A Banalização da IA #nasdaq100 #NVDA
Depois de ler vários —
e quando digo vários, coloque muitos nessa conta — artigos sobre Inteligência
Artificial, uma dúvida começou a me cutucar. Não surgiu de um insight genial,
mas da repetição de um padrão que, quando você junta peça por peça, fica impossível
de ignorar. A pergunta é simples: será que a IA está seguindo o mesmo roteiro
da internet? Aquela história que começa exclusiva, impressionante, quase
sobrenatural… e termina virando banal, indispensável, mas invisível, como a
água da torneira ou o Wi-Fi do aeroporto?
Essa provocação ganhou força conforme os textos apresentavam, cada um à sua
maneira, um retrato desconfortável. A China, por exemplo, não está tentando
criar “a melhor IA”. Está criando o ecossistema no qual todas as IAs terão que
rodar: energia barata, controle das cadeias, domínio do hardware, capacidade de
escalar antes que o Ocidente termine uma reunião regulatória. Os EUA, por sua
vez, já tratam esse tema como a nova Guerra Fria — não com tanques, mas com
chips, data centers e grids elétricos pressionados ao limite. E enquanto os
dois gigantes se enfrentam, a distância entre seus modelos diminui, mês após
mês, sem cerimônia.
O gráfico abaixo é uma evidência incômoda disso. Ele mostra como o desempenho
dos melhores modelos dos EUA e da China, medido pelo Chatbot Arena, deixou de
ser “anos de diferença” e virou uma disputa de meses — às vezes nem isso:
E o mercado está começando a mostrar essa preferência de maneira cristalina.
Esse gráfico — baseado nos dados do Hugging Face — revela o momento exato em
que o modelo chinês Qwen ultrapassou o Llama, da Meta, em downloads acumulados.
Devagar no início, depois de uma vez só, como diz a legenda:
É a cápsula ultrapassando a máquina de expresso. Não por genialidade, mas por suficiência. E quando uma tecnologia vira suficiente, ela vira commodity. E quando vira commodity, ela troca de dono.
É nesse ponto que a pergunta começa a tomar forma: se a IA está se banalizando,
quem captura valor? Porque certamente não será quem entregar o modelo “mais
inteligente” — a história da internet já ensinou isso. Quem capturou valor não
foram os inventores dos protocolos, mas os donos da infraestrutura. E aqui
entra o elemento que nenhum desses artigos diz de maneira explícita, mas todos
sugerem: essa corrida não vai ser vencida pelos modelos, mas pela energia e
pelos chips que os mantêm vivos.
E é por isso, paradoxalmente, que a Nvidia ainda está no centro do palco. Mesmo
que a IA vire o novo Wi-Fi, mesmo que modelos abertos tomem o mundo, mesmo que
a glamourização dos modelos perca fôlego, existe uma etapa que ninguém consegue
pular: todo mundo precisa de chips. Todo mundo precisa de computação. Todo
mundo precisa de energia. Em outras palavras: mesmo num mundo onde o modelo
vira “apenas mais uma cápsula de café”, alguém ainda precisa fabricar a
cafeteira. E essa cafeteira, hoje, tem o logo da Nvidia colado na frente.
A partir disso, surge outra provocação — talvez a mais incômoda: será que as
grandes estrelas da IA — ChatGPT, Grok, e toda essa turma — vão conseguir
manter a carteirinha? A “Carteirinha”, no Mosca, nunca foi um clube. É um selo
de quem está, de fato, empurrando a fronteira tecnológica. Mas e se o jogo
virar? E se o capital começar a questionar onde está o retorno? E se modelos
abertos entregarem 95% da performance por custo zero? E se empresas do mundo
inteiro optarem pelo suficiente, e não pelo extraordinário?
Tecnologia nunca foi gentil com os pioneiros. A internet começou com
visionários; terminou com utilidades públicas. A IA pode estar trilhando o
mesmo caminho — só que muito mais rápido, muito mais politizado e muito mais
caro. Quem não controla energia, chips e execução está correndo uma maratona
sem tênis. Pode largar rápido, pode ganhar aplausos no começo, mas não chega
inteiro no fim.
A dúvida que fica depois de tudo isso é direta e não pede floreios: a IA será o
nosso novo ouro… ou o nosso novo Wi-Fi? A resposta vai decidir quem mantém a
carteirinha — e quem vai ter que devolvê-la no balcão mais cedo do que imagina.
Análise Técnica
No post “ninguém-vale-u-10-trilhão” fiz os seguintes comentários sobre a nasdaq100: “ Minha
contagem continua válida, mas estamos nos aproximando de níveis importantes,
como destacado no retângulo — sendo que um deles já foi atingido.
O gráfico tem janela semanal, porém, numa janela diária, nota-se que a queda
que ocorreu na última semana se deu em cinco ondas, o que requer cuidados nos
próximos dias”
As bolsas recuaram essa semana, e como comentei acima, requer cuidado. A Alta desde abril deste ano tem uma contagem desafiadora do ponto de vista de Elliot Wave 1. Quando isso ocorre é prudente se guiar pelo curto prazo para alguma pista. No caso otimista pode ser que esteja completando uma onda (v) vermelha diagonal conforme traçada no gráfico abaixo. Para que isso se concretize não deve negociar abaixo de 24.455 – existe uma outra possibilidade cujo limite seria 24.212. Resumindo: precisa reagir rápido.
1 Normalmente nessas situações a contagem foge os padrões normais, ou porque o desenrolar das ondas implicam em amplitudes maiores (super bullish) ou porque são menores e sugerem término mais curto.
Em relação a Nvidia
meus comentários foram: “Fiz uma pequena alteração na contagem da onda
1 azul, considerando-a uma Leading Diagonal; como tal, não deveria
ultrapassar U$ 176,75”
No post anterior ficou faltando a data que a Nvidia vai publicar seus resultados do 3º trimestre, será dia 19/11 – já corrigi. Demarquei duas regiões, a primeira em azul onde seria suportado a correção em andamento, já no retângulo em laranja eleva a possibilidade de quedas mais extensas e principalmente se romper o nível de U$ 164,08.
No post de hoje elenco uma série de ameaças que existem ao setor de tecnologia, notem que todos se baseiam em hipóteses que embora validas precisam ser confirmadas. Se existe uma frase que aprendemos no mercado financeiro e que estão gravadas em todos os fundos de investimento é que: resultados passados não são garantia de resultados futuros.
Esse gráfico é
impressionante. Desde a introdução da tecnologia na economia no início dos anos
90 uma nova curva da margem de lucro foi traçada em relação as outras empresas,
e veja, não estou falando de pouco tempo já faz 35 anos. É notável que quando caem
as outras empresas também acontecem o mesmo com exceção aos anos 90 onde os
lucros eram mais fluidos. Por enquanto ganham de goleada!
O S&P 500 fechou a 6.734, sem variação; o USDBRL a R$ 5,2984, sem alteração; o EURUSD a € 1,1621, com queda de 0,11%; e o ouro a U$ 4.088, com queda de 2,01%.
Fique ligado!
Mano, vale mais a pena você reduzir a quantidade de posts. Usar menos IA e aumentar a qualidade dos posts
ResponderExcluirkkkk. Aviso: produzido por IA.
ResponderExcluirsua IA é diferente da minha pois pede para eu continuar .. para basear minha afirmação, essa semana bateu o recorde no numero de visualizações do Mosca -10.000! Acho melhor você rever seus prompts! Hahaha ...
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