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O delírio de Michael Saylor #bitcoin #nasdaq100 #NVDA

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O mercado financeiro é uma selva onde a linha entre ousadia e insanidade é tênue. Mosca já viu “gênios” colapsarem sob suas apostas, e hoje aponta os holofotes para Michael Saylor, o CEO da MicroStrategy, cuja obsessão por Bitcoin repete os erros de Nagi Nahas, que quase quebrou a bolsa brasileira em 1989. Eu, como ex-tesoureiro que enfrentou Nahas, sei o preço da alavancagem sem liquidez. Para Mosca , Saylor é um lunático, e a nova Twenty One Capital só aumenta o risco dessa febre especulativa. Minha Luta com Nagi Nahas Nos anos 80, Nagi Nahas era uma lenda na Bovespa, um libanês carismático que movia mercados com apostas monumentais. Em 1989, ele lançou uma grande jogada: alavancou-se comprando ações à vista, índices futuros e opções, financiado por empréstimos a juros proibitivos. Nahas apostava que sua reputação e o frenesi da bolsa sustentariam o Ibovespa, rolando posições futuras para lucrar com a correlação entre ações e índices. Era um plano audacioso, mas frágil. Como t...

A insônia de Trump #EURUSD

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  Algo tirou o sono do presidente Donald Trump, e os mercados financeiros, em sua dança frenética, parecem refletir sua inquietação. Abril de 2025 está marcado como o mês mais volátil desde o colapso da Covid em 2020, com o S&P 500 oscilando em sete das últimas dez sessões com ganhos ou perdas de pelo menos 1%, conforme reportado pelo Wall Street Journal . Mas o que, exatamente, abalou o presidente a ponto de desencadear uma série de recuos em suas políticas? Aqui no Acertar na Mosca , desconfiamos que um movimento brusco do mercado — ou algo mais profundo — forçou Trump a uma meia-volta inesperada. Esta análise mergulha nessa desconfiança, explorando o que pode ter perturbado o presidente e como isso reverbera no cenário financeiro global. O Que Incomoda Trump? No Acertar na Mosca , levantamos a questão: o que poderia ter tirado o sono de Trump? Observamos uma série de reações abruptas do presidente: a reafirmação de Jerome Powell no comando do Federal Reserve, a sinalizaç...

O bode expiatório de plantão #IBOVESPA

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  Com sua habitual fanfarronice, Donald Trump tenta transformar Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, em bode expiatório para qualquer revés econômico. Ao criticar Powell por não reduzir as taxas de juros com a rapidez do Banco Central Europeu, Trump chegou a ameaçar demiti-lo, apenas para recuar, declarando, segundo o Wall Street Journal , que "não tem intenção" de afastá-lo. A intenção é clara: preparar o terreno para culpar o Fed caso suas políticas de tarifas, como os 145% sobre a China, precipitem a economia em uma crise. A estratégia de Trump tem menos a ver com política monetária do que com desviar as atenções. Ao acusar Powell de politizar o Fed em 2024 para favorecer Biden, ele agora o retrata como obstáculo à sua agenda, ignorando que foi ele quem indicou Powell em 2018. Conforme o WSJ , suas postagens em redes sociais e comentários, como chamar Powell de "Sr. Atrasado", visam minar a credibilidade do Fed, posicionando-o como responsável por qu...

A realidade da incerteza #USDBRL

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A economia, como ciência social que analisa a alocação de recursos escassos para satisfazer desejos ilimitados, é intrinsecamente vulnerável às oscilações do comportamento humano, muitas vezes irracional. Em um mundo onde a incerteza é a única constante, decisões políticas podem transformar otimismo em pessimismo em questão de semanas. O post de hoje captura essa volatilidade ao abordar a guinada de 180 graus nas expectativas econômicas após a eleição de Donald Trump. Inicialmente, o mercado celebrou a vitória com um entusiasmo que ignorava as promessas de tarifas protecionistas, apenas para, dois meses depois, enfrentar a "quase certeza" de uma recessão, com 60% de probabilidade apontada por analistas. Esse cenário, agravado pela imprevisibilidade das políticas tarifárias, é detalhado no relatório Top of Mind do Goldman Sachs, que oferece uma análise profunda dos impactos econômicos globais dessas medidas. Este texto mergulha nesses materiais, destacando as visões contr...

Trump é um estrategista ou incompetente? #S&P500

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  A Ofensiva Contra o Fed: Um Tiro no Pé Trump, com sua habitual falta de sutileza, ameaçou demitir Powell por resistir à pressão para reduzir as taxas de juros. A justificativa? Proteger os interesses dos eleitores que o colocaram no poder. Mas, como bem apontou Bill Dudley, ex-presidente do Fed de Nova York, em artigo na Bloomberg (21/04/2025), o banco central tem quatro razões sólidas para manter a cautela. Primeiro, o cenário econômico é nebuloso: as tarifas agressivas impostas por Trump, sem precedentes em escala, elevam preços e freiam o crescimento, afastando o Fed de seus objetivos de pleno emprego e inflação estável. Segundo o potencial de crescimento dos EUA despencou, com tarifas minando a produtividade e a oferta de mão de obra, agravada por deportações em massa. Terceiro, a inflação, que deve superar os 2% do Fed pelo quinto ano consecutivo, exige rigor para evitar expectativas inflacionárias desancoradas. Por fim, as ameaças de Trump à independência do Fed só aumen...

O jogo Perigoso da Turma da Barão #OURO #GOLD

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  Na minha adolescência, eu e meus amigos éramos pacatos, mas não escapávamos de confrontos com grupos mais agressivos, como a Turma da Barão, da Barão de Limeira. Eles invadiam bailinhos, provocavam brigas e terminavam isolados, temidos, mas rejeitados por sua beligerância. Essa memória espelha o cenário global de 2025: Donald Trump, com suas tarifas draconianas, transforma os Estados Unidos numa Turma da Barão geopolítica, afastando aliados e criando um vácuo que a China explora com astúcia. Seu plano de forjar uma coalizão anti-China é um blefe arriscado, limitado por mercados voláteis e incentivos frágeis. Estaria Pequim pronta para liderar uma nova ordem mundial? O colapso financeiro de abril de 2025 revelou a fragilidade da estratégia de Trump. Ao anunciar tarifas amplas, o S&P 500 despencou abaixo de 5.000, junto com o dólar e os Treasuries, abalando portfólios globais. Em 9 de abril, ao pausar as tarifas por 90 dias, o índice disparou quase 10%, atingindo 5.400. Essa ...

Quanto você pode perder? #IBOVESPA

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  As tarifas anunciadas pelos Estados Unidos em 2 de abril de 2025 intensificaram a incerteza no comércio global, impactando os mercados financeiros. O editorial da Bloomberg destaca como a alavancagem excessiva, especialmente no mercado de títulos do Tesouro americano, pode amplificar a volatilidade. Fundos de hedge, pressionados por chamadas de margem, podem desencadear vendas forçadas de ativos, enquanto bancos e o governo americano enfrentam limitações para absorver choques sem intervenções onerosas. O Índice de Incerteza de Política Comercial da Bloomberg Economics ilustra como a instabilidade comercial atingiu níveis críticos desde o anúncio das tarifas. Quanto Seu Portfólio Pode Suportar? A pergunta central deste texto é essencial: qual é o limite de perda que você pode tolerar? Nir Kaissar, em artigo na Bloomberg, alerta que investidores frequentemente subestimam as quedas potenciais. Um portfólio com 70% em ações e 30% em títulos pode recuar entre 28% e 35% em uma ...