Quando o receio prevalece
Eu já comentei algumas vezes a importância da nova teoria em finanças denominada Financial Behaviour – Finanças Comportamentais. Desde que retornei a frequentar a FEA recentemente, percebo que essa escola ainda é dirigida pela velha economia, ou seja, modelos matemáticos para precificar os ativos, raríssimos são os cursos que contemplam essa nova teoria. Eu acredito bastante nesse novo conceito, pois nem sempre o ser humano age de forma racional e quando isso acontece os modelos matemáticos são de pouca valia. Desde a recessão de 2008 os bancos centrais embarcaram na teoria Keneysiana, de injetar recursos e baixar as taxas de juros. Considerando que o consumidor é racional, essa atitude faria com que eles aumentassem seu consumo através de assunção de novos créditos, ou deixassem de poupar para consumir. Desta forma, a economia se recuperaria e depois de um tempo as condições poderiam voltar à normalidade. Porém isso não vem acontecendo, e parece que o FED reconheceu que o