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Trump era uma criança chata

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Ontem deve ter sido mais um dia de gloria para Donald Trump. Ao anunciar o rompimento dos EUA no acordo para diminuição na emissão de gases, assinado por seu antecessor em Paris. Foi notícia em todo mundo. Os governos de inúmeros países incluindo o Japão que, raramente se posiciona nessas ocasiões, entidades religiosas como o Papa Francisco e diversos governadores de estados americanos, repudiaram sua ação. Como costumeiramente tem se posicionado desde que assumiu, suas razões se voltam a defender os interesses dos EUA e cidadãos americanos, além de taxar o acordo assinado como péssimo. Parece que ninguém no Universo é melhor que ele para negociar, Não sei porque, mas ultimamente penso como teria sido Trump na sua infância. A imagem que fico, é do menino que arrumava encrenca com tudo. Aquele que numa partida de futebol, por não saber jogar, entrava no campo e atrapalhava o jogo. Devia ter poucos amigos, se é que tinha algum. Desse modo que aprendeu a viver, chamando a a

BCB trancado na defesa

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Ontem o Banco Central reduziu a taxa SELIC em 100 pontos e taxa SELIC ficou em 10,25% a.a. Até aí era o esperado pelo mercado, porém no comunicado revelou uma surpresa inesperada. Disse em alto e bom tom que vai diminuir o ritmo das quedas a partir da próxima reunião. Como havia comentado ontem, não existe nenhum motivo econômico para tal redução. ...” Em função do cenário básico e do atual balanço de riscos, o Copom entende que uma redução moderada do ritmo de flexibilização monetária em relação ao ritmo adotado hoje deve se mostrar adequada em sua próxima reunião. Naturalmente, o ritmo de flexibilização continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação” ... Efetuando-se uma análise mais detalhada de seus argumentos, se pode concluir que a cautela demostrada é única e exclusivamente consequência do risco político atual, e seu impacto na ref

A última bala

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Tenho que confessar, a situação política parece calam demais. Com um Presidente que está se segurando a todo custo na sua cadeira, fico pensando quanto tempo isso pode durar. Hoje saiu uma pesquisa apontando que 80% da população o considera desonesto, além de seu índice de rejeição barrar nos 70%, como pode estar tudo calmo. Se ele quer ficar a todo custo existiria uma outra maneira dele sair da presidência? A resposta é sim: através do TSE, ou mesmo um processo de impeachment. No primeiro caso, caberia uma série de recursos caso a chapa Dilma – Temer seja cassada, além de ser difícil imaginar o TSE derrubando um Presidente; já no segundo caso, Rodrigo Maia, Presidente da Câmera dos deputados é seu aliado. Se para tirar a Dilma, onde naquele momento Eduardo Cunha tinha todo interesse em tira-la, demorou vários meses, imagino na situação atual. É verdade que existe uma outra forma que vislumbraria sua saída, um clamor incontestável das ruas. Mas será que isso vai acontecer?

O mercado desafia o FED

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Nunca se falou tanto em taxa de juros ao redor do mundo. Essa observação vale tanto para os EUA como aqui no Brasil, embora com direções opostas. No país americano, a autoridade monetária encontra-se imbuída em normalizar o nível da taxa de juros. O juro real ainda está negativo em – 1% a.a. Já aqui, depois do governo desastroso do PT, que culminou com elevado nível de inflação e total descontrole das contas públicas, a nova equipe econômica, empossada a menos de um ano, vem implementando mediadas que propiciaram uma queda expressiva dos preços. Entretanto, o juro real ainda se encontra acima de 5% a.a. Ambos bancos centrais estão agindo no intuito de normalizar sua política monetária. Nos EUA, o FED vem anunciando que pretende subir os juros atuais de 1% a.a., tanto na próxima reunião em junho, como na reunião seguinte em setembro, embora nessa última ainda não existe um consenso. Uma das razões dessa indefinição sobre a continuidade, são os últimos dados de inflação. Em

Eu fico!

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Parafraseando Dom Pedro I, o Presidente Temer montou uma estratégia para permanecer na presidência. O seu recém empossado Ministro da Justiça, Torquato Jardim, definiu seu plano no TSE para evitar a cassação da chapa Dilma-Temer. Enrolar! Através do mecanismo legal de pedir vistas, um juiz poderá alongar o processo o suficiente para que empurre a decisão num período onde esse órgão se concentrará na lei eleitoral. Segundo Torquato, se sua projeção se concretizar, o governo estará salvo. Talvez sua visão esteja voltada para dentro e não calcula o que poderá estar acontecendo nas ruas. Em outra entrevista, ao ser perguntado se pretendia mudar o comando da Polícia Federal, disse que estudaria com cuidado toda a estrutura desse órgão. Para bom entendedor, nenhuma palavra basta, o gato subiu no telhado! Não seria difícil imaginar um acordão entre os políticos no sentido de enfraquecer esse órgão. Uma desaceleração na operação lava jato parece ser de interesse de todos os cong

Exuberância Irracional

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Nos anos 80 as negociações na bolsa de valores brasileira eram bastante limitadas. Os estrangeiros praticamente inexistiam e as pessoas físicas queriam distância desse mercado, em função da queda ocorrida nos anos 70. As operações financeiras ligadas as ações também não eram comuns, haja visto a ideia que era um mercado arriscado. Nessas condições os especuladores tinham um prato cheio para suas apostas. O mais conhecido deles, Nagi Nahas era um grande player na época. Me recordo que, em seguida ao anuncio do Plano Cruzado, a ideia comum era que a bolsa de valores deveria subir. Com esse pano de fundo e a criação do mercado futuro do índice Ibovespa, Nagi Nahas entrou de cabeça comprando tudo que podia e usando o máximo de crédito. Esse instrumento, o futuro do Índice Bovespa atendia plenamente seus objetivos. Por exemplo, naquela época com R$ 100 poderia comprar o equivalente a R$ 2.000 de ativos acionários. Na verdade, nem precisava dos R$ 100, poderia depositar uma carta de

3 = 4

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Quando estava na escola, sempre vinha um colega com uma pegadinha desafiando a lógica. A que mais ficou marcada, usei como título do blog de hoje. Se vocês não se lembram ou não conheçam, começava assim: (1 -1) = (1-1)  Em seguida, multiplicava um lado por 3 e o outro lado por 4, uma vez que o resultado se mantinha em zero. 3* (1-1) = 4*(1-1) C orta-se em ambos os lados da equação (1-1), resultando em 3 = 4 CQD! - David, qual a pegadinha? Puxa, faz um bom tempo que você não se manifesta, até pensei que estava envolvido na lava jato! Hahaha... A respeitada empresa de Consultoria Econômica, Gavekal, publicou um relatório onde faz uma afirmação completamente contra a lógica dos analistas, inclusive a minha. Muitos investidores acreditam que as condições monetárias extremamente frouxas foram necessárias para manter a economia mundial expandindo, e as doses ainda maiores de injeções monetárias foram responsáveis pelas bolhas de ativos criadas pelos banco