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Mostrando postagens de setembro, 2024

Fed: Cuidado #nasdaq100 #Nvidia

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  Na próxima semana, o Fed deverá anunciar o tão esperado corte de juros. O Mosca acredita que esse movimento é praticamente certo — diria que 95%, mas sempre deixo uma margem de 5% para manobra. Agora, o que não está claro é se o corte será de 25 ou 50 pontos. Vou deixar para dar minha opinião após observar algumas fontes. Nick Timiraos, do *Wall Street Journal*, reporta que o Fed se encontra num dilema: começar pequeno ou grande? Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, está diante de uma decisão difícil: cortar as taxas de juros de forma gradual ou mais agressiva. Na reunião dos dias 17 e 18 de setembro de 2024, o Fed deve reduzir as taxas pela primeira vez desde 2020, após um ciclo prolongado de aumentos que levou a taxa básica a cerca de 5,3%, o maior nível em duas décadas. Agora, com a inflação sob controle, a grande dúvida é se o corte inicial será de 0,25 ou 0,5 pontos percentuais. Um corte de 0,25 pontos seria o movimento tradicional e mais conservador, dando ao Fed

O sapato branco #EURUSD

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  Como comentei há alguns dias, hoje fiz uma apresentação na FEA para os mestrandos de administração. O tema: As Sete Magníficas. A apresentação durou 2 horas e meia e, pela quantidade de perguntas, acredito que o assunto foi de interesse geral. Como não poderia deixar de ser, fiz o marketing do blog – afinal, precisamos chegar a 1 milhão de visualizações! Para o leitor do Mosca, esses assuntos já foram abordados em diversas postagens; apenas alguns slides são novos.  Apresentação FEA Você já usou sapato branco? Diga a verdade! Não há dúvida de que é um risco: você pode estar com a roupa mais “cool”, porém o sapato branco vai chamar atenção pelo negativo – a não ser que você seja modelo, e nesse caso, mesmo algo estranho será considerado moderno. Eu já me arrependi quando usei, pois perdi a chance de um mercado feminino potencial... claro, me refiro à minha juventude. Ontem foram publicados os dados de inflação americana, que de maneira geral ficaram em linha com o esperado, apenas

Qual motor está falhando #IBOVESPA

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  Não assisti ao debate entre Kamala Harris e Donald Trump, mas, de acordo com as pesquisas, ela foi a vencedora, o que acabou elevando um pouco suas chances de vitória. O Mosca tem uma preferência por Harris, não concordando integralmente com suas visões, mas uma vitória de Trump tumultuaria o cenário econômico com sua versão equivocada de como "Make America First". Para esse objetivo, nem seria necessário muito, pois a economia é sólida. Perdi meu tempo assistindo ao jogo da seleção brasileira e continuo insistindo que o problema são os técnicos brasileiros, e Dorival Júnior não foge à regra. Mesmo com um poderoso trio de atacantes que jogam juntos no Real Madrid, o jogo não fluiu. Mas pior ainda foi sua declaração antes da partida: "Nós disputaremos a final da próxima Copa do Mundo". Dorival, use um pouco do ensinamento do mercado financeiro que diz: resultados passados não são garantia de resultados futuros. E no seu caso, nem o passado você tem. Preocupante!

Mosca "Greatest Hits" #S&P500

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  Se um leitor antigo do Mosca for perguntado qual o assunto que mais apareceu nos posts, provavelmente dirá: a Europa. Quando criei o blog, em 2011, comentei em alguns posts os motivos que me faziam cético em relação a esse continente. Em resumo, a criação da moeda única inviabilizou essa região com países tão distintos. Câmbio fixo não funcionou em lugar nenhum no mundo, e a Europa não seria a exceção. Agora que o euro existe, e nenhum país teve coragem de abandoná-lo, medidas esporádicas continuam sendo adotadas, empurrando o problema com a barriga. Outro local recente que ganhou destaque aqui foi a China. Nessa, passei de grande entusiasta para grande decepcionado. Se tivesse que resumir o problema central, foi o crescimento de sua economia baseado em um único cliente: a exportação. E esse cliente principal está se afastando, seja das compras, seja das fábricas no país. É verdade que a China busca novos parceiros, forçando a entrada de seus produtos em países emergentes onde poss

Os modelos (in)eficientes #USDBRL

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  No início dos anos 2000, eu estava totalmente envolvido no mercado de câmbio do G10. O principal motivo, já comentado anteriormente, foi a “porrada” que dei numa posição de euro. Graças a essa posição, que comprei no bumbum da mosca (e o Mosca nem existia naquela data) a €0,84 e vendi aproximadamente a €1,25, acabei entrando no mundo da análise técnica. Como aconteceu? Inicialmente, eu seguia meu xará David Rosenberg, que era o economista-chefe do Deutsche Bank e sugeriu, por motivos fundamentalistas, a compra. Foi ele também que sugeriu a venda a €1,25. Fiz uma alocação grande, 100% do meu patrimônio, uma loucura pensando bem. Vocês imaginam como eram as oscilações diárias. Depois de ter surfado esse rali, achei que entendia tudo e, acima de €1,25, decidi vender. Não durou muito minha empreitada, pois depois de arcar com prejuízo, zerei a posição a €1,30. Acredito que o que me salvou foi ter começado a acompanhar Andrew Baptiste, responsável pela análise técnica do Morgan Stanley,

A ilógica política #nasdaq100 #NVDA

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Os políticos, na sua maioria, acham que entendem de tudo, inclusive de economia. Minha formação é em engenharia, mas como passei toda a minha carreira profissional no mercado financeiro, fui levado a entender dessa matéria. Fiz alguns cursos que me deram uma boa base, mas tenho consciência de que conheço o essencial. Não me arrisco a entender profundamente os modelos econométricos amplamente usados pelos economistas, inclusive pelos bancos centrais, que auxiliam na formulação da política monetária. Um exemplo claro disso pode ser observado no Brasil, onde os “entendidos” dizem que a taxa de juros está absurdamente alta. É verdade que, com uma conta simples, subtraindo o juro praticado pela inflação corrente, hoje se chega a cerca de 6% a.a. (Selic = 10,5% e inflação anual pelo IPCA até julho = 4,5%), o que não é baixo. O que muitos não entendem é que, para trazer a inflação ao centro da meta de 3% a.a., é necessário um aperto maior, especialmente se a inflação na margem, junto com as