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Mostrando postagens de abril, 2025

Workaholic ainda é o padrão #IBOVESPA

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  As tarifas exorbitantes de 145% impostas por Trump à China estão golpeando duramente a economia chinesa, e os números de abril de 2025 mostram o estrago! O PMI manufatureiro caiu para 49, sinalizando contração, enquanto as encomendas de exportação despencaram para 44.7, o menor nível desde a crise da Covid em 2022. A grande incerteza é se a China conseguirá redirecionar seus produtos, antes voltados para os EUA, a outros mercados globais — mas o colapso nas exportações revela um cenário alarmante, com pouco tempo para ajustar rotas, se isso for sequer possível. Apesar da postura desafiadora de Xi Jinping, o impacto nas fábricas, que sustentam um terço do crescimento do país, pressiona Pequim a reforçar estímulos e, talvez, buscar um acordo com Washington. Enquanto a China responde com tarifas acima de 100% e restrições a minerais estratégicos, o custo é alto: projeções de crescimento para 2025 foram reduzidas a apenas 3.5%, bem abaixo da meta de 5%. Nos EUA, como destacou o Mos...

A Teoria aplicada na prática #S&P500

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  O experimento econômico de Donald Trump, ancorado nas ideias de Stephen Miran, está desestabilizando a economia global com uma velocidade que poucos anteciparam. Como o Mosca destacou, a economia americana estava em uma posição invejável: pleno emprego, inflação sob controle e PIB projetado para crescer acima de 2%. Mas, em vez de preservar essa vantagem, Trump optou por um salto no escuro, implementando tarifas agressivas que prometem reestruturar o comércio global, mas que, na prática, estão semeando incerteza e desordem. O plano, detalhado no estudo de Miran, “A User's Guide to Restructuring the Global Trading System”, é uma aposta arriscada que ignora o consenso econômico e desafia a lógica de mercados interdependentes. Este texto mergulha nas consequências imediatas dessas políticas, com base em relatórios recentes, e projeta os impactos que já começam a se materializar. Stephen Miran, um economista de 41 anos com formação em Harvard e passagem pelo Tesouro dos EUA, é a me...

O Clone é melhor que o Original #USDBRL

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  O Mosca, já apontava para o impacto das tarifas de 145% impostas por Donald Trump sobre importações chinesas, e as notícias recentes escancaram a dimensão do abalo. Embora bens de consumo sejam menos de 10% das importações americanas, limitando seu peso direto, a força bruta dessas taxas está reverberando nos preços e nas cadeias de suprimento com intensidade implacável. Reportagens da Bloomberg revelam o caos: embarques de carga da China para os EUA desabaram até 60% desde que as tarifas entraram em vigor no início de abril. Gigantes do varejo, como Walmart e Target, alertam para prateleiras vazias e preços em disparada, com economistas prevendo escassez “semelhante à Covid” até meados de maio. A Organização Mundial do Comércio estima uma queda de 80% no comércio de bens entre EUA e China, beirando o que o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, chama de “embargo comercial virtual”. As previsões de inflação sobem, e o humor dos consumidores despenca. A insistência do Mosca em mo...

O delírio de Michael Saylor #bitcoin #nasdaq100 #NVDA

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O mercado financeiro é uma selva onde a linha entre ousadia e insanidade é tênue. Mosca já viu “gênios” colapsarem sob suas apostas, e hoje aponta os holofotes para Michael Saylor, o CEO da MicroStrategy, cuja obsessão por Bitcoin repete os erros de Nagi Nahas, que quase quebrou a bolsa brasileira em 1989. Eu, como ex-tesoureiro que enfrentou Nahas, sei o preço da alavancagem sem liquidez. Para Mosca , Saylor é um lunático, e a nova Twenty One Capital só aumenta o risco dessa febre especulativa. Minha Luta com Nagi Nahas Nos anos 80, Nagi Nahas era uma lenda na Bovespa, um libanês carismático que movia mercados com apostas monumentais. Em 1989, ele lançou uma grande jogada: alavancou-se comprando ações à vista, índices futuros e opções, financiado por empréstimos a juros proibitivos. Nahas apostava que sua reputação e o frenesi da bolsa sustentariam o Ibovespa, rolando posições futuras para lucrar com a correlação entre ações e índices. Era um plano audacioso, mas frágil. Como t...

