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O litígio se intensifica #nasdaq100 # Bitcoin

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  Até pouco tempo atrás os EUA e a China viviam como um casal feliz, o primeiro concentrava a produção de seus produtos naquele país por ter um custo de manufatura inferior ao seu e o segundo comprava títulos do governo americano para financiar o seu déficit comercial gerado por essas importações. Tudo ia bem por décadas até que os americanos começaram a ficar desconfiados que a China pretendia passar uma rasteira. E assim no governo Trump começou o processo de divórcio com imposição de tarifas de importação, bem como restrições na venda de produtos para as empresas de alta tecnologia. A China reagiu na sequência e como o gráfico a seguir mostra, um modelo tarifário entre eles, diferente dos outros países, impactou o seu comércio. A exportação faz parte do motor de crescimento da China, durante os últimos anos buscou mudar essa tendencia visando um maior consumo interno, porém a cultura dos seus habitantes é voltada para poupança, frustrando essa estratégia pois precisava de esca

O lucro inexistente #Ibovespa

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  O filme AIR: A História por trás do Logo revela a inacreditável parceria entre o então novato Michael Jordan e o incipiente departamento de basquete da Nike, um verdadeiro divisor de águas no mundo dos esportes e da cultura contemporânea com a marca Air Jordan. Esta história retrata a arriscada aposta que definiu a trajetória de um time nada convencional, e o fenômeno das quadras que se tornaria o maior jogador de basquete todos os tempos. Por que esse assunto poderia interessar o Mosca ? Porque um outro jogador de renome no basquete internacional, Magic Johnson, recebeu uma proposta da Nike que recusou. Nick Maggiulli comenta o que aconteceu em seu site Of Dollars And Data . Vi recentemente uma entrevista de Magic Johnson onde ele fala sobre uma das escolhas financeiras mais importantes de sua carreira. Depois de vencer o campeonato da NBA em 1980, Johnson recebeu ofertas de patrocínio da Converse, Adidas e Nike. Enquanto a Converse oferecia mais dinheiro, Phil Knight, o chefe d

A recessão foi cancelada? #SP500

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  Hoje pela manhã, o banco Goldman Sachs reduziu para 15% a probabilidade de ocorrer uma recessão nos EUA. Dado minha vivência ao redor de economistas, acredito que a chance, na verdade, segundo esse banco e 0%, mas não vão se comprometer com um número tão radical melhor cover the ass caso algo saia errado. Seus argumentos para essa mudança são: “esta mudança reflete a continuação de notícias encorajadoras sobre a inflação, uma perspectiva favorável de rendimento real e a diminuição do fosso entre empregos e trabalhadores para um pouco acima do seu nível pré-pandemia. O Fed e seus pares do mercado desenvolvidos deverão reduzir as taxas em menos do que os mercados esperam, tanto porque a taxa neutra deverá fixar-se acima da norma pós-GFC como a atividade permanece resiliente”. Outro analista se pergunta se a recessão já ocorreu em 2022, pois por dois trimestres seguidos o PIB apresentou taxas negativas. Imagino que ele quisesse provocar o assunto, pois a queda do PIB é uma condição

Ex-post sempre dá certo #usdbrl

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  Hoje se comemora o Dia do Trabalho nos EUA. Como vocês sabem, em feriados americanos os mercados permanecem em banho-maria. A sensação de segurança ao se analisar dados do passado criam uma falsa expectativa desegurança. É muito comum estudos e gráficos que apontam evolução positiva de um investimento SE fosse possível retroagir no tempo. Esse apelo mexe com qualquer um, afinal investir é uma alternativa de risco e como tal é confortável ganhar – e ganhar bem sem risco. Essa percepção mais pragmática que enfatizo só vem com o tempo. Durante a existência do Mosca presenciamos momentos impensáveis até então, alguns marcantes como o período de juros negativos, ou que ocorreu com os contratos futuros de petróleo cujo valor de liquidação foi negativo – você recebia dinheiro para ficar com o óleo! Essas situações reforçaram ainda mais minha percepção que não existe nada sem risco, exceção: o falecimento um dia ou pagar impostos – principalmente nesse governo que jurou não aumentar o

Teimosia custa #Nasdaq100

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  Uma história trazida por Gregg Wolper da Morgnistar chamou minha atenção. O relato é sobre uma gestora de fundos de ações Oakmark que se encontra no mercado há mais de 30 anos e administra um montante de U$ 328 bilhões, ficou com as ações do Credit Suisse por 20 anos na carteira. Como poderão notar no texto, essa escolha propiciou lucro a seu fundo num determinado período, mas ele se agarrou a seus “fundamentos” que previam preços ainda maiores, porém, essas ações acabaram virando pó quando da venda desse banco ao UBS em março deste ano. Quando David Herro, gestor-chefe da Oakmark International OAKIX, vendeu a última das ações do fundo no Credit Suisse no início deste ano, não foi uma transação comum. Esta não foi uma aposta de barganha que ficou aquém. O Credit Suisse já foi um dos principais bancos suíços. Herro era dono dela há duas décadas. Durante grande parte desse tempo, ele foi um de seus apoiadores mais proeminentes. Muitas vezes, ele dava uma visão otimista do Credit Suis

Visão a perder de vista #ouro #gold

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  Ao analisar um gráfico sempre começo pelo longo prazo, de início quero saber se esse ativo está num movimento ascendente, descendente ou lateral. O objetivo e saber se o movimento é direcional ou se trata de uma correção. Com isso em mãos, olho em prazos mais curtos buscando eventuais oportunidades. Durante muito tempo acompanhava o mercado de moedas do G7 como foco principal, só nos últimos 5 anos mudei para acompanhar ações. Essas duas classes de ativos são muito diferentes do ponto de vista técnico, enquanto a primeira é cíclica – tende a movimentos não direcionais no longo prazo, a segunda é na maioria direcional. Como é de conhecimento eu uso a Teoria de Elliot Wave que é fractal, desta forma, dependendo do prazo de análise qualquer classe de ativo se enquadra no meu objetivo. A grande maioria dos leitores do Mosca devem ser brasileiros, embora boa parte do acesso ocorra nos EUA – essa é uma dúvida constante saber se são brasileiros ou americanos. Assumindo essa hipótese ‑