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Desafiando os limites

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Hoje o foco será em dois bancos centrais, o BOJ e FED, ambos realizaram suas reuniões de política monetária. É verdade que para o primeiro, o mercado esperava mais estímulos, enquanto para o segundo decidiu por não subir os juros. A reunião do BOJ terminou durante a nossa madrugada e não foi anunciado nenhum estímulo adicional, porém algo inusitado aconteceu Na introdução de um objetivo para a taxa de juros dos títulos de 10 anos, algo considerado até agora impossível de ser controlado. Dentro da matéria de economia nas universidades, os alunos aprendem que um banco central tem total controle dos juros de curto prazo, pode estabelecer o nível que quiser. Entretanto, se fixar taxas muito baixas ou muito altas, seus efeitos serão sentidos no nível de atividade, bem como na inflação. Já o título longo é ditado pelo mercado, uma vez que, em virtude dessa caracteristica, outros parâmetros são importantes no estabelecimento do nível como: a expectativa de inflação futura; o balanço

Quebrando a banca

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Todo sistema de previdência parte de uma curva de mortalidade ou expectativa de vida, em conjunto com uma taxa de retorno real sobre os ativos. Existem basicamente dois sistemas para acumulação da poupança a ser usada na aposentadoria, benéfico definido ou contribuição definida. Embora com nomenclaturas semelhantes, um sistema ou outro faz uma bruta diferença, o primeiro parte de um valor poupado pelo beneficiário até sua aposentadoria garantindo a partir daí um valor fixo corrigido pela a inflação, enquanto o segundo acumula um valor mensalmente e ao se aposentar o indivíduo calcula qual valor quer retirar mensalmente, até esses recuros terminarem. No primeiro caso, enquanto o sujeito não morrer o benefício é pago, enquanto no segundo, se o valor acumulado terminar antes de morrer, cessa seu pagamento. O primeiro era o mais comum no passado, porém dado seus elevados custos para as empresas que tinham que bancar eventuais diferenças, o mesmo foi migrando para o segundo caso. A

Quem será o Trump brasileiro em 2018?

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Dizem os especialistas em manipulações de massas, que uma mentira repetida inúmeras vezes vira uma verdade. Está é a técnica usada por Lula para tentar colocar a opinião pública a seu favor, pelo menos para seus cegos seguidores. Pode ser que algo semelhante aconteça nesta próxima quarta-feira, quando o FED divulgar os resultados da sua reunião de política monetária. Mesmo com diversos membros de seu comitê tendo anunciado que gostariam de elevar os juros o mais rápido possível, os mercados apontam para apenas 20% de chance disso acontecer em setembro. Não existem motivos para a autoridade monetária chocar os mercados. Os mais ansiosos terão que aguardar dezembro para a efetivação da alta. Eventualmente o FED será confrontado com uma superação da meta de inflação em algum momento futuro. Na avaliação dos membros voltados a aguardar mais evidências de melhora, o fato da inflação ficar acima da meta não seria algo tão indesejado, pois permitiria uma recuperação mais sóli

ETF é o futuro

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O CPI do mês de agosto nos EUA confirma uma inflação core acima de 2% a.a. pelo décimo mês consecutivo, ao ser anunciado em 2,3% a.a. Os principais vilões têm sido os custos de moradia e serviços médicos. Por outro lado, o índice “cheio”, sem excluir gasolina e alimentos, ainda mostra certa tranquilidade com uma taxa anual de 1,1% a.a. É verdade que os preços de energia são a principal causa nessa redução, com um índice negativo em -9,2% a.a. O FED sempre observa a inflação “core”, como preferido para medir a inflação e o dado de hoje poderá reforçar a turma que quer elevar os juros agora. Outro fato que poderá servir como contraponto para os que não querem elevar os juros, é o PCE, o índice que a autoridade usa para estabelecer a política monetária, que está abaixo dos outros indicadores como se pode verificar a seguir. A pergunta é por quanto tempo essa distorção permanecerá? Já o mercado não parece muito preocupado e continua apostando que as ameaças do FED

Business Plan do Lula

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O procurador da República Deltan Dallagnol, apresentou ontem de forma bastante didática, como eram comandadas as ações de corrupção pelo PT durante o período que permaneceu no governo. Além disso, acusou Lula como o comandante mor desse esquema. O ex-presidente foi acusado de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro, em parceria com a OAS. Acredito que qualquer brasileiro com um mínimo de percepção sobre esses acontecimentos, já chegou à essa conclusão, mesmo os que advogam a saída de Temer, pois são situações independentes. Mas como já havia comentado no post lula-o-general-sem-exército , ele é um psicopata e tenho certeza que hoje em sua entrevista coletiva irá se fazer de vítima, usando todos os argumentos que já estamos cansados de saber. Além de poder ser preso, outra grande ameaça será a inviabilização do PT como partido, haja visto que, não existe nenhuma outra liderança nesse partido com força de reverter os inúmeros revezes sofridos. Isso é consequência de uma g

Chhhhhhina!

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Eu acho incrível um país como a China, que detêm a segunda maior economia do planeta, se abstém sobre assuntos econômicos globais. Não se nota nenhum comentário vindo de lá sobre os juros negativos, nem se os riscos de recessão são iminentes, e vários outros. Parece que ao invés de se mobilizarem em discussões polêmicas, preferem manter seu caminho e produzir. Por outro lado, é inegável que esses movimentos globais impactam sua economia. Outro complicador é a obscuridade de suas informações, acredito que a maioria dos analistas tem uma postura cautelosa, pois não tem segurança sobre a veracidade dos dados. Com a recente valorização do dólar principalmente contra as moedas emergentes, os olhares se voltam para a China, observando o que o banco central daquele país vai fazer. É natural que os especuladores, ao notarem esse movimento e a cotação do yuan se mantendo estável, voltam suas apostas contra essa moeda, acreditando que a autoridade monetária vai desvalorizar para e

Gol de honra

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Para quem gosta de futebol e torce para um time, sabe o significado do gol de honra. Se você pensou na derrota lamentável de nossa seleção na copa do mundo de 2014, essa frase não se aplica, naquela situação o gol marcado pelo Brasil foi de lambuja! Mas qual o real valor do gol de honra? Honestamente, nenhum! Que diferença faz se ao invés de perder de 5 X 0, perder de 5 x 1? Esse golzinho torna seu time mais competitivo? Indica que numa outra partida o resultado será diferente, unicamente por esse golzinho? Para se ter a dimensão de um resultado tão negativo como esse, basta você se colocar do lado do time adversário e imaginar se irá valorizar mais ou menos a vitória, por causa desse gol. Ganhou de goelada e ponto! Acredito que esse paralelo se aplica ao noticiário recente, que enfatiza a recuperação dos títulos que se encontravam com juros negativos, ocasionado pelas declarações de diversos membros dos bancos centrais. Abaixo o gráfico dos juros relativos aos títulos