Os emergentes vão submergir?
A bruxa está solta, conforme comentado no post de ontem gripe-ou-pandemia, a situação não anda nada boa para quem está classificado na categoria de emergentes. Ontem foi a vez da Turquia subir seus juros internos, e não foi pouca coisa, de 7,75% a.a. para 12% a.a. Fizeram em um dia o que o nosso BC o fez em um ano! E sabem qual foi a resposta do mercado de câmbio? Veja abaixo.
Um movimento assim chama-se de UH-OH, o mesmo som pronunciado quando se anda a cavalo, retornou de onde veio. A leitura que pode-se fazer, é que a elevação não é suficiente para reverter o fluxo. O problema não está circunscrito exclusivamente a Turquia, e sim generalizado, veja a seguir.
A Argentina nem merece comentários, pois seus problemas são muito antigos, causados pelas loucuras de sua Presidenta Kirschner, assim em momentos como esses, é natural que seja a primeira a descambar. Já na Ásia a situação ainda não atingiu as moedas dos principais países, ainda, mas as bolsas encontram-se num momento tecnicamente delicado.
Este analista coloca em dúvida, se este momento, é uma grande oportunidade de compra ou o início de uma queda mais profunda. Para quem acha que sim, acreditando que o FED vai recuar na sua intenção de retirar os estímulos, recomendo colocar um stop curto, para quem acha que não, espere o rompimento das linhas e venda, mas também com um stop, pois pode ser o caso de um false break.
São nestas situações que os Bancos Centrais têm que mostrar sua competência, pois quando o objetivo é segurar a sua moeda, com a compra de dólares, o céu é o limite, em algum momento estanca. Quando é o contrário e precisa vender dólares, é só para quem têm, senão.... Em todo caso, parece que as consequências não serão agradáveis, pois independente da gravidade, o crescimento tende a diminuir. Como diria Milton Leite, comentarista de futebol: Que fase! Hahaha...
No caso trágico do navio Costa Concórdia, o Capitão resolveu arriscar-se levando o transatlântico muito próximo à terra, no caso dos países emergentes, foram levados a navegar em águas não tão profundas quando a liquidez era abundante, e agora será que vão submergir?
Como de costume, estou escrevendo antes do término da reunião do FED e não aposto que haverá grandes mudanças. Hoje é dia de festa onde Bernanke entrega o bastão para Yellen, ou melhor, o "pepino"! Hahahah...., mas caso haja algo importante, farei um comentário no final.
No post Nintendo-em-baixa, fiz algumas considerações de longo prazo para o euro, e até o momento, nada de mais claro emergiu. Notem que enquanto as moedas dos países emergentes se esborracharam desde de maio de 2013, o euro teve um comportamento distinto, com uma valorização no período de aproximadamente 6%.
Outras moedas tiveram resultado semelhante, tais como a Libra Esterlina que subiu 10%, assim o movimento do dólar não foi exclusivamente de valorização perante todas as moedas, mas sim em relação as moedas emergentes. Agora para elas virarem submergentes, só deve acontecer caso a China entre no rol, aí sim, tudo vai ficar muito complicado.
O SP500 fechou a 1.774, com queda de 1,02%; o USDBRL a R$ 2,43474, com alta de 0,37%; o EURUSD a 1,3660, sem variação e ouro a US$ 1.269, com alta de 0,99%.
Fique ligado!
Um movimento assim chama-se de UH-OH, o mesmo som pronunciado quando se anda a cavalo, retornou de onde veio. A leitura que pode-se fazer, é que a elevação não é suficiente para reverter o fluxo. O problema não está circunscrito exclusivamente a Turquia, e sim generalizado, veja a seguir.
A Argentina nem merece comentários, pois seus problemas são muito antigos, causados pelas loucuras de sua Presidenta Kirschner, assim em momentos como esses, é natural que seja a primeira a descambar. Já na Ásia a situação ainda não atingiu as moedas dos principais países, ainda, mas as bolsas encontram-se num momento tecnicamente delicado.
Este analista coloca em dúvida, se este momento, é uma grande oportunidade de compra ou o início de uma queda mais profunda. Para quem acha que sim, acreditando que o FED vai recuar na sua intenção de retirar os estímulos, recomendo colocar um stop curto, para quem acha que não, espere o rompimento das linhas e venda, mas também com um stop, pois pode ser o caso de um false break.
São nestas situações que os Bancos Centrais têm que mostrar sua competência, pois quando o objetivo é segurar a sua moeda, com a compra de dólares, o céu é o limite, em algum momento estanca. Quando é o contrário e precisa vender dólares, é só para quem têm, senão.... Em todo caso, parece que as consequências não serão agradáveis, pois independente da gravidade, o crescimento tende a diminuir. Como diria Milton Leite, comentarista de futebol: Que fase! Hahaha...
No caso trágico do navio Costa Concórdia, o Capitão resolveu arriscar-se levando o transatlântico muito próximo à terra, no caso dos países emergentes, foram levados a navegar em águas não tão profundas quando a liquidez era abundante, e agora será que vão submergir?
Como de costume, estou escrevendo antes do término da reunião do FED e não aposto que haverá grandes mudanças. Hoje é dia de festa onde Bernanke entrega o bastão para Yellen, ou melhor, o "pepino"! Hahahah...., mas caso haja algo importante, farei um comentário no final.
No post Nintendo-em-baixa, fiz algumas considerações de longo prazo para o euro, e até o momento, nada de mais claro emergiu. Notem que enquanto as moedas dos países emergentes se esborracharam desde de maio de 2013, o euro teve um comportamento distinto, com uma valorização no período de aproximadamente 6%.
Outras moedas tiveram resultado semelhante, tais como a Libra Esterlina que subiu 10%, assim o movimento do dólar não foi exclusivamente de valorização perante todas as moedas, mas sim em relação as moedas emergentes. Agora para elas virarem submergentes, só deve acontecer caso a China entre no rol, aí sim, tudo vai ficar muito complicado.
O SP500 fechou a 1.774, com queda de 1,02%; o USDBRL a R$ 2,43474, com alta de 0,37%; o EURUSD a 1,3660, sem variação e ouro a US$ 1.269, com alta de 0,99%.
Fique ligado!
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