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"Slow Grrrrowth!"

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Nesta sexta-feira serão anunciados os dados de emprego nos USA, como é de praxe, o Instituto EDP publica uma estatística que guarda elevada correlação com esse dado. A publicação de hoje, cujo resultado esperado era a criação de 195 mil vagas, decepcionou os analistas com o resultado de 156 mil, o pior resultado desde abril de 2013. Segundo esse instituto ... “o mercado de trabalho parece ter cambaleado em abril, a criação de empregos nitidamente desacelerou... ...esse resultado merece um acompanhamento de perto uma vez que, a agitação financeira no início do ano, pode ter ocasionado danos nos negócios”... Outro resultado negativo foi a publicação da balança comercial americana, que embora reduziu o seu déficit, o motivo foi um decréscimo nas importações de bens e serviços de 3,6%, indicando uma desaceleração da economia. E para terminar o deck de más notícias, a produtividade, assunto tratado no post de ontem as-aparências-enganam , caiu ao pior nível dos ú

As aparências enganam

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Ao perguntar se a produtividade no mundo está crescendo ou decrescendo, acredito que a grande maioria das pessoas diria que está crescendo. Com tantos avanços da tecnologia como poderia ser o contrário? Mas não é o que acontece na maior economia do mundo. Como o gráfico abaixo mostra, desde 1972 a produtividade vem caindo nos USA. Apesar do boom dos anos 90 que foi de curta duração, a produtividade é de apenas 1,2% de 1975 até hoje. Se isolamos os 15 últimos anos, foi o equivalente a economia agrária de 200 anos atrás! Outro ponto importante, é que o crescimento da economia nos últimos 15 anos, foi predominantemente marcado pelo setor financeiro, diferente do passado, que era bem mais diversificado. Se deduzirmos o setor financeiro dos cálculos chega-se a um crescimento nulo per capta. Sabemos que o setor de serviços representa mais de 90% do PIB, e como exposto acima, o setor financeiro foi o maior responsável por este crescimento. Isto posto, qual seria o motiv

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Com a atual situação política do país pode-se observar a que ponto chega um ser humano. A Presidente Dilma, se é que assim podemos chamá-la, está passando por momentos ridículos, ao buscar apoio de uma minoria da população que continua favorável a ela. Esse grupo, levado por algum tipo de benesse do governo, que dentre elas pode ser até um sanduiche, não representa a grande maioria do povo.Seus discursos agora estão longe de ser clamorosos, são lidos sem emoção ao invés de inflamados. Diferente de seu par, o “cumpanheiro”, ela não parece ter sintomas de uma psicopata, tem outros distúrbios, mas não esse. Imagino que esteja exercendo a tarefa de “guerrilheira” ao negar até a morte a realidade. Mas as outras pessoas mais esclarecidas não à vem desta forma. Em contrapartida, Temer continua de forma intensa arrumando seu futuro governo, e se inteirando dos grandes desafios que enfrentará. Os principais cargos já estão definidos, e é de agrado do mercado e dos empresários.

Mais estimulos

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Para começar os comentários hoje, queria complementar um gráfico bastante interessante relacionado ao post elevação-improdutiva-da-população , que considero importante para a geração de nossos filhos. Vejam a seguir a comparação entre a pirâmide populacional na Índia e no Japão. Segundo as informações do post acima, pode-se esperar que a Índia também apresentará uma figura semelhante ao do Japão daqui a algumas décadas. Fiquei pensando como será o mundo dominado por pessoas com menos recursos e sem muita educação. Não parece tranquilizador! Ontem foi publicado o PIB americano e sem muito alarde o resultado foi pífio. A única previsão que acertou na mosca foi a do FED de Atlanta que cravou em suas projeções um crescimento de 0,5%, aliás, os acertos vem se tornando rotina ultimamente. O gráfico abaixo não deixa dúvidas que a queda do PIB americano tem uma tendência estrutural. Crescimento de 4% a.a. é coisa do passado, de agora em diante 2% a.a. pode ser o normal,

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Parece que o banco central japonês –BoJ, está preferindo seguir os passos de outros BC’s ao invés de ter uma política monetária própria. Para entender meu ponto de vista, vou analisar inicialmente o resultado da última reunião do FED de ontem. O FED não subiu os juros, o que era esperado pela quase totalidade dos analistas, mas também não descartou, nem confirmou que irá atuar em junho próximo.  Permanecem ainda desconectados os investidores e a autoridade monetária. Enquanto esse último, baseado em suas projeções, espera dois aumentos ainda esse ano, o juro implícito nos mercados futuros sugere que os participantes veem apenas uma pequena probabilidade de elevação em junho, e mais provável, um aumento só no final do ano. Talvez o real objetivo do FED fosse deixar o mercado acostumado a ideia de um aumento em junho, sem causar uma turbulência nos mercados, o que tornaria difícil implementar esse aumento. Se os americanos conhecessem a frase, o gato subiu no telhado, es

Apple: "The return back!"

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Há três semanas o governo daquele país decretou um dia adicional de descanso por semana para a população. Adotaram o que é sonho de todos nós naquelas discussões de botequim, depois de alguns drinks, que seria melhor uma semana com quatro dias de trabalho e três de descanso. Acontece que o Presidente “Podre” – nem Maduro é mais - Hahaha... agiu assim para poupar energia, uma vez que, a principal hidroelétrica do país estava com pouca água. Ontem num ato mais desesperador, anunciou que a semana de trabalho será de apenas dois dias para os funcionários do governo. O governo lembra que essa atitude é temporária. O nível da hidroelétrica de Guri está a 2 metros do nível para ordenar o seu fechamento. Essa fonte representa 75% do total da energia do país. Esse é um exemplo como um Presidente pode levar um país à ruína. Ele deve rezar toda noite para seu guru Hugo Chaves, o equivalente ao nosso “cumpanheiro” e agora São Pedro. Enquanto isso, os funcionários públicos daquele país,

Elevação improdutiva da população

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O mundo atualmente está sofrendo de duas tendências aparentemente opostas: Superpopulação e a “despopulação”! A primeira é causada pelo aumento da longevidade da população, enquanto a segunda é consequência da queda expressiva na taxa de natalidade, esse fenômeno observa-se no grupo cuja idade é inferior a 25 anos (exceto a África) e entre muitos com idade inferior a 45 anos. Conclusão: Os idosos vivem décadas a mais que uma geração passada, porém seus filhos adultos estão tendo menos filhos. Os efeitos econômicos são enormes e sem nenhum precedente histórico. Nenhum dos modelos considerou um encolhimento da população jovem, com inexistência de renda, poupança, ou oportunidade de empregos para uma população que encolhe, contra um crescimento substantivo de idosos cuja vasta maioria depende de programas governamentais para seus planos de previdência insuficientes. O gráfico a seguir é sobre o crescimento da população separado pelas nações da OECD (33 mais ricas nações represe