Procura-se o dono dos R$ 50 bi
Os políticos americanos estão buscando um consenso a fim de liberar um pacote antes das eleições americanas. Enquanto isso, as vendas nesse país continuam se recuperando de forma expressiva, conforme se observa no gráfico abaixo.
A recuperação da China, da queda do coronavírus, continuou
no terceiro trimestre e mostrou sinais de ampliação em setembro, mantendo a
economia no caminho certo, para ser o único grande motor de crescimento do
mundo, e validando a abordagem agressiva de Pequim para controlar a pandemia.
O Produto Interno Bruto cresceu 4,9% no terceiro trimestre
em relação ao ano anterior, abaixo da previsão dos economistas, que
vislumbravam uma expansão de 5,5%. Tanto as vendas no varejo, quanto a produção
industrial, ganharam força em setembro, tranquilizando os mercados de que a
recuperação está intacta.
Os números mostram que a contenção precoce e feroz do vírus pela China, fez com que a economia se recuperasse mais rápido do que qualquer um de seus pares. Isso é um raro positivo para uma economia global, ainda se recuperando de sua pior queda desde a Grande Depressão - um renascimento ainda mais complicado pelo ressurgimento do Covid-19 na Europa e nos EUA.
A base da recuperação tem sido a contenção do vírus que
permitiu que as fábricas reabrissem rapidamente, capitalizando sobre uma
abertura rápida para equipamentos médicos e tecnologia de trabalho de
casa. Essa força de exportação foi compensada por um aumento recente das
importações, deprimindo a contribuição do comércio líquido, para o crescimento
da produção.
"Isso não deve ser visto negativamente", disse Liu
Peiqian, economista chinês da Natwest Markets Plc em Cingapura, porque o forte
crescimento das importações sugere que a recuperação do crescimento econômico
subjacente está acelerando.
Análise dos dados do Fundo Monetário Internacional mostra que a proporção de crescimento mundial proveniente da China é esperada aumentar 26,8% em 2021 para 27,7% em 2025, segundo cálculos da Bloomberg. O FMI diz que o crescimento chinês é praticamente a única razão pela qual espera que a produção global seja 0,6% maior até o final de 2021 em comparação com o final de 2019.
No post jogando-com-regras-novas, fiz os seguintes comentários sobre o dólar: ... “O dólar não ultrapassou o nível apontado acima entre R$ 5,66/R$5,77, nem tampouco iniciou um movimento de queda mais pujante, deixando o cenário incerto no curto prazo” ... ...” Mas posso deixar algumas pistas, a primeiro que destaco no gráfico abaixo é o nível de R$ 5,7050. Isso não significa que, caso ultrapasse, fica claro que vai subir, mas dará um passo nesse sentido. Nesse momento, tanto novas máximas poderão ocorrer na sequência, como queda abaixo de R$ 4,80. Sem convicção!” ...
No gráfico semanal a seguir, se pode notar o que atinei acima, sobre a oscilação da moeda local.
Essa informação poderá ter dois efeitos na cotação: um
baixista, pois esses dólares já foram comprados, e uma altista a de motivar
outras famílias, ou pessoas, fazer o mesmo. Ainda que se tenha uma percepção de
que o dólar está “caro”.
Algo que se deve considerar como relevante, é o fato da
maioria dos brasileiros terem uma percentagem pequena de seus recursos totais
no exterior. O Mosca considera 20% baixo para esse quesito. A razão se
deve ao fato de o real sempre bater o dólar em termos de rendimento durante
muitos anos. Agora a disputa já não tem a mesma vantagem, ficou bem pequena. Esse
é um fator que deverá perdurar por um bom tempo até que fique mais equilibrado
a relação de recursos locais sobre os recursos no exterior. É bom ficar de olho
na balança de pagamentos brasileira, que permanece em um nível muito
confortável.
O SP500 fechou a 3.426, com queda de 1,63%; o USDBRL a R$
5,6103, com queda de 0,58%; o EURUSD a € 1,1770, com alta de 0,44%; e o ouro a
U$ 1.903, com alta de 0,25%.
Fique ligado!
Interessante como essa notícia passou longe de qualquer portal de cobertura do sistema financeiro...
ResponderExcluirO problema da China é a falta de transparência.
ResponderExcluirFalando nisso: onde encontrar dados confiáveis sobre dívida pública, corporativa e das famílias na China.
E seus agregados monetários?