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2022 Começou com medo #nasdaq100

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  O mercado, nestes primeiros dias do ano novo, começou com medo de tudo: medo da inflação americana estar fora de controle, medo do Fed apertar demais, medo de uma explosão da Omicron, medo da Rússia invadir a Ucrânia... Esses medos afetaram as bolsas ao redor do mundo. Mas no fundo o maior medo é que a bolsa tenha atingido o ponto máximo em virtude dos ganhos expressivos nos últimos dois anos. Sobre esse assunto, o articulista Michael Batnick publicou em seu site The Irrelevant Investor uma matéria que analisa dados do passado e questiona: e se os mercados continuarem subindo? ‎ Como você sobrevive a um mercado de alta?‎ ‎Normalmente, quando as pessoas falam sobre sobrevivência nos mercados, elas pensam em proteger o capital em um mercado de queda. Mas aguentar um mercado de alta de vários anos não é nenhuma moleza. Quanto mais tempo continuar, mais achamos provável que acabe. E sim, vai acabar algum dia, mas e se esse dia estiver muito longe?‎ ‎Dado o quanto os retornos têm

A fuga #bitcoin #eurusd

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O Mosca tem se esforçado em encontrar motivos para comprar bitcoin ou qualquer outra criptomoeda. Naturalmente tenho um viés contrário, pois desde sua existência há 10 anos não encontrei quase nenhuma. No ano passado, resolvi adotar uma postura mais pragmática e acompanhá-lo do ponto de vista gráfico — afinal, se sou adepto dessa ferramenta, tenho que ser agnóstico — entretanto até hoje não comprei nenhum real.   Mais recentemente, quando o presidente da Turquia, Recep Edorgan, resolveu assumir as ações de seu banco central, baixando a taxa de juros na marra. Com o nível adotado as taxa real ficou negativa. A moeda entrou em queda livre, fazendo a festa dos especuladores. Um país que apresenta altos níveis de inflação e reservas baixas é um paraíso para os especuladores, como diria um ex-sócio: “apostar contra é como bater um pênalti sem goleiro”. Ao ver sua moeda perder metade do valor num espaço de 75 dias, Erdogan resolveu adotar no Natal algumas medidas para estancar essa queda

O Paraíso #ibovespa

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  Em qualquer lugar do planeta, o Mosca poderia usar o mesmo tema para 2022. Não existe noticiário onde a alta de inflação não é apontada como um problema para os governos. O gráfico a seguir dá uma dimensão de como esse indicador saiu do controle. Um trabalho extenso elaborado pelo JPMorgan busca encontrar as mudanças ocorridas desde a eclosão da pandemia. Uma tendência importante que estamos monitorando: o aumento nos gastos com bens versus serviços que desencadeou a confusão na cadeia de suprimentos. Nos EUA e na Europa, já estamos vendo uma mudança de volta para serviços e o crescimento de estoque já contribuiu para o crescimento do PIB dos EUA no terceiro trimestre de 2021. Mas enquanto isso a pressão inflacionária está se ampliando. Essa é mais uma mudança de comportamento que pegou os mercados no contrapé. Durante os últimos anos os consumidores vinham substituindo a compra de jeans por telefone celular, e de repente eles mudaram radicalmente sua preferência, criando um ex

2022: Bumbum na parede #SP500

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  Diferentemente de 2021, o Mosca tem uma visão mais cautelosa sobre o ano em curso. Com uma perspectiva de queda das bolsas internacionais em algum momento do ano — provavelmente no segundo semestre —, todo cuidado é pouco nas posições. Caso ocorra o que estou esperando, este será um ano para testar o retorno dos trades que eu proponho. Mas, sempre que existem ameaças, existem também oportunidades. Hoje o post será sobre esse tema, mas antes de iniciar gostaria de enfatizar o risco que a China corre em função de sua política de Covid zero, infligindo lockdowns a partir do surgimento de uma nova onda, conforme relata o artigo de Nathaniel Taplin no Wall Street Journal. ‎ A China enfrentou com sucesso a variante Delta em rápida expansão em 2021, ‎ ‎mas a um custo alto‎ ‎. Medidas duras repetidas para anular surtos locais prejudicaram seriamente o setor de serviços, o consumo e o crescimento. Agora, uma variante ainda mais contagiosa está batendo na porta. Isso significa um impacto ain

Fake news #usdbrl

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  No último almoço de final de ano com meus amigos, fiz uma previsão para 2022. Ao invés de me aventurar no campo político e discutir quais as chances de A, B ou C, fui ao assunto que considerava de alta probabilidade: ao final de 2022, todos da mesa teriam contraído Covid. Fiz minha parte logo no primeiro dia do ano, quando o meu teste e o da minha família deram positivo. Eu tinha ficado “resfriado “alguns dias antes, mas achei que era só isso, pois já me sentia melhor. É uma sensação estranha, você fica procurando sintomas como se fizesse um scanner de seu corpo a cada x minutos, qualquer sintoma semelhante aos que ouvimos falar — e são inúmeros — , pronto: justifica a quarentena. Graças a Deus, ninguém passou mal, porém como nos encontramos fora da nossa residência tudo é mais difícil. Cadê o iFood ? Sim, existe um concorrente, o Pedidos Ya , mas perde de longe para os nossos. A regra aqui é restrita: não podemos colocar o pé fora de casa e ninguém entra por 7 dias. Vamos lá, la

2021: O ano sem memória

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O ano que está terminado ainda foi largamente impactado pela Covid, com períodos de relaxamento alternado por outros de maior temor. Parece ficar claro o que vários infectologistas diziam no começo da pandemia: o vírus vai permanecer ativo ainda por muitos anos. É notável como se observa a lei de Darwin na evolução do Coronavírus, a mais recente varainte o Omicron é altamente transmissível, porém muito menos letal. O vírus para sobreviver precisa de corpos humanos vivos a fim de manter o processo de mutação, por outro lado, se matar todas as pessoas ele morre também. Não sei se essa lógica se aplica nesse caso, mas parece fazer sentido. Imagino que os ciclos de medo e relaxamento devem continuar ocorrendo até que a ciência desenvolva algo mais definitivo, foi assim que aconteceu no passado. Enquanto isso, vamos aprender a conviver com o Coronavírus que deve ir perdendo importância. É bem provável que cada um de nós contraia em algum momento. Diferentemente da gripe, o Coronavírus r