Pelo menos uma! #SP500
Ultimamente
está difícil de encontrar uma notícia boa ainda mais se tratando do nosso país.
Acho que eu não preciso me delongar com exemplos basta observa as redes
sociais. Mas a vida continua e esses momentos são cíclicas. Por outro lado,
sempre surgem oportunidades nessas horas.
Nós
temos uma vantagem enorme em relação a maioria dos países, uma fauna e
geografia que origina uma matriz energética invejável. Vamos pegar como exemplo
a China, a figura a seguir mostra como é distribuída sua oferta energética.
Com 71% proveniente do carvão e apenas 17% hídrico, os chineses terão um trabalho enorme para substituir essa fonte de energia por outra mais limpa.
No
caso brasileiro é exatamente o inverso, a ilustração abaixo mostra a enorme
diferença entre o Brasil e o restante do mundo.
Mas parece que São Pedro não está querendo colaborar conosco – será que ele também está no grupo dos descontentes com o atual governo? Hahaha ...
O
Brasil tem outras possibilidades de geração de energia que os outros países não
as têm com tanta abundância. Paulo Trevisani e outro publicaram no Wall Street
Journal sobre os investimentos em diversos países através da energia solar e
eólica.
O
sol e as brisas que fazem das praias brasileiras um destino turístico também
atraíram grande parte do investimento mundial em energia solar e eólica para o
país nos últimos anos. Os desenvolvedores de projetos esperam que uma seca que
esteja atingindo o fornecimento geralmente confiável de energia hidrelétrica do
Brasil estimule ainda mais o crescimento.
Na
mais recente ilustração dos desafios envolvidos na redução dos gases de efeito
estufa, a mesma seca também está aumentando o consumo de combustíveis fósseis.
A
maior parte da energia na rede brasileira é de energia renovável gerada por barragens
nos rios abundantes do país. As usinas de combustíveis fósseis são ligadas
durante a estação seca, quando os níveis de água diminuem. Esse efeito tem sido
extremo este ano. Um dos piores períodos de seca já reduziu os níveis dos
reservatórios de água para 24% de sua capacidade, em média, e deixou o Brasil
diante da perspectiva de falta de energia, com os formuladores de políticas
lutando para manter as luzes acesas. Sua resposta incluiu a movimentação para
garantir o uso contínuo do carvão, bem como a expansão do uso de energia eólica
e solar.
O
país foi o principal beneficiário entre os mercados emergentes de investimento
em energia renovável entre 2008 e 2019, recebendo US$ 24,7 bilhões, com uma
participação crescente de projetos eólicos e solares, seguido pela Índia com
US$ 20,8 bilhões e México com US$ 14,9 bilhões, de acordo com um ranking de
2020 da provedora de pesquisa Bloomberg NEF. A participação da energia eólica
gerada no Brasil está em torno de 10%, ante 0,4% em 2010, com a energia solar
indo para 1% a partir de zero e a hidrelétrica caindo para 70% de 87%, de
acordo com a Câmara brasileira de Comercialização de Energia Elétrica, ou CCEE,
uma organização do setor privado que assessora os formuladores de políticas e
realiza leilões onde as distribuidoras de energia do Brasil compram
eletricidade de geradores para vender aos consumidores. A CCEE também realiza
leilões para venda de licenças para a construção de nova capacidade de geração.
Nos últimos meses, a energia solar e eólica foram responsáveis por grande parte da nova geração de energia que os desenvolvedores contrataram para construir no Brasil. O governo realizou dois leilões para adicionar capacidade de fornecimento de energia este ano e nem incluiu fontes de combustíveis fósseis. As fontes eólicas e solares foram 47% da energia contraída, enquanto a biomassa teve 30% e a hidrelétrica teve 18%, segundo a CCEE. Quatro por cento referiram-se à energia térmica alimentada por resíduos urbanos, incluindo alimentos, plásticos e outros materiais.
O Brasil se beneficia da abundante luz solar durante todo o ano e, na região nordeste, ventos fortes durante a noite, resultando em um fornecimento de energia renovável mais confiável do que em muitos lugares. Ainda assim, o governo quer garantir que o Brasil tenha acesso a energia suficiente que não dependa de fontes voláteis, e está planejando um grande leilão de gás natural para o final deste ano.
No
longo prazo, uma poderosa combinação de fatores deve apoiar a energia eólica e
solar no Brasil, disse Nicolas Escallon, sócio do investidor global de
infraestrutura Actis, com sede em Londres. Para começar, o custo da construção
de novas instalações diminuiu rapidamente, juntamente com o custo de geração, à
medida que a tecnologia avançou. Autoridades brasileiras dizem que a energia
eólica é hoje a fonte de eletricidade mais barata do Brasil.
