O esperado inesperado
Ontem foi a vez do Presidente americano e sua esposa testar
positivo, isso depois de ter ridicularizado seu oponente na campanha eleitoral,
Joe Biden, por usar máscara. Agora ficará de quarentena na reta final da
corrida pela reeleição. Nos diversos diários de notícias, foi publicado um compendio
de opções do que poderá ocorrer, coisa de americano. Na minha opinião o que
importa, além da saúde de ambos, e quanto isso poderá afetar no resultado das
eleições. A maioria acredita ser negativo, pois tanto o site de apostas de
vencedor a presidência, bem como as bolsas, aponta nessa direção.
Segundo uma estatística elaborada sobre o universo de casos
de infecção pela Covid-19, o presidente tem uma probabilidade de 5% de morrer, enquanto
sua esposa menos de 1%.
Nos próximos dias saberemos da gravidade de sua infecção e
isso poderá afetar os mercados, caso seu estado piore e tenha que ser
hospitalizado, como ocorreu com o primeiro ministro britânico, Boris Jonhson,
esse seria o pior caso. Se ao contrário for um processo mais tranquilo onde
terá que ficar somente em repouso, vai ter muito tempo para Tweetar contra seu
oponente. Considerando que os debates têm pouca influência na decisão dos
eleitores, e que a grande combustão é a mídia eletrônica, parece que a infecção
não deveria ter um impacto que altere significativamente o que era esperado
antes.
Por último, aqui em casa eu conversei com minha esposa há 2
semanas para decidir como iriamos nos posicionar daqui em diante. Nossa decisão
foi a de ir a locais onde os riscos são mais baixos (abertos e sem aglomeração),
e ficar consciente que o risco aumentou mesmo que ficássemos trancados em casa,
afinal meus filhos e minhas enteadas voltaram ao trabalho.
Usar máscara 100% do tempo em que houver algum contato com
terceiros e em locais públicos, acredito que esse seja um item de grande
proteção. Ao presidente Trump tenho a dizer que ocorreu o esperado inesperado –
inesperado pela proximidade da campanha, não foi inteligente sua atitude de não
usar máscara!
Hoje foram publicados os dados de emprego relativo ao mês de setembro. Os ganhos de contratação dos EUA desaceleraram para 661 mil em setembro, sugerindo que as melhorias no mercado de trabalho devido à crise do coronavírus estão moderadas. A taxa de desemprego caiu para 7,9%.
O desemprego está agora em linha com as recessões anteriores
e permanece bem acima dos níveis vistos antes da pandemia. A taxa de desemprego
ficou em 3,5% em fevereiro, uma baixa de meio século, pouco antes da crise do coronavírus.
Grandes ganhos salariais ocorreram nos setores de lazer e
hospitalidade, varejo e saúde, alguns dos mais atingidos no início da pandemia.
Os empregos do governo diminuíram em setembro, principalmente em escolas
públicas.
Os empregadores continuam a trazer de volta os
trabalhadores, e o mercado de trabalho recuperou empregos mais rápido do que
muitos economistas projetaram, mas alguns fatores estão dificultando o impulso
econômico. Por um tempo, a recuperação inicial das contratações das reaberturas
de negócios está diminuindo à medida que os estados levantam restrições em um
ritmo mais lento do que no início do verão. Além disso, as demissões e os
pedidos resultantes de compensação do desemprego permaneceram elevados em
comparação com os picos pré-pandemias, embora estejam abaixo das altas
alcançadas no início da crise.
"Infelizmente, as demissões não parecem estar
diminuindo, então você está correndo contra um arrasto negativo realmente
persistente", disse Marianne Wanamaker, economista trabalhista da
Universidade do Tennessee, Knoxville. "É muito difícil contratar tão
rápido para recuperar tudo o que está perdendo."
Grandes demissões corporativas estão varrendo os EUA Walt
Disney. no início desta semana anunciou demissões permanentes para 28
mil trabalhadores de parques temáticos que anteriormente estavam em
licença temporária. American Airlines e United prosseguirão por enquanto
com um total de mais de 32 mil cortes de empregos.
As demissões que ocorrem hoje refletem uma mudança na mentalidade dos empregadores desde o início da crise. As empresas que estavam segurando os trabalhadores estão agora enfrentando a realidade de que as receitas são mais fracas do que imaginavam anteriormente.
No post tudo-vai-virar-commodity, fiz os seguintes comentários sobre o Ibovespa: ...” continuo com a mesma ideia de que o Ibovespa deverá atingir novas máximas, quando essa correção em curso terminar” ...
Eu tenho enfatizado a dificuldade de acertar na mosca, o
ponto de reversão, não existe tal fato a não ser por sorte. O que a análise técnica
fornece são pontos mais prováveis para que aconteça, além de níveis onde seu
trabalho tem que ser revisto.
Desta forma, nunca leve a ferro e fogo níveis de reversão
numa correção. Uma outra questão que o leitor pode levantar, seria então,
qual a utilidade desses pontos. Primeiro que ao atingir esses níveis, deve se
estar preparado para eventual ação, que será confirmada com os passos
seguintes, ou, caso não aconteça, qual o novo patamar.
Com essas considerações, não consigo afirmar que a correção terminou, não existe evidência para tanto – veja que também não posso eliminar; caso a correção está ainda em curso, os próximos clusters estariam entre 91.500/90.000.
Boa pergunta (fui eu mesmo que fiz! Hahaha ...). Mas sério,
é uma pergunta bem relevante, o motivo, apontei no gráfico acima dentro do
retângulo. A característica desse movimento, dentro desse período e característico
de uma correção. Sendo assim, tudo indica que depois de cessar esse movimento,
a bolsa voltaria a subir.
Mas quero enfatizar que essa assunção perde a validade se as quedas atingirem níveis muito inferiores, o que não parece no momento, então continuo seguindo por esse caminho.
Fique ligado!
Sendo bem sincero, espero que Trump e Bolsonaro não se reelejam, pois não merecem. Chega de extrema direita, precisamos de pessoas com responsabilidades e que levem a política como uma questão de Nação ou Estado e não como política pessoal. A crise do Coronavirus mostrou que ambos são despreparados e que serão enquadrados pelos chineses!
ResponderExcluirBolsonaro "Extrema direita"?! kkkkkkkkk
ExcluirEsquerdista teriam feito diferente né
Rir para não chorar!
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