A insônia de Trump #EURUSD

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  Algo tirou o sono do presidente Donald Trump, e os mercados financeiros, em sua dança frenética, parecem refletir sua inquietação. Abril de 2025 está marcado como o mês mais volátil desde o colapso da Covid em 2020, com o S&P 500 oscilando em sete das últimas dez sessões com ganhos ou perdas de pelo menos 1%, conforme reportado pelo Wall Street Journal . Mas o que, exatamente, abalou o presidente a ponto de desencadear uma série de recuos em suas políticas? Aqui no Acertar na Mosca , desconfiamos que um movimento brusco do mercado — ou algo mais profundo — forçou Trump a uma meia-volta inesperada. Esta análise mergulha nessa desconfiança, explorando o que pode ter perturbado o presidente e como isso reverbera no cenário financeiro global. O Que Incomoda Trump? No Acertar na Mosca , levantamos a questão: o que poderia ter tirado o sono de Trump? Observamos uma série de reações abruptas do presidente: a reafirmação de Jerome Powell no comando do Federal Reserve, a sinalizaç...

O bode expiatório de plantão #IBOVESPA

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  Com sua habitual fanfarronice, Donald Trump tenta transformar Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, em bode expiatório para qualquer revés econômico. Ao criticar Powell por não reduzir as taxas de juros com a rapidez do Banco Central Europeu, Trump chegou a ameaçar demiti-lo, apenas para recuar, declarando, segundo o Wall Street Journal , que "não tem intenção" de afastá-lo. A intenção é clara: preparar o terreno para culpar o Fed caso suas políticas de tarifas, como os 145% sobre a China, precipitem a economia em uma crise. A estratégia de Trump tem menos a ver com política monetária do que com desviar as atenções. Ao acusar Powell de politizar o Fed em 2024 para favorecer Biden, ele agora o retrata como obstáculo à sua agenda, ignorando que foi ele quem indicou Powell em 2018. Conforme o WSJ , suas postagens em redes sociais e comentários, como chamar Powell de "Sr. Atrasado", visam minar a credibilidade do Fed, posicionando-o como responsável por qu...

A realidade da incerteza #USDBRL

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A economia, como ciência social que analisa a alocação de recursos escassos para satisfazer desejos ilimitados, é intrinsecamente vulnerável às oscilações do comportamento humano, muitas vezes irracional. Em um mundo onde a incerteza é a única constante, decisões políticas podem transformar otimismo em pessimismo em questão de semanas. O post de hoje captura essa volatilidade ao abordar a guinada de 180 graus nas expectativas econômicas após a eleição de Donald Trump. Inicialmente, o mercado celebrou a vitória com um entusiasmo que ignorava as promessas de tarifas protecionistas, apenas para, dois meses depois, enfrentar a "quase certeza" de uma recessão, com 60% de probabilidade apontada por analistas. Esse cenário, agravado pela imprevisibilidade das políticas tarifárias, é detalhado no relatório Top of Mind do Goldman Sachs, que oferece uma análise profunda dos impactos econômicos globais dessas medidas. Este texto mergulha nesses materiais, destacando as visões contr...

Trump é um estrategista ou incompetente? #S&P500

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  A Ofensiva Contra o Fed: Um Tiro no Pé Trump, com sua habitual falta de sutileza, ameaçou demitir Powell por resistir à pressão para reduzir as taxas de juros. A justificativa? Proteger os interesses dos eleitores que o colocaram no poder. Mas, como bem apontou Bill Dudley, ex-presidente do Fed de Nova York, em artigo na Bloomberg (21/04/2025), o banco central tem quatro razões sólidas para manter a cautela. Primeiro, o cenário econômico é nebuloso: as tarifas agressivas impostas por Trump, sem precedentes em escala, elevam preços e freiam o crescimento, afastando o Fed de seus objetivos de pleno emprego e inflação estável. Segundo o potencial de crescimento dos EUA despencou, com tarifas minando a produtividade e a oferta de mão de obra, agravada por deportações em massa. Terceiro, a inflação, que deve superar os 2% do Fed pelo quinto ano consecutivo, exige rigor para evitar expectativas inflacionárias desancoradas. Por fim, as ameaças de Trump à independência do Fed só aumen...