Postagens

O Blockchain é uma simples planilha?

Imagem
O renomado e conomista, Nouriel Roubin, que anteviu a crise de 2008, publicou um artigo bastante polêmico, o que é sua marca registrada, sobre o Blockchain. Até hoje, a maioria das publicações eram sobre as diversas criptomoedas, discutindo a sua validade como moeda de troca. Porém, em relação ao Blockchain, que é o protocolo usado para a transferência de moeda, tinha uma opinião generalizada que representava uma inovação a ser amplamente usada. Mas Roubin desconstrói essa ideia. Veja a seguir os seus argumentos. Com o valor do Bitcoin tendo caído cerca de 70% desde o pico no ano passado, a mãe de todas as bolhas faliu. De maneira mais geral, as criptomoedas entraram em um apocalipse não tão críptico. O valor das moedas líderes, como Éter, EOS, Litecoin e XRP, caíram mais de 80%, inúmeras outras moedas digitais despencaram 90%-99% e o restante foi exposto como fraudes. Ninguém deveria se surpreender com isso: quatro das cinco ofertas iniciais de moeda (ICOs) eram fraudes,

O VAR eleitoral

Imagem
Uma polemica se alastrou nestes últimos dias de campanha. O Jornal Folha de São Paulo publicou uma matéria induzindo que o candidato Bolsonaro teria usando caixa 2 para impulsionar sua popularidade através do WhatsApp. Vou usar uma metáfora do futebol. Se Bolsonaro e PT fossem dois times de futebol, e na disputa o primeiro tempo, o jogo já está praticamente ganho, o PT pede ao Juiz (TSE) que use o VAR, pois acredita que foi prejudicado. Sua demanda é que a torcida adversária está usando um sistema de som potente (WhatsApp) e isso atrapalhou seu goleiro a tal ponto de comprometer o resultado. E mais, que quem pagou por esse aparelho de som foi o time adversário (Bolsonaro – caixa 2). Eu até entendo que o PT queria associar esses gastos do WhatsApp (se é que aconteceram) ao candidato adversário, afinal essa é a pratica que eles mais se utilizam para financiar suas campanhas. Em outras palavras, pessoas desonestas tendem a agir partindo do pressuposto que todo mundo é assim.

Não confie em ninguém com mais de 30

Imagem
Na década de 70, o cantor e compositor, Marcos Valle, fez muito sucesso com a música – Com mais de trinta. A principal referência dessa música diz para não confiar em ninguém com mais de 30 anos. Está semana a conhecida cadeia de Loja Sears pediu proteção no Capítulo 11 da lei americana, equivalente a Recuperação Judicial aqui. Na minha juventude, era impossível quem fosse aos EUA e não visitasse suas lojas. Muito conhecida por seu catálogo de produtos enviado aos seus clientes todos os anos. Esse livreto era referência de compra dos americanos. O Wall Street Journal publicou uma matéria sobre esse assunto, e acredito que é de interesse saber o que levou uma empresa tão reconhecida a chegar nesse ponto. Um dia depois da Sears entrar com pedido de falência, o gestor de fundo hedge, que apostou sua carreira na varejista, dirigiu-se a quase 1.000 funcionários reunidos em sua sede sombria, dizendo que esse era um momento impar em sua vida. Lampert fez bilhões de d

U$ 120 bi!

Imagem
A Uber recebeu recentemente propostas de bancos de Wall Street que avaliaram a empresa em até US $ 120 bilhões, em uma oferta pública inicial que poderia ocorrer no início do ano que vem. Esse montante é de arregalar os olhos, é quase o dobro da avaliação da Uber em uma rodada de arrecadação de fundos há dois meses e vale mais do que a General Motors, a Ford, e a Fiat Chrysler, juntas! Fundada em 2009 e sustentada por uma ampla oferta de capital privado, a Uber é vista como um termômetro para uma safra de startups altamente valorizadas que demoraram a explorar os mercados públicos. Não há garantia de que a Uber vá a público dentro do prazo esperado ou na avaliação prevista por banqueiros de investimento ávidos pelas comissões. O mercado de IPO é notoriamente instável, e embora 2018 tenha sido um ano forte para a tecnologia e outras questões, as condições poderiam ser menos favoráveis ​​quando a Uber estiver pronta para listar suas ações. A competição no

Meia volta

Imagem
Fui hoje a uma apresentação do JP Morgan, proferida pelo seu estrategista, Michael Vankin. Noto de forma generalizada que existe uma preocupação em se preparar, para uma recessão nos EUA, cuja data é incerta por princípio, porém, é estimada ao redor de 2020. Destaco a seguir, os incômodos problemas existentes atualmente: baixo nível de desemprego; estimulo adotado pela redução de impostos; diminuição da liquidez global; aperto monetário em curso pelo FED. Esses pontos são vistos pelos analistas, como uma ameaça pequena da inflação. Essa minha conclusão é baseada no indicador mais confiável nesse ponto do ciclo, a diferença de juros entre a taxa de 10 anos versus a de 2 anos. Estou desconfiado! Com relação ao último ponto, no gráfico a seguir, se nota que a diferença atualmente, é uma das menores dos últimos 35 anos. Quero enfatizar que, quando esta curva se encontra no território negativo, é quase certo que depois de algum tempo, a economia entra em recessão.

O ABC das finanças de um país

Imagem
Um estudo elaborado pelo FMI busca apresentar de forma simples uma forma de avaliar o balanço de um país. Assim como um indivíduo que pode ter dividas elevadas mas possuir ativos que sustem essas dívidas, o mesmo acontece com as nações. Qual é o estado das suas finanças pessoais? Você provavelmente pensa primeiro sobre seus débitos: sua hipoteca, seu saldo no cartão de crédito e seus empréstimos. Mas você provavelmente também pensa em quanto dinheiro está depositado no banco, no valor da sua casa e no resto dos seus ativos. Surpreendentemente, a maioria dos governos não aborda suas finanças dessa maneira. Essa pesquisa mostra que poucos governos sabem o quanto possuem ou como usam esses ativos para o bem-estar do público. Os governos podem investir esse dinheiro em melhores escolas, hospitais ou outros gastos prioritários. É o que você possui, não apenas o que você deve No relatório de Monitor Fiscal, analisou-se a riqueza pública usando dados de 31 países. O

Efeito Uber?

Imagem
O relatório de hoje do CPI, a previsão de consenso foi de mais um aumento de + 0,2%, para o índice de inflação, pelo 36º mês consecutivo.   O BLS relatou que o CPI seguiu o “decepcionante” PPI de ontem, e de fato ficou mais baixo do que o esperado em 0,1% (0,059% não arredondado) em bases mensais, e 2,3% em bases anuais. É uma queda acentuada em relação aos 2,7% registrados há um mês. O núcleo CPI também arrefeceu para 0,1% (0,116% não arredondado) em bases mensais, abaixo do 0,2% esperado, e 2,2% em bases anuías. O gráfico a seguir não deixa dúvida da estabilidade inflacionária, e essa conclusão não se refere ao curto prazo, e sim nos últimos 15 anos. Enquanto o índice “cheio” oscila com mais frequência, em virtude de itens voláteis como o combustível e o petróleo, o core permanece praticamente colado em 2% a.a. A queda no índice “cheio”, foi principalmente resultado da queda nos preços do petróleo, já que o índice de energia recuou 0,5% em setembro, após alta em