Emergentes de mãos dadas
Um estudo do banco Goldman Sachs comprova que, em situações passadas onde a dispersão de crescimento entre os países dos mercados emergentes foi pequena, a recuperação permanece por mais tempo. Para provar esse sincronismo o gráfico a seguir mostra a dispersão em relação ao PIB – azul escuro, e a dispersão em relação ao índice atual de atividade – azul claro, nos últimos vinte anos. Em seguida, para tornar seus resultados mais confiáveis, realizou várias simulações para evitar algum viés que por ventura exista. Desde a década de 1990, as recuperações dos mercados emergentes tendem a durar mais. A baixa dispersão atual ou o alto grau de sincronicidade representam uma expansão econômica mais longa para a região, semelhante ao que ocorreu na metade dos anos 2000. Fui buscar um quadro onde mostrasse a posição do Brasil em relação aos seus pares. Na ilustração abaixo, a posição do país é bem interessante, onde o crescimento é baixo, porém as perspectivas são de melhora.