Decifrando as evidências

 

Será que estamos na eminência de nos livrar de um segundo mandato do presidente Trump? Nos últimos quatro anos, o Mosca, que não é um blog de política, relatou inúmeras confusões que ele arrumou. Não vou nem enumerar, pois teria um trabalho extenso sem muito valor.

A negociações de um novo pacote de estímulo para a economia americana, estava emperrado, democratas e republicanos não chegavam a um acordo. Um bom estadista tem como missão encontrar uma saída em casos como esse. Mas não tendo Trump no comando. Se não é de seu jeito, é melhor romper, essa é sua forma de agir. No fundo, acredita que tem poder para impor o que quer.

 O presidente Donald Trump surpreendeu conselheiros de campanha e aliados no Congresso ao torpedear sozinho qualquer chance de um novo estímulo coronavírus, saciando-se com a culpa por mais demissões e perdas de mercado, nas últimas semanas antes da eleição.

Com o presidente já perdendo feio nas pesquisas enquanto se recupera de Covid-19, sua decisão de cortar publicamente as negociações em direção a um projeto de lei superior a US$ 1 trilhão intrigou aliados, que acusaram a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e democratas por terem extrapolado as negociações.

No final da noite de terça-feira, Trump emitiu um apelo separado para que o Congresso aprove imediatamente US$ 25 bilhões para ajudar as companhias aéreas, US$ 135 bilhões para pequenas empresas e um projeto de lei autônomo para cheques de estímulo de U$ 1.200 para indivíduos. No entanto, uma abordagem fragmentada foi amplamente rejeitada pelos democratas. Seu apelo veio como parte de um frenesi noturno de tweets onde Trump apontou para os democratas e os acusou de tentar sabotar sua presidência.

O presidente insinuou o dilema, dizendo que voltaria às negociações "imediatamente após eu ganhar" a eleição.

Mas ele corre o risco de danos econômicos profundos antes do fechamento das urnas, com companhias aéreas e outras indústrias atingidas por pandemias, ameaçando demitir iminentemente milhares de pessoas, pequenas empresas fechando em massa e escolas lutando para devolver os alunos com segurança às salas de aula.

Trump cancelou as negociações horas depois que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, durante uma conferência virtual, pediu apoio fiscal adicional para evitar o que ele disse poderia se tornar uma precipitação "trágica" para a economia dos EUA. Os presidentes do Fed normalmente não comentam sobre a política fiscal, mas Powell, tem repetidamente instado o Congresso a ignorar o déficit federal e injetar mais dinheiro na economia.

Os eleitores historicamente têm colocado a pesada culpa nos presidentes em exercício e seus aliados partidários por uma economia pobre. Os dois últimos candidatos a perder a reeleição, Jimmy Carter em 1980 e George H.W. Bush em 1992, ambos foram depostos após recessões. A taxa de desemprego de 7,9% em setembro é maior do que no momento de qualquer uma de suas perdas.

Cansou! Espero que os americanos tirem esse psicopata da presidência, pois ele sempre pensa e age em benefício próprio, sem um pingo de complacência. O Mosca torce nesse sentido, nada pode ser pior!

Hoje pela manhã, quando estava em minha rotina na busca de informações, tive o seguinte pensamento. Se grande parte das pesquisas apontam dúvidas por parte do investidor, sobre o futuro, o que está fazendo a bolsa subir, principalmente a de tecnologia.

Algumas semanas atrás, publiquei um post sobre a frenética veneração, por parte das pessoas físicas, na bolsa, ocasionada pelo WFH implantado pelas empresas, durante o lockdown robin-hood, depois foi o caso do mega Fundo Softbank que se meteu na compra de opções de empresas de tecnologia, e outros mais. Porém, o sentimento do investidor continua sendo negativo.

Observando os principais índices de bolsa na Europa, esse cenário de indecisão parece fazer mais sentido com a pesquisa acima. Notem que, nenhum deles ainda suplantou as máximas estabelecidas no início do ano. O SP500 está um pouco melhor, muito mais por conta de seu elevado peso no setor de tecnologia.
Mas essa indecisão não acontece no setor de tecnologia, que já ultrapassou o nível alcançado em fevereiro antes da queda que culminou em março, especificamente no dia 23.

Bem, parece que a direção é clara, todo os recursos estão sendo canalizados para esse setor. Esse movimento é sentido também, por exemplo, na bolsa brasileira, como os casos de: Magazine Luiza, Via Varejo, B3, Lojas Americanas etc. Todas relacionadas a tecnologia direta ou indiretamente.

Se a direção seguida pelos gestores brasileiros de ações, que em sua grande maioria tem preferido investir no exterior, e provavelmente no setor de tecnologia, agregado a facilidade de fazer esses investimentos em qualquer parte do planeta, é provável que está em andamento uma aposta tipo “ All in”.

Para apimentar tudo isso, o volume de recursos injetados pelos bancos centrais contínua de vento em popa, alcançando U$ 22 trilhões e crescendo. Ah, e por último, o não menos importante, é o “tabelamento” dos juros em 0% pelas autoridades monetárias.

Tenho escrito que estamos numa revolução digital em curso, e o que estamos observando faz parte do script nesse sentido. Mas falar é mais fácil que viver, sempre fica a impressão que existe exagero (é bem provável que exista).

Vamos em frente nesse sentido, vocês já notaram uma mudança do Mosca, que tem preferido incursões na bolsa via o Nasdaq, ao invés do SP500. Bolsa brasileira, está em segundo plano, e só com uma evidencia técnica grande vamos atuar. Na sua carteira, você deveria privilegiar ações nesse sentido, ou investindo diretamente na bolsa americana, ou por intermédio dos gestores que mantem essa visão.

No post e-mais-facil-ser-pessimista, fiz os seguintes comentários sobre o euro: ... “Conforme anotei no gráfico acima vou propor o trade a € 1,1600 com stoploss a € 1,1500, o objetivo passa a ser € 1,2430.” ...

A moeda única atingiu a mínima de € 1,1611, muito próxima do nível sugerido de trade. Depois disso, uma recuperação tomou curso. Essa recuperação não está de acordo com o que seria esperado, isso implica que não é seguro qualquer sugestão de trade nesse momento. Sendo assim, estou cancelando o trade acima.
A situação na moeda única é bem semelhante à do ouro. Talvez o mercado esteja em compasso de espera aguardando o resultado das eleições americanas que acontecessem em menos de 1 mês. Me recordo quando o Trump venceu e os mercados tiveram reações opostas em menos de 24 horas – começaram caindo na Ásia para reverter durante o pregão de Nova Iorque.

O SP500 fechou a 3.419, com alta de 1,74%; o USDBRL a R$ 5,6307, com alta de 0,67%; o EURUSD a 1,1765, com alta de 0,26%; e o ouro a U$ 1.886, com alta de 0,52%.

Fique ligado!

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