Não tente furar a bolha #nasdaq100 #NVDA
Resumo:
Em um panorama onde inovações tecnológicas impulsionam
transformações econômicas significativas, a Nvidia emerge como protagonista ao
adicionar mais de US$ 1 trilhão ao seu valor de mercado com o lançamento do
chip H100 em 2023. Este avanço não apenas reafirma a liderança da Nvidia no
nicho de inteligência artificial (IA), mas também evidencia a conversão direta
de inovações em receita tangível para a empresa e seus parceiros, marcando um
ponto de inflexão na percepção de valor gerado por componentes computacionais.
O chip H100 distingue-se por sua capacidade otimizada de
processar vastas quantidades de dados, fundamentais para o treinamento de
modelos de IA generativa. Essa eficácia, superior em até quatro vezes em
comparação ao seu antecessor, o A100, destaca-se no mercado por proporcionar
uma resposta até trinta vezes mais rápida a comandos de usuários, representando
um divisor de águas para empresas que buscam liderar no desenvolvimento de
modelos de linguagem de grande escala (LLMs).
No contexto competitivo, a Nvidia mantém uma supremacia
quase incontestável, com aproximadamente 80% do mercado de aceleradores em data
centers de IA, um domínio que rivais como AMD e Intel buscam desafiar sem
sucesso significativo até o momento. A estratégia da Nvidia de atualização
contínua e desenvolvimento de sistemas clusterizados para implementação
acelerada do H100 reforça sua posição, contrastando com a abordagem mais lenta
de seus concorrentes no processamento de informações críticas para IA.
Olhando para o futuro, a Nvidia prepara-se para lançar o
sucessor do H100, o H200, seguindo-se por inovações mais profundas com o modelo
B100, sustentando sua trajetória de inovação e liderança tecnológica. A
capacidade da empresa de se antecipar e moldar o mercado de IA, junto com a
fidelização estratégica de clientes através de atualizações tecnológicas,
sublinha sua posição única na economia digital, desafiando a premissa de que
inovações disruptivas invariavelmente enfrentam concorrência eventual.
Nesta semana, a Nasdaq100 testemunhou uma recuperação
impressionante, superando o recuo inicial e ultrapassando as máximas históricas
ao atingir 18.338, com projeções ambiciosas apontando para 19.200.
Simultaneamente, a Nvidia exibiu um desempenho parabólico, com preços das ações
visando primeiramente intervalos entre U$ 853/U$ 878 e potencialmente atingindo
U$ 1.823, reiterando a volatilidade e o potencial explosivo do mercado de
tecnologia.
A música O Que É que a Baiana Tem? inspirou o post de hoje. Criada em [AD1] 1939
por Dorival Caymmi, sua interpretação foi da saudosa Carmen Miranda. A letra da
canção fala sobre a tradicional vestimenta das mulheres negras e mestiças da
Bahia, conhecida como “baiana” que é composta de saia comprida muito rodada,
brincos e balangandãs.
Não existe companhia mais falada atualmente que a Nvidia. Por sinal, as “Sete Magnificas”, como são
conhecidas as sete maiores companhias por valor de mercado da área de
tecnologia — Apple, Google, Amazon, Nvidia, Meta, Tesla e Microsoft —, deveriam
na verdade ser “A Única Magnífica” (talvez duas), pois as performances dessas
empresas foram muito díspares desde o início do ano, como se pode ver no
gráfico a seguir.
Mas o que é que a Nvidia tem? Ian King escreve na Bloomberg, em forma de pergunta e resposta, sobre o que a tornou tão importante.
Em geral, não se espera que componentes do
computador transformem negócios e indústrias inteiras, mas uma unidade de
processamento gráfico da Nvidia Corp, lançada em 2023, fez exatamente isso. O
chip de data center H100 adicionou mais de US$ 1 trilhão ao valor da Nvidia e
transformou a empresa em um líder na IA da noite para o dia. Isso mostrou aos
investidores que o burburinho em torno da inteligência artificial generativa
está se traduzindo em receita real, pelo menos para a Nvidia e seus
fornecedores mais essenciais. A demanda pelo H100 é tão grande que alguns
clientes estão tendo que esperar até seis meses para recebê-lo.
1. O que é o chip H100 da Nvidia?
O H100, cujo nome é uma homenagem à pioneira da ciência da
computação Grace Hopper, é um processador gráfico. É uma versão mais robusta de
um tipo de chip que normalmente fica em PCs e ajuda os jogadores a obterem a
experiência visual mais realista. Mas foi otimizado para processar grandes
volumes de dados e computação em alta velocidade, tornando-o perfeito para a
tarefa intensiva de treinar modelos de IA. A Nvidia, fundada em 1993, pioneira
neste mercado com investimentos que remontam a quase duas décadas, quando
apostou que a capacidade de realizar trabalhos em paralelo um dia tornaria seus
chips valiosos em aplicações fora dos jogos.
