A Revolução Digital continua #USDBRL #EURUSD

 

É interessante observar como a prática dessa Revolução, de grande magnitude, ocorre em nosso dia a dia. Nada parece mudar, exceto quando há impacto direto no trabalho – especialmente no que tange ao emprego. Por outro lado, notícias de geopolítica, política e outros temas ganham destaque, mas, assim que perdem força, o tema principal volta à tona.

As eleições terminaram nos EUA e, mesmo com muitas dúvidas sobre como Trump pretende se posicionar, esse tema vai ficando em segundo plano. Aliás, tenho a sensação de que Trump II será diferente do seu primeiro mandato. Além da idade mais avançada, parece ter ficado mais sereno – a conferir.

No cenário geopolítico, a entrada de Trump pode colocar fim a duas fontes de conflito. Na guerra entre Rússia e Ucrânia, parece haver uma corrida entre esses países para conquistar mais terreno no curto prazo, visando um potencial cessar-fogo em breve. No caso do Oriente Médio, o Irã, maior incentivador desse conflito, terá que "colocar o rabo entre as pernas", pois Trump tem simpatia zero por eles. Para justificar essa afirmação, basta ver qual foi sua reação à notícia de que o Irã teria orquestrado um plano para assassiná-lo. O Irã prontamente fez dispôs a fazer uma carta assinada negando a hipótese. Uma carta assinada??? Come on! Além de ter valor zero, demonstra que vão pisar em ovos daqui em diante. Hoje pela manhã, circula a possibilidade de um acordo entre Israel e Hezbollah – seria essa uma ação concreta do Irã?

Por que esse comentário agora? Percebo que não há nada muito importante sendo publicado, e os mercados de risco continuam sua trajetória de alta, contrariando todas as recomendações negativas que surgem. É verdade que essas recomendações agora são menos enfáticas e intensas. Pode ser que, daqui em diante, o mercado se volte para encontrar quem será o próximo a ganhar a “carteirinha”.

O sócio benemérito desse clube, a Nvidia, continua a dominar o mercado de chips. Isso não significa que as outras empresas estejam paradas, como relata Alyssa Lukpat no Wall Street Journal.

O investimento adicional de US$ 4 bilhões da Amazon na Anthropic, totalizando US$ 8 bilhões, visa fortalecer sua posição no campo da inteligência artificial (IA) generativa. Essa estratégia coloca a Amazon em concorrência direta com empresas como a Nvidia, que domina o mercado de chips especializados para IA.

Impacto na Nvidia:

• Desenvolvimento de Chips Proprietários: Esses chips visam competir com as soluções da Nvidia, oferecendo alternativas potencialmente mais econômicas e integradas aos serviços da Amazon.
• Redução da Dependência da Nvidia: Ao investir em sua própria linha de chips, a Amazon busca diminuir sua dependência dos produtos da Nvidia. Isso pode afetar a participação de mercado da Nvidia, especialmente se os chips da Amazon se mostrarem eficazes e atraentes para outras empresas que utilizam serviços de computação em nuvem.
• Concorrência no Mercado de IA: A parceria da Amazon com a Anthropic e o desenvolvimento de chips proprietários intensificam a competição no mercado de IA.

Se esse chip vai funcionar bem, é uma questão a ser verificada no futuro. Mesmo assim, vai ser muito difícil competir com os chips da Nvidia no curto prazo. Afinal, que executivo de uma empresa vai arriscar uma montanha de dinheiro em algo que ainda tem que se provar?

Enquanto isso, as megacorporações de tecnologia estão medindo sua corrida pela supremacia na IA da seguinte forma: quem consegue colocar mais chips da Nvidia em um único local – e a "maquininha registradora" da Nvidia contabilizando as vendas com margem bruta estratosférica de 75%.

A Corrida por Superclusters

Os gigantes da tecnologia têm uma nova métrica para determinar quem está na liderança na corrida pela supremacia em inteligência artificial (IA): quem consegue instalar o maior número de chips da Nvidia em um só lugar.

Empresas que operam grandes centros de dados têm se esforçado, nos últimos dois anos, para adquirir os processadores especializados em IA que são a especialidade da Nvidia. Agora, alguns dos jogadores mais ambiciosos estão escalando esses esforços ao construir os chamados superclusters de servidores de computador, que custam bilhões de dólares e contêm números sem precedentes dos chips mais avançados da Nvidia.

