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Mostrando postagens que correspondem à pesquisa por deflação boa

Hipoinflação

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O conceito de hipotermia cabe bem a situação que os países desenvolvidos têm sido expostos, em relação aos níveis inflacionários - " A hipotermia   hipoinflação ocorre quando a temperatura corporal do organismo   inflação  cai abaixo do normal (35°C) 2% a.a. , de modo não intencional, sendo seu metabolismo prejudicado . Se a  temperatura   inflação  ficar abaixo de 32°C   0% , a condição pode ficar crítica ou até fatal.". Não é perfeito? Hahahaha.... Neste final de mês foram publicados os dados de inflação, primeiramente vejamos os dos USA, o PCE , índice usado pelo FED para implementar suas decisões de política monetária, foi de 1,46% a.a. e o que exclui alimentos e combustíveis de 1,47% a.a., com uma leve tendência de queda. Ao observar o gráfico acima, desde de 2009, a inflação encontra-se entre 1% e 2%, e mais recentemente no meio deste intervalo. No caso americano, isto não seria alarmante, se não houvesse elevadas injeções de liquidez neste período, a farra

De novo! #SP500

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  Por mais que todos estejamos cansados com o assunto inflação, como eu havia mencionado antes, ele estará no noticiário por um bom tempo. Esta semana na quinta-feira teremos o anúncio do CPI americano. O mercado espera uma alta de 0,5% no mês de maio e 4,7% em 12 meses, refletindo a alta nos preços dos alimentos e pouca variação na energia. A projeção mensal do núcleo de inflação reflete a força da reabertura em passagens aéreas, preços de hotéis e preços de recreação. Além disso, fortes leituras mensais em carros usados (+ 6%) e carros novos (+ 0,5%), refletindo interrupções na cadeia de suprimentos e escassez de microchips. Por outro lado, existem outras análises que levam a resultados bem mais elevados, como a publicada pelo Banco Nordea que aponta o risco de o CPI atingir o nível de 7% a.a. Caso se materialize, deixará os investidores preocupados com a promessa do Fed de manter os juros estacionados em 0% por muito tempo. Por enquanto, desde março o mercado tem permanecido cal

Cadê o Bicho Papão?

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Antes de começar a operar as moedas do G10, minha experiência no mercado cambial se resumia a cotação entre o dólar e a moeda brasileira. Nos anos 80 e 90 não existia um câmbio livre pois as cotações eram fixadas pelo governo. Como se estuda em economia, sendo a taxa “administrada”, por default era a reserva em dólares que oscilava. Assim, se a cotação era baixa, apareciam mais compradores. Achei interessante a proposta de Mauro Benevides, economista do Ciro Gomes, que planeja um comitê para fixar a taxa cambial. Realmente lhe desejo boa sorte, pois a ideia é totalmente sem sentido, não entendo como esse economista obteve seu diploma! Ao me expor no mercado de moedas mundial percebi que, para comprar uma moeda era necessário vender outra. Parece algo obvio, porém, quando nos damos conta, parece muito arriscado. Por exemplo, atualmente o dólar está se fortalecendo em relação a maioria das moedas. Em situações como esta, ao comprar o dólar, se escolhe qual são as moedas a v

Goldilocks?

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Depois de um tempo prolongado na praia, 4 semanas vestindo havaianas e sunga, estou voltando para São Paulo. A Informatica mostrou seu poder pois durante este período segui os mercados e noticias com se estivesse no escritório sem nenhuma perda. Bottom Line não senti a menor falta . Ao caminhar na praia hoje pensei no mercado de renda fixa e resolvi escrever este post. Antes de começar o conteúdo principal ontem publiquei que os títulos Alemães de 6 meses tem rendimento zero. A taxa para aplicar em euros no curto prazo não é zero, ou seja se você depositar seus recursos num banco eles vão pagar enter 0,50% a 1% a.a. Minha recomendação é para quem tem títulos em euros da Alemanha vendam tudo! - David porque você esta sugerindo justo hoje que a agencia Standar and Poor´s rebaixou vários países menos a Alemanha? Bem é uma coincidência mais do jeito que o governantes europeus estão tentando resolver as dividas do Club Med, já já o custo desta solução vai cair no colo da Alemanha que