2. Por que o H100 é tão especial?
Plataformas de IA generativa aprendem a completar tarefas,
como traduzir textos, resumir relatórios e sintetizar imagens, treinando em
enormes volumes de material pré-existente. Quanto mais olham, melhores se
tornam em coisas como reconhecer a fala humana ou escrever cartas de
apresentação para empregos. Eles se desenvolvem por tentativa e erro, fazendo
bilhões de tentativas para alcançar a proficiência e consumindo enormes
quantidades de poder de computação no processo. A Nvidia diz que o H100 é
quatro vezes mais rápido que o predecessor do chip, o A100, no treinamento
desses chamados grandes modelos de linguagem, ou LLMs, e é 30 vezes mais rápido
na resposta a comandos de usuários. Para empresas que competem no treinamento
de LLMs para realizar novas tarefas, essa vantagem de desempenho pode ser
crítica.
3. Como a Nvidia se tornou líder em IA?
A empresa de Santa Clara, Califórnia, é líder mundial em
chips gráficos, as partes de um computador que geram as imagens que você vê na
tela. Os mais poderosos desses são construídos com centenas de núcleos de
processamento que realizam múltiplas sequências de computação simultâneas,
modelando estruturas físicas complexas como sombras e reflexos. Os engenheiros
da Nvidia perceberam no início dos anos 2000 que poderiam reconfigurar
aceleradores gráficos para outras aplicações, dividindo tarefas em pedaços menores
e então trabalhando nelas ao mesmo tempo. Há pouco mais de uma década,
pesquisadores de IA descobriram que seu trabalho poderia finalmente ser feito
na prática usando esse tipo de chip.
4. A Nvidia tem concorrentes reais?
A Nvidia controla cerca de 80% do mercado de aceleradores
nos data centers de IA operados por Amazon.com Inc.’s AWS, Alphabet Inc.’s
Google Cloud e Microsoft Corp.’s Azure. Os esforços internos dessas empresas
para construir seus próprios chips, e produtos concorrentes de fabricantes de
chips como Advanced Micro Devices Inc. e Intel Corp., não tiveram muito impacto
no mercado de aceleradores de IA até agora.
5. Como a Nvidia se mantém à frente de seus concorrentes?
A Nvidia atualizou rapidamente suas ofertas, incluindo
software para suportar o hardware, em um ritmo que nenhuma outra empresa
conseguiu igualar até agora. A empresa também desenvolveu vários sistemas agrupados
que ajudam seus clientes a comprar H100s em massa e implantá-los rapidamente.
Chips como os processadores Xeon da Intel são capazes de processar dados mais
complexos, mas têm menos núcleos e são muito mais lentos no trabalho das
montanhas de informações tipicamente usadas para treinar software de IA. A
divisão de data center da Nvidia registrou um aumento de 81% na receita, para
US$ 22 bilhões no último trimestre de 2023.
6. Como a AMD e a Intel se comparam à Nvidia?
A AMD, a segunda maior fabricante de chips gráficos para
computadores, revelou uma versão de sua linha Instinct em junho voltada para o
mercado dominado pelos produtos da Nvidia. O chip, chamado MI300X, tem mais
memória para lidar com cargas de trabalho para IA generativa, disse ao público a
CEO da AMD, Lisa Su, em um evento em São Francisco. “Ainda estamos muito, muito
no início do ciclo de vida da IA,” ela disse em dezembro. A Intel está trazendo
chips específicos para cargas de trabalho de IA para o mercado, mas reconheceu
que, por enquanto, a demanda por chips gráficos de data center está crescendo
mais rápido do que para as unidades de processamento que tradicionalmente eram
sua força. A vantagem da Nvidia não está apenas no desempenho de seu hardware.
A empresa inventou algo chamado CUDA, uma linguagem para seus chips gráficos
que permite que eles sejam programados para o tipo de trabalho que sustenta os
programas de IA.
7. O que a Nvidia está planejando lançar em seguida?
Ainda este ano, o H100 passará o bastão para um sucessor, o
H200, antes da Nvidia fazer mudanças mais substanciais no design com um modelo
B100 mais adiante. O CEO Jensen Huang atuou como um embaixador para a
tecnologia e procurou fazer com que governos, bem como empresas privadas,
comprassem cedo ou arriscassem ficar para trás por aqueles que abraçam a IA. A
Nvidia também sabe que, uma vez que os clientes escolherem sua tecnologia para
seus projetos de IA generativa, terá muito mais facilidade em vender atualizações
do que os concorrentes que esperam atrair usuários.
