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Olimpíada dos mercados

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Ontem a seleção brasileira de futebol mostrou, no mínimo, empenho em ganhar a partida contra a Dinamarca. Depois de inúmeras críticas tanto da imprensa quanto dos brasileiros, reagiu e ganhou com folga de uma Dinamarca fraca, por 4 a 0. O astro do time, Neymar, resolveu jogar para o time e não buscar driblar o time adversário inteiro, uma vez que é sempre muito marcado. Melhor foi a foto de um garoto vestindo uma camisa do Brasil com o número 10 nas costas, com o nome de Neymar riscado, que subistituiu pelo de Martha. Nesta época de Olimpíadas o resultado do número de medalhas é publicado diariamente, atualmente os USA estão em primeiro lugar, seguido pela China. Nesse clima vou sugerir um quadro de medalhas para o mercado, pois não passa nenhum um dia que um novo recorde “olímpico” não seja atingido: são os juros em queda; bolsas em alta e assim por diante. Dependendo da “modalidade” os países se sucedem, e sim, nós estamos no quadro geral, com os maiores juros do planeta, me

Inflação: Duro na queda

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Hoje como de costume, participei da reunião mensal da Rosenberg. Comparada com as do início do ano onde era praxe cenários ruins, péssimos ou horrorosos, a de hoje não apresentou nada de muito emocionante, pois tanto externa como internamente, assim se apresentam os dados. Para ser sincero, uma pequena recuperação é vislumbrada em alguns indicadores, mas os problemas principais de déficit público continuam sem solução. A governo interino de Temer vem buscando colocar a economia nos eixos. O mercado sabe da dificuldade em se aprovar medidas duras e tem dado um certo “desconto” por conta disso. Porém no próximo dia 29 é provável que o fantasma de Dilma seja definitivamente enterrado, assim, seu governo passa a ter mais 15 meses até a próxima eleição. Durante a reunião fiz a seguinte pergunta aos participantes: “Depois do dia 29, Temer vai mudar de postura e implementar o que se espera dele, ou ficará do jeito que está?” A maioria acredita que ficará do jeito que está, estilo PMD

China: On the side line

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Com tantas dúvidas pairando no mundo, é incrível como pouco se sabe sobre a segunda maior economia do planeta. Vocês lembram de algum ato terrorista por lá? Se minha memória não falha, parece-me que não houve nenhum. As condições para que acontecessem por lá seriam grandes, com uma população de 1,3 bilhão, qualquer ataque representaria centenas ou milhares de mortes. Em termos de aterrorizar a população, também estaria dentro dos objetivos dos grupos terroristas. E por que não acontece? Acredito que seja o receio desses grupos terroristas sobre as represálias, devem ter muito medo. No campo econômico se tem acesso aos dados publicados e é isso. Não vejo economistas locais se pronunciando. Os analistas internacionais que têm uma visão mais cética sobre essas informações, acabam elaborando relatórios com informações secundárias para sustentar seus argumentos, e fica por aí, uma voz no espaço. A análise do comportamento de sua moeda também não permite grandes conclusões, af

Ego X Conhecimento

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Depois do anúncio dos dados desemprego muito animadores, as probabilidades de elevação dos juros pelo mercado subiram, situando-se em 50%, veja no gráfico a seguir. Outro acompanhamento que vem animando os investidores é a estimativa do PIB, feita pelo FED de Atlanta, que mesmo com o erro do mês passado, ainda é uma fonte que o mercado segue atentamente. Como se pode observar na ilustração acima, encontra-se muito acima das previsões dos economistas e num nível animador 3,5%. Para quem acompanha os títulos de empresas e bancos brasileiros no exterior, devem estar impressionados com a alta desses títulos – queda dos juros, nos últimos meses. O gráfico a seguir não deixa dúvida, um fluxo enorme tem sido canalizado para os mercados emergentes. Certamente os juros negativos de vários países desenvolvidos estão “empurrando” os investidores na busca de algum juro, e nesse caso, os juros dos emergentes estavam excessivamente elevados. E o risco? Bem, eles nem querem pensa

O Brasil original

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Vou usar esse espaço para comentar a abertura da Olimpíadas, e fico muito feliz por ter antevisto o seu sucesso, não que tivesse alguma informação do evento mas confiava muito na equipe que projetou. Sou capaz de apostar que nenhum dos 200 milhões de brasileiros poderia imaginar a grandeza desse evento, foi surpreendente. Com muita criatividade, bom gosto e modernidade, apresentamos para o mundo um Brasil que pode! Yes we can parafraseando Obama. Durante a apresentação não foram poucos os momentos em que fiquei emocionado. Não consigo descrever a sua grandeza, ficará na história. Associado a esse sentimento explosivo veio a lembrança do Brasil passado, aquele que vivi na minha juventude. Fiquei com muitas saudades, sentimento misto entre momentos bons, mas que não voltam mais. Como que esse país mudou? Era um país de pessoas boas e gentis, alegres e esperançosas. Depois de muito refletir conclui que o grande responsável por esse estado de hoje chama-se Luis Ignácio da S

Mercado leva olé

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Antes da partida inicial da seleção brasileira olímpica, imaginei que nossos jogadores de ataque fariam barba, cabelo e bigode na defesa adversária. Com Gabi gol, Neymar e Gabriel Jesus quem conseguiria segurar? É difícil ter em um mesmo time jogadores tão velozes. Mas nada disso aconteceu, o ataque se mostrou ineficaz contra um adversário que se enraizou na defesa. Houve poucos momentos de perigo, e a maior oportunidade foi perdida pelo garoto Gabriel Jesus, ao acertar a trave num gol que qualquer um faria. As más línguas já diziam que seu contrato com a Manchester United está em perigo, discordo, ele fez o mais difícil, pois não é qualquer um que conseguiria acertar a trave, o mais fácil era fazer o gol! Hahaha .... Mas quem está tomando um olé dos dados é o mercado em relação a previsão de criação de emprego nos USA. Já pelo terceiro mês consecutivo que o erro é substancial. Este mês com uma previsão de 180 mil o dado publicado foi de 255 mil. Vejam a seguir como o mercad

Efeito Manada dos BC's

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Depois de ter se afastado do “clube dos helicópteros” – nomenclatura criada pelo Mosca para identificar os países envolvidos em programas de injeção de moeda, a Inglaterra resolveu hoje juntar-se novamente ao clube: USA, Japão, Europa, Suíça e devo estar esquecendo de alguns outros de menor relevância nesse quesito. É verdade que Carney, o presidente do BOE recebeu uma bomba em seu colo, afinal a votação do Brexit deve ser completamente contra seus desejos. Mas é pago para presidir o banco central londrino, então não tem o que reclamar. O que é interessante hoje em dia, é que qualquer problema na economia de um país, a solução dada pela autoridade monetária é emitir moeda: Caiu o PIB, emite moeda; desemprego aumentou, emite moeda; o futebol está mal, emite moeda! Hahaha... Será que não percebem que não está funcionando? Mas parece que existe certo conforto entre esses BC’s, que é melhor estar junto da maioria que tentar algo diferente, uma reação do tipo que se der errado