Nvidia: sem extravagância #OURO #GOLD #EURUSD




A Linear, durante sua existência, passou de uma startup da época, com a criação de um conceito inovador de gestão de recursos independentes, chegando a U$ 1.0 bilhão de recursos administrados em pouco mais de 3 anos. Eu tive muitas discussões com meus sócios, onde eu acreditava que deveríamos mudar de estilo, passando de uma casa associada integralmente ao risco para uma gestora com uma família de fundos completa.

O sucesso da Linear se deu por seus fundos mais arrojados, que se destacavam da concorrência por retornos mais elevados. Com essa postura, agregamos dezenas de milhares de clientes. Mas continuar nesse caminho apresentava risco de sobrevivência, pois eu sabia que, em algum momento, iríamos sofrer quando o mercado ficasse mais volátil. Se, ao contrário, tivéssemos uma família de fundos mais abrangente, os clientes poderiam deslocar investimentos de fundos mais agressivos para os mais conservadores.

Mas não consegui convencê-los, pois acreditavam que, caso essa situação ocorresse – maior volatilidade, agiriam no sentido de reduzir os riscos dos fundos. A matéria publicada na revista Exame em setembro de 1997, contando nossa história, seu título já dizia tudo: Os homens do risco. A crise da Ásia nos pegou em cheio.

Ontem, a Nvidia publicou seus resultados, que ficaram muito próximos à previsão dos analistas. Isso criou uma certa frustração no mercado, que estava acostumado à “porrada” nos lucros, ocasionando queda no after market. Mas será que o mercado está exigindo algo impossível, que a maior empresa do mundo em valor de mercado cresça como os repiques de pôquer, “seus dez mais dez”?




Hoje usei o ChatGPT de forma mais ampla. Escolhi 3 matérias publicadas (Bloomberg e Wall Street Journal) cujo conteúdo versa sobre os resultados da Nvidia e dois casos de uso da IA com resultados animadores de forma concatenada. Acho que ficou bom, qual a sua opinião?


A Transformação Impulsionada pela Inteligência Artificial: Da Nvidia às Escolas

A inteligência artificial (IA) está no centro de profundas transformações que afetam setores diversos, desde tecnologia e finanças até educação. Empresas como Nvidia e BBVA lideram essa revolução, enquanto a aplicação da IA em universidades promete remodelar a forma como acessamos e pagamos pela educação. Este panorama ilustra tanto as oportunidades quanto os desafios dessa evolução tecnológica.


Nvidia: A Gigante da IA em um Novo Ciclo de Maturidade

A Nvidia, referência global em chips voltados para inteligência artificial, experimentou uma valorização de mais de 800% em suas ações nos últimos dois anos. Apesar disso, a empresa começa a enfrentar as primeiras evidências de um ritmo mais moderado de crescimento. No último trimestre, sua projeção de vendas superou as estimativas dos analistas em US$ 400 milhões, um feito ainda notável, mas abaixo dos resultados anteriores, quando as superações ultrapassavam bilhões de dólares.

Essa desaceleração reflete uma maturação do mercado. Analistas acreditam que, embora a demanda por seus novos chips Blackwell continue "estonteante", o mercado ajustou suas expectativas para um crescimento mais sustentável. A mensagem principal é clara: a Nvidia segue sendo a maior empresa do mundo em valor de mercado, avaliada em aproximadamente US$ 3,6 trilhões, mas os investidores agora buscam estabilidade em vez de crescimentos abruptos. Essa transição representa não apenas uma consolidação, mas também um sinal de como o setor de tecnologia está evoluindo para enfrentar os desafios de longo prazo.


BBVA: Um Salto Audacioso na Transformação Digital

Se no setor de hardware a Nvidia enfrenta expectativas crescentes, no setor financeiro o BBVA está redefinindo o uso da IA em seus processos internos. O banco espanhol, um dos maiores da Europa, adquiriu mais de 3.300 licenças do ChatGPT Enterprise para otimizar operações em áreas como marketing, risco, finanças e atendimento ao cliente. Em seis meses de uso, a IA mostrou-se valiosa, economizando até duas horas semanais por funcionário em tarefas rotineiras, como análise de dados e respostas a consultas de clientes.

