Fila de Investidores
Ultimamente está difícil de encontrar alternativas para os investimentos, acho que todos já passaram por uma situação onde lhe foi oferecido um título de renda fixa e ao tomar ciência da taxa, sua reação foi: Estou fora! Uma atitude emocional de indignação. Com o passar do tempo, e a cada vez com taxas piores, você se viu obrigado a aplicar numa condição pior que aquela, afinal algum juro é melhor que nenhum juro!
A primeira vista o culpado por esta miséria de juros são os BC´s, afinal com tantos helicópteros, só poderia dar nisso, porém existe um outro culpado, a diminuição na emissão de títulos, parte por consequência do movimento de desalavancagem que estamos passando. Um estudo muito interessante coletou todas emissões dos principais países e comparou a sua evolução.
Este estudo compreende um período de 10 anos na Europa, USA e Japão. Observem que o aumento na emissão de títulos dos governos começou após a crise de 2008 (azul marinho). Também o volume total está diminuindo desde aquele momento, isto pode justificar a pressão de compra sobre os ativos em geral , pressionando os juros para baixo. No lado negativo, retirando títulos estão as intervenções dos Bancos Centrais (laranja). Embora a emissão por parte das empresas têm aumentado desde então (verde), os grandes vilões foram os títulos vinculados ao financiamento imobiliário que praticamente desapareceram (azul claro).
Sem considerar a atuação dos BC´s o volume passou de US$ 3,5- 4 trilhões anuais antes da crise, para menos de US$ 2,5 trilhões nos últimos anos. Em outras palavras, a emissão diminuiu em US$ 1,0 trilhão, o que é 25% do total. Ao adicionar as intervenções das autoridades monetárias, a redução de ativos disponíveis resulta em números mais dramáticos.
Com exceção de um breve período em 2011, quando a economia mundial não teve uma boa performance, o universo de ativos disponíveis para investimento é inferior a US$ 2,0 trilhões, isto pode justificar os níveis deprimidos das taxas de juros mundiais.
Hoje foi publicado o PIB americano do 1º trimestre de 2013, foi de 2,5% em termos anuais, abaixo da expectativa do mercado de 3%. A primeira vista não pareceria tão mal, mas como no trimestre anterior foi muito baixo, o mercado esperava uma recuperação maior.
A primeira vista o culpado por esta miséria de juros são os BC´s, afinal com tantos helicópteros, só poderia dar nisso, porém existe um outro culpado, a diminuição na emissão de títulos, parte por consequência do movimento de desalavancagem que estamos passando. Um estudo muito interessante coletou todas emissões dos principais países e comparou a sua evolução.
Este estudo compreende um período de 10 anos na Europa, USA e Japão. Observem que o aumento na emissão de títulos dos governos começou após a crise de 2008 (azul marinho). Também o volume total está diminuindo desde aquele momento, isto pode justificar a pressão de compra sobre os ativos em geral , pressionando os juros para baixo. No lado negativo, retirando títulos estão as intervenções dos Bancos Centrais (laranja). Embora a emissão por parte das empresas têm aumentado desde então (verde), os grandes vilões foram os títulos vinculados ao financiamento imobiliário que praticamente desapareceram (azul claro).
Sem considerar a atuação dos BC´s o volume passou de US$ 3,5- 4 trilhões anuais antes da crise, para menos de US$ 2,5 trilhões nos últimos anos. Em outras palavras, a emissão diminuiu em US$ 1,0 trilhão, o que é 25% do total. Ao adicionar as intervenções das autoridades monetárias, a redução de ativos disponíveis resulta em números mais dramáticos.
Com exceção de um breve período em 2011, quando a economia mundial não teve uma boa performance, o universo de ativos disponíveis para investimento é inferior a US$ 2,0 trilhões, isto pode justificar os níveis deprimidos das taxas de juros mundiais.
Hoje foi publicado o PIB americano do 1º trimestre de 2013, foi de 2,5% em termos anuais, abaixo da expectativa do mercado de 3%. A primeira vista não pareceria tão mal, mas como no trimestre anterior foi muito baixo, o mercado esperava uma recuperação maior.
O SP500 fechou a 1.582, com queda de 0,18%; o real a R$ 1,9985, com queda de 0,19%; o euro a 1,3029, com alta de 0,21% e o ouro a US$ 1.462, sem variação.
Fique ligado!
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