Alguma semelhança?

Eu não sou muito partidário de associar situações do passado para prever movimentos futuros, meus motivos são que, os eventos nunca acontecem da mesma forma e os momentos técnicos podem ser bem diferentes. Agora, também não posso negar que os investidores podem ser levados a esta crença, pois a oferta de alguma segurança sobre o futuro é confortante.




A análise que eu vou mostrar hoje compara a evolução do SP500 depois de quedas importantes ocorridas no passado:
  1. O Crash de 1929, que eventualmente levou a grande depressão.
  2. O embargo do petróleo em 1973, que foi seguido por um período de estagflação.
  3. O estouro da bolha da Tecnologia do ano 2000.
  4. A crise financeira de 2007 presente até o momento.
O analista apresenta vários gráficos, porém eu escolhi dois, o primeiro com a reaplicação dos dividendos recebidos (total returns) e o segundo em valores reais descontada, ou no caso da crise de 1929, onde houve deflação acrescida, da inflação. Do ponto de vista técnico, estes gráficos são de pouca valia, pois com este critério o que vale é o gráfico puro e simples, sem nenhuma consideração, porém como meu objetivo é mais ilustrativo, acredito que esta forma é mais rica de informações.


É interessante notar que alterações importantes acontecem quando é considerado o nível de inflação, por exemplo, basta se atentar no resultado após 2000 dias, no primeiro gráfico as dispersões são grandes, enquanto que no gráfico abaixo são praticamente iguais. Qual é o certo? Do ponto de vista econômico o corrigido pela inflação parece ser o mais correto para se comparar. 


Na tabela a seguir encontram-se todas as alternativas, depois de decorridos 1.391, do início da queda.


Já um outro administrador que tem uma visão pessimista sobre o mercado, usou outro crtitério que também costuma indicar uma queda, este sinal acontece quando sai na mídia, normalmente as capas de revistas, destacando novas previsões de alta. Em várias ocasiões, logo em seguida o mercado toma uma direção oposta à sugerida, como a que ele quer indicar no gráfico abaixo.


O mosca ainda não tem nenhum indicador que sugere uma queda eminente. Nos últimos dias, houve uma pequena retração, mas os indicadores técnicos não apontam para nada expressivo, pelo menos por enquanto. Assim vou continuar só acompanhando, sem posição.
  
Passado exatamente uma semana da queda expressiva do ouro, hoje o metal foi negociado próximo a US$ 1.440, recuperando 9% das mínimas. Vou propor um novo trade e fazer um pequeno ajuste no stoploss definido no post que-fase! Venda a metade que foi recomprada a US$ 1.450 e ajuste o stop, para toda posição, a US$ 1.490. Se por acaso, o ouro vier a negociar acima de US$ 1.500, uma nova análise cuidadosa será necessária, mas por enquanto vamos aguardar mais alguns dias.

O SP500 fechou a 1.562,com alta de 0,47%; o real a R$ 2,0160, com alta de 0,27%; o euro a 1,3060, com queda de 0,15% e o ouro a US$ 1.425, com alta de 1,50%.
Fique ligado!

Comentários