam fazendo ou acreditavam ser impossível acontecer o pior. Certa vez, quando estava na Linear, um investidor pediu para que eu calculasse a alavancagem que deveria assumir para obter um determinado retorno. Fiquei abismado: como aquele profissional podia pensar em tomar tal medida? Tentei explicar. A pergunta deveria ser exatamente a inversa, ou seja: dado o risco que se quer assumir, qual seria o retorno esperado. Acabei não o convencendo, pois ele queria porque queria, e num momento futuro de stress o prejuízo foi substancialmente superior. Mas não foi somente esse caso, inúmeros outros ocorreram e ocorrem, como relata Paul J Davies em artigo na Bloomberg. ‎ Já há muito dinheiro perseguindo poucos ativos e mesmo assim até os investidores mais sóbrios parecem prontos para adicionar ao problema.‎ ‎Calpers, o fundo de pensão de US$ 495 bil