Eficiência suplanta a arte



Puxa vida que sufoco, mas vencemos. Para frente Brassssssssssssssil!

Hoje o assunto vai ser futebol, afinal não tive tempo para minha rotina diária de pesquisa. Tenho algumas ideias sobre esse assunto que queria compartilhar com os leitores.

O livro de Michael Mauboussin, Sucess Equation, professor da Columbia Business School, me fez entender diversos pontos do mercado. Sua definição inicial é fundamental para compreensão se o resultado positivo de um trade se dá por sorte ou competência. Para se referir nesse assunto, comenta sobre os resultados obtidos em diversos esportes.

Um exemplo seu citado, que chamou minha atenção, é sobre a maratona disputado em Olimpíadas. Há cinquenta anos a diferença entre o primeiro colocado e o décimo era de meia hora; nos tempos atuais é de menos de 5 minutos. Seu argumento é que os atletas atuais tendem a se igualar em performance, função de treinamento e condicionamento físico que passam a prevalecer como parâmetro da competição.

Na minha avaliação isso é o que vem acontecendo também no futebol. Por curiosidade vejam a diferença de físico de um jogador hoje com a dos jogadores de 20 anos atrás; o Cristiano Ronaldo é o melhor exemplo disso.

Se fosse possível reconstruir a seleção de 70 nos dias de hoje, não sei se seria Campeã Mundial. Só como informação, o Excepcional Gerson, fumava antes do jogo no vestiário!

O Brasil infelizmente ainda acredita no futebol arte, que jogar bonito vai desconcertar o adversário, mas o que vale hoje é eficiência. Tenho a impressão que daqui a 30 anos, países como EUA, China, Japão, e naturalmente os Europeus irão dominar esse esporte.

Mas jogadores como Neymar não são mais efetivos? De maneira nenhuma, desde que, todo jogo não dependa deles. São acessórios, um elemento surpresa, a cereja do bolo. Agora qualquer time que depender desse tipo de jogador estará fadado ao insucesso. Uma outra característica ruim desse tipo de jogador é que se portam de maneira única, a de só buscar o gol. Não se preocupam em marcar os adversários nem defender. Atitudes como essa enfraquece o restante do time.

Especificamente, Neymar é tão imaturo que, sua atitude de cair a toda hora, simular faltas e discutir com o juiz, faz com que os árbitros tendem a penaliza-lo, ficam com raiva. Não ganha só perde! Será que algum dia mudará de postura?

Sobre o jogo de hoje tenho as seguintes considerações: Tite foi ativo ao mudar algumas peças que não estavam funcionando bem, como a entrada de Douglas Costa já no início do segundo tempo; a Costa Rica perdeu o jogo quando resolveu fazer cera no final; e por último a frieza do time brasileiro não entrando em desespero. É impossível não destacar Philippe Coutinho, pela sua rapidez no lance do gol, notem que a bola passou por baixo das pernas do goleiro, e não é qualquer goleiro. Foi falha do goleiro? Não, competência do Philippe.

Sobre a cera, os técnicos deveriam orientar seus jogadores a não entrem nessa. Num jogo como o de hoje, onde a Costa Rica entrou em campo para buscar uma única oportunidade de gol ou arriscar o 0 X 0, a atenção dos jogadores é crucial. Qualquer ser humano colocado nessa situação de desvantagem, que perdura por um determinado tempo, a tendência é relaxar no fim do jogo. 

“Está acabando, acabou”, são as informações que o inconsciente manda para o consciente, aí corre se o risco de perder tudo. Foi o que aconteceu hoje com a Costa Rica, a cera fez com que os jogadores baixassem a guarda. Tanto é verdade que levaram o segundo gol.

Não sei quem será o Campeão do Mundo. O Brasil tem condições, desde que, jogue de forma moderna, afinal todos esses jogadores atuam em clubes europeus e estão acostumados nessa nova era do futebol. Vocês vão achar ridículo mas acredito que nossas chances são melhores, se o Brasil jogar sem o Neymar, ou se ele se colocar no mesmo patamar que o resto to time.

Vamos Brassssssssssssssssssil!!!!

No post Europa-sem-esperança, fiz os seguintes comentários sobre os juros de 10 anos: ...” Estou dividido entre a “opção 1 – Last Kiss”, ou “opção 2 – banho de agua gelada”. Como poderemos saber? Caso os juros recuem abaixo de 2,75% o último cenário ganha mais força, por outro lado, se ficar contido até esse nível e ultrapassar o nível de 3% poderemos ter novas altas, antes que uma correção maior aconteça” ...

Como poderão notar a seguir o jogo continua “empatado” nos juros de 10 anos. Na semana em curso ficou contido num intervalo bastante restrito, exatamente no meio do campo.

Como o jogo aqui não dura 90 minutos, o mercado pode ficar enrolando por mais tempo, até que em algum momento se decide por um caminho. Sendo assim, continuamos assistindo a Copa do Mundo, ao invés de arriscar qualquer coisa nesse mercado.


O SP500 fechou a 2.754, com alta de 0,19%; o USDBRL a R$ 3,7809, com alta de 0,35%; o EURUSD a 1,1657, com alta de 0,48%; e o ouro a U$ 1.269, com alta de 0,20%.

Fique ligado!

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