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O Super Mário vai ter que entrar em ação

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Os vídeo games do Super Mário foram um sucesso, antes do acesso a jogos on line, a época era dos game boy , e naquele momento ele era o "cara"! Eu não jogava, afinal não fui treinado, eu só acompanhava meus filhos jogando. Bons tempos! Mas o Super Mário que eu me refiro hoje não é este e sim o Presidente do ECB, que ganhou este apelido, numa tentativa de "salvar" o euro, quando pronunciou a frase: ..." Vamos fazer de tudo para manter o euro"... e isto acalmou os mercados desde então. Mas as coisas não andam bem pela Europa, ou melhor, continuam na maioria dos países piorando, alguns em estado desesperador (Grécia, Chipre), outros muito ruim (Itália, Espanha e Portugal) e outros um pouco pior (Alemanha, França). A taxa de desemprego publicada na Europa continua piorando, veja a seguir. Acontece que estes números não são iguais para todos os países, pois na Alemanha (5,4%),  Áustria  (4,7%) e Luxemburgo (5,4%) são as menores e a Grécia ( 27,2%),

Esta Deflação, é da boa ou da ruim?

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Eu externei há alguns dias o receio de que estaríamos entrando numa deflação, onde os preços  dos produtos caem. O motivo principal é o fato da inflação nos USA e Europa estarem em queda, e no Japão continuar negativa. Estamos presenciando também esforços por parte dos BC´s para evitar este cenário econômico,  pois nesta situação, a política monetária, perde totalmente sua eficácia, pois juros menor que zero, só colocando um imposto sobre os depósitos à vista, atitude muito impopular para um mundo com pouca tolerância. Existem dois tipos de deflação, a boa quando os preços caem, porque a produtividade é  elevada, mas o PIB é positivo, e a má, quando os preços caem porque as pessoas param de consumir e o PIB é negativo. Estas duas situações já aconteceram no passado, a primeira durante a Revolução Industrial no século XIX iniciada na Inglaterra onde a máquina foi superando o trabalho humano, houve stress durante o caminho, mas o mundo evoluiu, e a má depois do Crash de 1929, onde o 

Fila de Investidores

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Ultimamente está difícil de encontrar alternativas para os investimentos, acho que todos já passaram por uma situação onde lhe foi oferecido um título de renda fixa e ao tomar ciência da taxa, sua reação foi: Estou fora! Uma atitude emocional de indignação. Com o passar do tempo, e a cada vez com taxas piores, você se viu obrigado a aplicar numa condição pior que aquela, afinal algum juro é melhor que nenhum juro! A primeira vista o culpado por esta miséria de juros são os BC´s, afinal com tantos helicópteros, só poderia dar nisso, porém existe um outro culpado, a diminuição na emissão de títulos, parte por consequência do movimento de desalavancagem que estamos passando. Um estudo muito interessante coletou todas emissões dos principais países e comparou a sua evolução. Este estudo compreende um período de 10 anos na Europa, USA e Japão. Observem que o aumento na emissão de títulos dos governos começou após a crise de 2008 (azul marinho). Também o volume total está diminuindo

O Brasil está derrapando

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Todos nós já passamos por uma situação de insegurança, ao dirigir num terreno com lama, é uma sensação horrível, pois têm-se a impressão que vamos perder o controle e o carro vai derrapar ladeira abaixo. Este parece ser o caso da gestão da nossa economia, é verdade que ainda estamos apenas derrapando, mas pelas ações até então, não dá para descartar situações mais sérias no futuro. Ontem foram publicadas nossas contas externas e tivemos um recorde em nossas transações correntes, um déficit de US$ 6,9 bilhões, é uma cifra de respeito! Com isso o saldo negativo acumulado em 12 meses atingiu US$ 67,0 bilhões. Diferente dos outros meses, agora o investimento direto não foi suficiente para cobrir o rombo, mesmo mantendo-se em níveis elevados de US$ 63,5 bilhões nos últimos 12 meses. Foi o que eu relatei no post  last-kiss . David, vamos vender real! Se estivéssemos há dez anos, seria uma ótima recomendação, mas hoje em dia não é tão evidente assim, com US$ 377,0 bilhões de

O mercado enlouqueceu?

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Complementando os dados do post de ontem, hoje foi publicado o índice calculado pelo Markit, relativos aos USA e aqui também, não são dados animadores (gráfico abaixo). A grande aposta do mercado mundial é que o PIB americano apresentará resultados melhores em 2013, um dos argumentos para esta performance é a melhora dos preços dos imóveis, agregados a uma taxa de financiamento nunca vista tão baixa. Este fator, direta e indiretamente, contribuirá com 1% do PIB. Abaixo a expectativa dos economistas para este indicador. O mercado espera um crescimento de 2,5% neste ano, porém os últimos dados colocam algumas dúvidas de que este nível será atingido. Nesta sexta-feira anuncia se o PIB do 1º trimestre e aí poderemos ter uma ideia melhor se este número é factível ou não. Depois desta bateria de dados negativos os mercados de ações não deram muita bola, resolveram acreditar que os BC´s farão de tudo para que uma catástrofe não aconteça, então podem dormir tranquilos. Aprove

A Alemanha está perdendo força

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Hoje foram publicados os índices calculados pela Markit , uma empresa financeira independente, para avaliar os negócios e as condições financeiras. Quando está acima de 50 indica expansão e abaixo retração. Como venho observando há alguns dias, parece que as coisas não andam bem na Europa, o que não é novidade, porém a China sim não era esperada. Este gráfico abaixo é o da China que claramente está enviando um sinal de alerta, e é por esta razão as commodities vêm caindo nos últimos dias. A seguir o da França que já vai de mal a pior por um bom tempo, não sendo muita novidade, apenas que não consegue se recuperar. E por ultimo a da Alemanha, que vem sendo contaminada por seus vizinhos e porque não pela China. O grande perigo que ronda hoje em dia os mercados mundiais é a possibilidade da deflação se espalhar por outros países, além do Japão que luta faz duas décadas para eliminar, e provavelmente se este cenário se concretizar, ou mesmo o mercado perder as esperança

Alguma semelhança?

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Eu não sou muito partidário de associar situações do passado para prever movimentos futuros, meus motivos são que, os eventos nunca acontecem da mesma forma e os momentos técnicos podem ser bem diferentes. Agora, também não posso negar que os investidores podem ser levados a esta crença, pois a oferta de alguma segurança sobre o futuro é confortante. A análise que eu vou mostrar hoje compara a evolução do SP500 depois de quedas importantes ocorridas no passado: O Crash de 1929, que eventualmente levou a grande depressão. O embargo do petróleo em 1973, que foi seguido por um período de estagflação. O estouro da bolha da Tecnologia do ano 2000. A crise financeira de 2007 presente até o momento. O analista apresenta vários gráficos, porém eu escolhi dois, o primeiro com a reaplicação dos dividendos recebidos ( total returns) e o segundo em valores reais descontada, ou no caso da crise de 1929, onde houve deflação acrescida, da inflação. Do ponto de vista técnico, es