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A moda é tuitar!

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Eu estava imaginado que a quantidade de notícias sobre a posse de Trump terminaria amanhã, mas eu me enganei. O “Já-Presidente”, Donald Trump, está imprimindo uma nova forma de governar. Faz parte de seu estilo usar o Twitter constantemente dando recados de toda espécie. Do ponto de vista psicológico, não resta dúvida que ele se encaixa como narcisista e, porque não, psicopata; esse último parece estar associado a inúmeros Presidentes, como se fosse um dos pré-requisitos para o cargo. O Twitter atende seus anseios pessoais e, por ser um empresário “raposa”, também fico em dúvida se tem algum interesse nessa empresa, visto que a companhia não vai muito bem ultimamente; veja a seguir como caiu o tempo nesse aplicativo. Podem se acostumar, durante os próximos 4 anos postará diariamente, e quiçá 8 anos, visto sua intenção de concorrer a reeleição em 2020 com o slogan “ We continue to make American Great” . Se a moda pega e além dele outros Presidentes e CEO de Companhias r

Jogando na defesa

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O mercado aguarda ansiosamente a posse do “Já-Presidente” Donald Trump, o motivo é duplo: movimentos contrários à Trump, organizam planos de protestos por todo país com a possibilidade de distúrbios. Sua popularidade é uma das mais baixas para o início de um governo; do ponto de vista do mercado, fica a expectativa de alguma menção em seu discurso de posse em relação ao comércio com a China, esta é a maior preocupação do momento. Como citei ontem, o Presidente Chinês deu seu recado em Davos, mas imagino que eles - os chineses - não estão de braços cruzados. Fico pensando qual seria o seu plano B. Uma ação que pode ameaçar os EUA e porque não todo mercado financeiro é o volume de títulos americanos detidos pela China. São trilhões de dólares que se colocados à venda, de forma maciça, forçaria a taxa de juros a subir de forma descontrolada, provavelmente levando a economia mundial à recessão. Mas não acredito que usem essa arma de imediato, talvez ameaças nesse sentido cas

Andando no vacuo

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Como havia comentado na semana passada, o dólar vem perdendo força no início deste ano.  Uma das razões deve-se ao comentário do “Já-Presidente” Trump que resolveu atuar como se já estivesse no cargo. Numa entrevista ao Wall Street Journal, disse que a moeda americana está “muito forte” e o motivo disso não é porque os EUA vêm apresentando melhoras em sua economia, mas por conta da China segurar a cotação de sua moeda, o Yuan. Até agora não sei quanto Trump aterroriza seus oponentes para obter vantagem ou se está disposto a ir para o pau. No caso específico da moeda chinesa ele está muito mal informado, pois a China está agindo no mercado de câmbio para evitar uma desvalorização maior de sua moeda, o que é exatamente o inverso do que disse Trump. Na verdade, se existiu manipulação do yuan, isso aconteceu há vários anos. Agora o movimento é o inverso! Entretanto, se este movimento de curto prazo do dólar foi motivado por seu comentário, deverá reverter mais à frente, visto

Lições de Vida

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O Mosca voltou! Como sempre, os primeiros dias, depois das férias, ainda predomina uma certa desconexão com o mercado e notícias econômicas. O post de hoje versa sobre 10 dicas que se aprende com a experiência extraída na área de investimentos. Gostaria de ressaltar que na agenda desta semana existem 3 eventos que merecem destaque: a fala da Primeira Ministra Inglesa Theresa May amanhã onde irá expor sua visão sobre a saída da Inglaterra da Comunidade Europeia; a posse de Trump no dia 20 próximo que vem metralhando com maior intensidade as montadoras, a CIA e qualquer um que se opõe a suas ideias; e por último o World Economic Forum que se realiza em Davos, começando hoje e programado para terminar no dia 20 de janeiro. A diferença de uma pessoa burra, de uma pessoa inteligente, e que a última aprende com seus erros enquanto a primeira repete. O processo de investir não é diferente e a atenção que se deve dar aos erros cometidos. Essa atividade envolve a parte emocional, e

Back to the Present

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A partir de segunda-feira o Mosca retorna sua publicação diária. Depois de 4 semanas acompanhando os mercados de forma mais ampla, chega ao fim essa fase. Naturalmente a volta é difícil, o ser humano tem uma tendência de optar pelo mais fácil, confortável. Depois de ter pedalado mais de 500km, minha condição física surpreendeu. Porém tudo isso é de pouca valia aos meus leitores. Vamos lá, retornar ao dia a dia dos mercados. Coletei alguns gráficos nesta última semana que achei interessante. O primeiro mostra que as coisas não estão tão mal na Europa, como o Mosca vem observando ultimamente. Agora, alguns analistas já apontam o ECB como Behind the Curve , o que eu também concordo.   O próximo mostra a variação de juros nos títulos soberanos de diversos países. Como se pode notar, a tendência é de queda generalizada, onde o Brazil é o recordista. Observo que está não é a taxa SELIC, mas das LTNs de 10 anos. Acredito que esse mesmo gráfico ao final de 2017 será bem dife

O cara é bom de Marketing

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Sou obrigado a reconhecer que Donald Trump é muito astuto e consegue atingir seus objetivos, por enquanto, de forma certeira. Vejamos alguns fatos: 1.        Conseguiu colocar os chineses na retaguarda ao telefonar para o Presidente de Taiwan. No mínimo deu um lance totalmente imprevisível, tocando num ponto fraco da política externa daquele país. Resumiria: pisou no calo deles. 2.        Agiu sobre algumas empresas americanas ameaçando represálias caso instalassem suas fábricas fora do EUA. Esta semana a Ford, sem nenhuma interferência sua, decidiu cancelar seu investimento numa fábrica a ser instalada no México. Sobre este ponto de vista, imagino que nenhum empresário seria louco de anunciar algo em contrário. Meteu medo nos CEO. 3.        Em relação a espionagem dos Russos na campanha de Hillary Clinton, apontado pelo serviço de inteligência americano, Trump incialmente buscou minimizar o assunto. Depois voltou atrás quando essa agência se posicionou de forma firme.

Happy Dollar!

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O dólar resolveu dar uma pausa neste final de ano e deu uma colher de chá às outras moedas, inclusive o real. Infelizmente, fomos estopados em nossa posição de dólar contra o real, com uma perda de 1,36%. Cést La Vie! Este último post do ano é para concluir os trades de 2016. Não vou fazer uma análise mais detalhada do dólar contra o real pois acho que ninguém está no "clima", inclusive o Mosca , afinal estamos em ritimo de Réveillon. A partir de agora, passo a acompanhar o intervalo de R$ 3,50 para cima e R$ 3,12 para baixo. O meio é o que deve acontecer nos próximos dias. Na minha volta, faço uma análise mais detalhada, ou anted disso, caso haja um rompimento desses níveis acima. A tabela abaixo apresenta o resultado deste ano, veja a seguir as principais estatísticas: Foram propostos 24 trades no ano, desses, 10 ganhadores com um acumulado de 34,21% (média de 3,4%/trade), 7 perdedores com uma perda acumulada de 9,81% (média de 1,4%/trade), e 7 cancel