A startup xAI, de Elon Musk, construiu um supercomputador que chama de Colossus — equipado com 100.000 chips de IA Nvidia Hopper — em Memphis, em poucos meses. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, disse no mês passado que sua empresa já está treinando seus modelos de IA mais avançados com uma combinação de chips que ele descreveu como "maior do que qualquer coisa que eu tenha visto ser relatada por outros".

Há um ano, clusters de dezenas de milhares de chips eram considerados muito grandes. Analistas do UBS estimam que a OpenAI utilizou cerca de 10.000 chips da Nvidia para treinar a versão do ChatGPT lançada no final de 2022.

A busca por superclusters maiores pode ajudar a Nvidia a sustentar um crescimento impressionante, que viu sua receita trimestral saltar de cerca de US$ 7 bilhões há dois anos para mais de US$ 35 bilhões hoje. Esse crescimento ajudou a torná-la a empresa pública mais valiosa do mundo, com uma capitalização de mercado de mais de US$ 3,5 trilhões.

Instalar muitos chips em um único local, conectados por cabos de rede ultrarrápidos, tem, até agora, produzido modelos de IA maiores em velocidades mais rápidas. No entanto, há questões sobre se clusters ainda maiores continuarão a resultar em chatbots mais inteligentes e ferramentas de geração de imagens mais convincentes.

O boom contínuo da IA para a Nvidia também depende em grande parte de como os maiores clusters de chips se desenvolverão. A tendência promete não apenas um aumento nas vendas de chips, mas também fomenta a demanda por equipamentos de rede da Nvidia, que está se tornando um negócio significativo e gera bilhões de dólares em vendas anuais.

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, afirmou, durante uma ligação com analistas após a divulgação dos lucros da empresa na última quarta-feira, que ainda há muito espaço para os chamados modelos de fundação de IA melhorarem com configurações de computação em maior escala. Ele previu investimentos contínuos à medida que a empresa faz a transição para sua próxima geração de chips de IA, chamados Blackwell, que são várias vezes mais potentes do que seus chips atuais.

Huang disse que, enquanto os maiores clusters usados para treinar modelos gigantes de IA atualmente chegam a cerca de 100.000 dos chips atuais da Nvidia, "a próxima geração começa em torno de 100.000 Blackwells. Isso dá uma ideia de para onde a indústria está caminhando."

Superclusters sem precedentes já estão atraindo atenção. Musk postou no mês passado, em sua plataforma de mídia social X, que seu supercluster Colossus com 100.000 chips "em breve se tornará" um cluster de 200.000 chips. Ele também postou em junho que o próximo passo será um cluster de 300.000 chips no próximo verão.

Por enquanto, não sabemos por quanto tempo a Nvidia vai dominar o mercado de chips, mas essa tendência de curto prazo garante um faturamento crescente da "queridinha". Será que veremos ágio no preço desses chips, que são “baratinhos” a US$ 30 mil a unidade?

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Análise Técnica

No post A Batalha Anunciada, fiz os seguintes comentários sobre o dólar: “A chance de uma queda mais profunda parece mais provável neste momento. Estou aguardando a formação de 5 ondas na janela de 1 hora para um eventual trade.”

 

O dólar continua sem rumo no curto prazo. Destaquei no gráfico abaixo coma elipse essa afirmação. Se o movimento dessa onda de maior grau (vermelha) fosse direcional e não diagonal, um trade de venda faria sentido nesse momento com um stop loss em R$ 5,8749. Mas não é! Sendo assim, não posso afirmar nada com muita segurança neste momento. Meu viés ainda é de baixa, condicionado ao seguinte:

1. Não ultrapassar R$ 5,8749;
2. Formar 5 ondas, em janela menor.

Ficamos na espreita.

 

Acabei zerando a posição de euros hoje na abertura por dois motivos: a) atingiu os objetivos traçados conforme destacado no gráfico abaixo – ao redor de € 1,032; b) principalmente por que formou 5 ondas de alta bastante claro. Vamos acompanhar para ver se foi pré-maturo.

O S&P500 fechou a 587, com alta de 0,30%; o USDBRL a R$ 5.8098, com alta de 0,18: o EURUSD a € 1,0493, com alta de 0,73%; e o ouro a U$ 2.627, com queda de 3,15%.

Fique ligado!