Outro
ponto importante para os investidores foi a estrutura do mercado brasileiro de
energia, que permite que grandes consumidores comprem energia elétrica
diretamente de geradores ou gerem a sua própria, em vez de passar por
distribuidoras. A quantidade mínima de energia que os consumidores têm que usar
para participar diminui a cada ano, permitindo economizar mais dinheiro
cortando o intermediário. Altieri, da CCEE, disse que há cerca de 150 novos
participantes no mercado todos os meses.
O
sucesso do Brasil em atrair investimento estrangeiro em sua indústria de energia
contrasta com outros setores de infraestrutura. Quando alguns dos maiores
depósitos de petróleo do mundo foram encontrados há uma década sob o fundo do
mar do país, o governo decidiu que a estatal Petróleo Brasileiro S.A., ou Petrobras, deve manter
uma participação controladora em qualquer projeto de perfuração, impedindo o investimento
estrangeiro por anos.
Grandes
consumidores industriais são os principais impulsionadores da demanda por
energia limpa. A empresa de petroquímica Braskem SA e seus parceiros já construíram um parque eólico e estão construindo outro, junto
com dois projetos solares. Quando as usinas terminarem no próximo ano ou dois, a energia
solar contribuirá com um quarto da energia da empresa, acima do
nada há cinco anos, disse Gustavo Checcucci, diretor
de energia da Braskem, segundo maior comprador de energia elétrica do Brasil
diretamente de geradores, segundo ranking da CCEE de junho.
Mas
os ventos contrários para a indústria de renováveis no Brasil não necessariamente se
traduzirão em redução das emissões de gases de efeito estufa. Como nos últimos
meses mostram, manter a água fluindo através de barragens não é tão simples
quanto construir novos parques eólicos e solares.
Tenho observado nos últimos meses uma serie de
investimentos feitos nessa área onde o seu financiamento se deu através de
captações em fundos de infraestrutura. Além disso, o artigo aponta para
investimentos efetuados por estrangeiros com boa taxa de retorno se comparado
aos do exterior.
A boa noticia é que não tem nenhum político
querendo que esses investimentos sejam canalizado por empresas estatais, afinal
o mote “o vento e o sol é nosso “não cola! O momento mundial é de falta de energia, pode
escolher o país e a commodities, que estará em falta. Felizmente, nossa matriz é
de certa forma infinita, bastando apenas investimentos, lógico que não é do dia
para a noite. Além do mais, todas são limpas, num mundo que não tolera mais
emissão de carbono. Boa notícia, pelo menos uma!
No post maus-argumentos, fiz os seguintes
comentários sobre o SP500: ...” Como apontado no gráfico, acima de 4.400
poderemos supor que a correção “Pequena” terminou e nos preparar para voltar ao mercado. Em contrapartida,
se cair abaixo de 4.278, a correção “Grande” estará em andamento, com potencial de queda mais expressivo”
...
Estamos dentro de uma correção sem saber a magnitude da queda. Desta forma, tinha elencado 2 possibilidades: Correções Pequena ou Grande. Durante a última semana, o SP500 ultrapassou a marca dos 4.400, mas o Mosca não emitiu uma sugestão de trade. O que aconteceu? Os motivos são apontados no gráfico a seguir.
A violação do nível de 4.365, não permite estabelecer um movimento de alta; o fato de ter ocorrido somente 3 ondas destacadas no retângulo também. Nesse momento não posso descartar nenhuma das hipóteses sobre a correção – Pequena ou Grande – Para explicar, teria que descrever várias hipóteses sem que houvesse qualquer conclusão neste momento.
Para
que o leitor não fique perdido, abaixo do nível de 4.280 a correção Grande
aumenta sua probabilidade. Se o indicie subir e ultrapassar 4.430 vai depender
muito da forma como isso ocorrer, mas não posso garantir de antemão que a
correção Pequena terminou.
Se
o leitor se recordar fomos estopados no dia 20/09 a 4.430. Desde então, nada de
muito significativo ocorreu, mas seguramente se posicionados estaríamos
“torcendo” para subir. Sem posição, ficamos tranquilos observado os movimentos
sem viés.
O
SP500 fechou a 4.350, com queda de 0,24%; o EURUSD a € 1,1530,
com queda de 0,20%; e o ouro a U$ 1.760, com alta de 0,38%.
Fique
ligado!
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