Halloween Japonês

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Menos de 24 horas após o FED ter anunciado o fim de seu programa de injeção de recursos, o BOJ, Banco Central do Japão, decidiu aproveitar esta janela de oportunidades, e anunciou um plano para estender o seu, já ambicioso, programa de compra de ativos. Até então, o BOJ havia se comprometido a elevar a base monetária em 60 a 70 trilhões de yens, equivalente a U$ 540/630 bilhões de dólar. Ontem elevou esta cifra para 80 trilhões de yens, ou seja, um incremento de US$ 90 bilhões. Considerando que a economia japonesa é 1/3 da americana, em relação ao PIB, agora o Japão é o maior fã da política dos helicópteros, vão faltar pilotos! Hahaha ... A razão que levou este BC a tomar esta medida, é o receio da deflação. Depois que a inflação chegou a 2% a.a., iniciou uma trajetória de baixa, atingindo 1% a.a. A queda do preço do petróleo também teve influência na decisão de Haruhiko Kuroda, Presidente do BOJ. O mercado foi pego de surpresa, e parece que não foi o único nesta semana, após a dec

O FED ficou de recuperação em inflação

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O assunto nesta época do ano é recuperação na escola, afinal quem tem filhos estudando passa por esse estresse. Na minha época era bem diferente, minha mãe não tinha a menor ideia da minha vida escolar, afinal se eu ficasse de 2ª época ou não, era problema meu, eu que perdia as férias. Agora é diferente, o assunto é levado às refeições e os jovens de hoje arrumam inúmeras explicações: O professor me odeia; Não consigo estudar esta matéria; Fiquei por 0,5 ponto; e etc... E nós país ficamos angustiados, buscando como resolver o problema que é deles. Está tudo errado! Depois do anúncio na última sexta-feira relativos ao emprego americano, os analistas que tinham uma visão mais otimista, sentiram reforços em seus argumentos, embora eu acessei um relatório que não teve uma visão tão positiva, para quem quiser veja o link a seguir 06-November-Jobs-Report . Acontece que o FED colocou dois parâmetros para que a política monetária possa ser normalizada, o emprego fique menor que 6,5% e a in

Pau para toda obra

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A recuperação do mundo depende em boa parte do consumidor americano. Os EUA, sendo ainda a maior economia do mundo e o consumo representando 70% do PIB, fica claro essa afirmação. Depois que as paralisações começaram em meados do final de março e a economia foi efetivamente congelada, começaram a surgir previsões sobre as possíveis consequências não intencionais. Algumas pessoas supuseram que haveria uma repetição da depressão, que viram toda uma geração de pessoas mudar seus gastos e hábitos de poupança para um estilo de vida mais econômico após o épico colapso da Grande Depressão. Era impossível ter certeza sobre qualquer coisa naquele momento, mas algumas opiniões fortemente defendidas na época, era a eventual força continuada do consumidor dos EUA. Se há uma coisa em que se pode concordar no EUA é gastar dinheiro. Mesmo com essa visão fortemente sustentada, qualquer um não teria previsto o quão resiliente o consumidor estaria em sua disposição de continuar gas

" Back to the school"

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A professora Yellen já deve estar limpando suas gavetas. No final de fevereiro próximo termina seu mandato, e nesta data será substituída por Jerome Powell. Ela teria como continuar fazendo parte do Board mas decidiu por terminar seu mandato. Pelo seu histórico e bem provável que retorne a vida acadêmica além de faturar uma boa nota dando palestras. Acho sua decisão sábia, primeiro não se sabe como será o FED comandado por alguém sem experiência em política monetária, além de Powell não possuir um título de doutor em economia, o que a grande maioria dos membros tem. Como serão as discussões técnicas, “Acho isso, acho aquilo”? Nós veremos, ela assistira. A Bloomberg publicou uma matéria com alguns pontos que permitem uma avaliação de seu mandato. Vejamos alguns elementos: ·          Mercado de Trabalho A taxa de desemprego se encontra próxima do nível mais baixo dos últimos 17 anos, e ainda abaixo da estimativa do FED de pleno emprego – essa é uma taxa onde se ass

Emergentes: boia furada #ibovespa

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  O Brasil está voltando ao passado a passos largos — só não enxerga quem não quer. Ontem a nova equipe da Petrobras revelou uma nova política de preços para a companhia — afinal, o Lula sabe calcular melhor que o mercado internacional, quem sabe o Putin o leva daqui como seu assessor. A nova formula é uma piada, e me fez lembrar uma fórmula que eu usava para “esconder” uma estratégia de juros que eu praticava com um grande cliente do BFB — ela valeu até o dia em que esse cliente veio com uma simplificação para A/B que eu queria deixar obscuro. O mercado ficou animado porque esperava algo muito pior — razão da alta nas ações dessa empresa ontem. Mas não perdem por esperar, pois não existe fórmula nenhuma, como o próprio mercado explicita. Daqui em diante, muito cuidado com as estatais: será que o Banco do Brasil vai exercer uma política subsidiada de juros? Nem pense em me chamar para criar algo mais criativo! Hahaha .... Existe uma dúvida: se os USA entrarem em recessão ou desacel