Não conheço nenhuma empresa que criou algo inovador e não
teve concorrência depois de um tempo. Pior ainda, normalmente não é ela que
acaba predominando no futuro. Com as margens de 75% da Nvidia, parece
improvável que ela seja a exceção. Mas enquanto o bicho papão não vem, ela nada
de braçada, e é assim que o mercado entrou nesse frenesi que faz pensar que ela
esteja numa bolha. Pode ser, mas é assim o cenário atual, e a recomendação dado
Mosca é: não tente furar a bolha!
Meu parceiro Alberto Dwek tem a seguinte ideia sobre bolhas:
Aprendi muitas coisas (às minhas próprias
custas) nas várias vezes em que tentei acertar o estouro de uma bolha, mas a
principal é que nós, supostos analistas racionais, partimos de uma clara
desvantagem. Acreditamos na “Teoria do Maior Otário”, mas esquecemos a máxima
de P.T. Barnum de que “nasce um otário a cada minuto”. Ou seja, ainda que o
único motivo para a alta seja a existência de compradores irracionais, estes
aparentemente são infindáveis. Com isso, ao tentarmos prever os possíveis
eventos que marquem uma reversão no mercado — um dado econômico, um relatório
pessimista ou uma má notícia global —, estamos procurando um deus ex machina,
sem perceber que um estado de espírito irracional é imune a critérios
racionais.
Da mesma forma que uma bolha se forma por motivos irracionais, ela só
termina por motivos do mesmo tipo, o que por definição é imprevisível. Não é um
analista financeiro que acertaria o estouro da bolha, mas um psiquiatra do
mercado.
Esta semana a nasdaq100 chegou a recuar, porém rapidamente avançou para retornar às máximas ocorridas na última sexta-feira de 18.338. Pode ser que alguma hesitação ocorra dentro desse intervalo restrito, porém tudo indica que caminha para o objetivo de 19.200, onde segundo minha visão poderia ocorrer o final da onda 1 verde. Muita atenção é requerida daqui em diante. Quero enfatizar que, caso esse patamar seja ultrapassado, uma contagem mais agressiva será adotada. Mas vamos deixar o mercado nos dizer onde deseja ir.
Em relação a Nvidia meus comentários foram: ... “Com janela diária, o objetivo de curto prazo seria possível em dois intervalos, o primeiro U$ 853 / U$ 878 e se ultrapassado U$ 985 / U$ 1.013. colocaria o stop loss a U$ 662 arriscando maior perda, ou mais agressivamente em U$ 770” ...
O movimento de preços da empresa é parabólico, e periodicamente é necessário adaptar novos objetivos. A contagem apresentada a seguir leva suas ações a níveis de aproximadamente U$ 3.000, onde deveria ocorrer uma correção. Mas não quero me comprometer ainda com esses níveis. O ideal é ir apertando o stop loss. Como poderão notar no gráfico, se essa contagem prevalecer, estaríamos entrando na onda 3 laranja cujo objetivo inicial é de U$ 1.823. Em termos de stop loss, o mais conservador seria U$ 750 e o mais agressivo U$ 820. Impressionante! Vou enfatizar: NÃO TENTE FURAR A BOLHA!
Tenho escrito pouco sobre o mercado de juros de 10 anos por razões técnicas – por algum motivo meu sistema só permite análises semanais, limitando qualquer sugestão de trade que poderia surgir. Mas não deixo esquecido, afinal o que o Fed irá fazer com os juros é muito importante.
Tenho insistido que o diferencial de juros entre os títulos de 2 anos e o de 10 anos se encontra invertido ainda hoje em – 42 pontos, o que na visão do mercado é um dos indicadores que apontam recessão mais à frente.
Em continuando desta forma, na próxima semana esse indicador vai atingir o recorde do maior número dias seguidos nesta situação, de 419. Notem que a referência é de dias uteis, o que implica em quase dois anos assim. Será que alguém acredita ainda na recessão? Poderia ser algum motivo técnico, mas não vi nada sobre isso. Muito estranho!
O SP500 fechou a 5.123, com queda de 0,65%; o USDBRL a R$ 4,9801, com alta de 0,90%; o EURUSD a € 1,0934, com queda de 0,10: e o ouro a U$ 2.177, com alta de 0,85%.
Fique ligado!
[AD1]A
Carmen Miranda não ia cantar uma música de 66, ela morreu em 55 kkkkkkk
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