Apesar dos ganhos iniciais, o BBVA reconhece os desafios de escalar a tecnologia e integrá-la completamente a sistemas complexos. “Estamos aprendendo com cada passo”, afirma Elena Alfaro, chefe de adoção global de IA do banco. Ainda assim, o entusiasmo é evidente, e o banco já planeja expandir sua base de usuários em 2025. Mais do que resultados imediatos, o BBVA aposta no potencial criativo da IA para transformar suas operações e gerar inovações que ainda não podem ser completamente mensuradas.


Educação Superior: Reduzindo Custos com IA

Enquanto empresas adotam a IA para melhorar eficiência e rentabilidade, o setor educacional vê na tecnologia uma forma de conter a escalada dos custos. Entre 2004 e 2023, os custos das universidades americanas subiram mais de 40%, impulsionados por despesas administrativas crescentes em serviços como aconselhamento de carreira e suporte ao bem-estar dos estudantes. A IA pode desempenhar um papel crucial ao automatizar tarefas como análise de registros acadêmicos, planejamento de aulas e correção de provas. Isso permitiria que educadores e conselheiros se concentrassem em funções estratégicas, reduzindo a necessidade de equipes amplas e, consequentemente, os custos operacionais.

O impacto potencial vai além da educação. A IA pode também reduzir custos em indústrias como saúde e software, aumentando margens de lucro para empresas e tornando serviços mais acessíveis. Contudo, como sugere o professor Kartik Hosanagar, da Wharton School, medir os benefícios reais da IA requer novas métricas, já que indicadores tradicionais, como o PIB, não capturam plenamente o valor de serviços gratuitos ou mais baratos proporcionados pela automação.

Assim como a Linear precisava de mudanças na sua estratégia, a Nvidia, por meio de seu CEO, Jensen Huang, também não quer que as ações de sua empresa sofram flutuações típicas de empresas novatas, que precisam alcançar resultados sempre superiores às mais audaciosas projeções. Não é preciso "usar saias mais curtas" para chamar a atenção; está na hora de ser mais discreto.


Análise Técnica

Vou fazer um breve comentário sobre o ouro, já que está seguindo a ideia exposta no post ---nem tudo está perdido---: “se configurar 5 ondas de queda, sigo com a opção anterior e aguardo queda abaixo de U$ 2.652”. Como as 5 ondas foram completadas, é provável que o metal fique em correção por um tempo. Só precisa ficar de olho se ultrapassar U$ 2.727.




Como estamos posicionados no euro, vou dar mais ênfase a esse ativo. Meus comentários no post ---bitcoin reservam de valor--- foram: “A venda foi executada em 05/11 no nível mínimo de €1,093, com stoploss em €1,103. Desde então, uma queda acentuada ocorreu, com análises em intervalos menores indicando que o objetivo apontado no gráfico abaixo em €1,034 / €1,032 poderá ser ultrapassado.”

 



O euro chegou a negociar € 1,0495 e ensaiou uma pequena recuperação na onda (iv) vermelha. Vou tentar explicar como agir neste caso, que apresenta algo incomum.

A onda (iii) vermelha é pequena, como mostra o indicador: 100% (1.04952). Isso é impossível? Não, mas normalmente a onda 3 é a maior. Muito bem, se esse for o caso, a onda (iv) vermelha deve ficar contida tanto em preço (€ 1,066) como em duração (poucos dias), para em seguida voltar a cair.
Se a correção em andamento se mostrar mais duradoura e em níveis superiores aos acima mencionados, o potencial de queda aumenta.

 



  • David, muito complicado, não consegue simplificar?

A única simplificação seria: siga o Mosca! Hahaha ... Por enquanto, atualizo o stop loss para € 1,093.

O SP500 fechou a 5.948, com alta de 0,53%; o USDBRL a R$ 5,8134, com alta de 0,71%; o EURUSD a € 1,0477, com queda de 0,63%; e o ouro a U$2.671, com alta de 0,78%.

Fique ligado!

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