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O dólar está perto do telhado #USDBRL #GOLD #OURO #IBOVESPA

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  A dívida pública dos Estados Unidos, hoje superior a 120% do PIB, atinge níveis alarmantes, os mais altos fora de períodos de crise, e o "One Big Beautiful Bill Act" da administração Trump, projetada para inflar o déficit em US$ 2,4 trilhões na próxima década, acende um sinal de alerta vermelho. O Mosca menciona que a questão da dívida pública é um tema recorrente, e comparações com o Brasil frequentemente surgem nas redes sociais. No entanto, destaco que o financiamento da dívida brasileira, a juros exorbitantes, e a inconversibilidade do real colocam o Brasil em uma trajetória de risco muito mais acelerada, mas isso não absolve os EUA. A moeda americana, embora ainda a reserva global, não os imuniza contra um equilíbrio instável, como um castelo de areia que pode desmoronar com o próximo grão. Ray Dalio, Kenneth Rogoff, Niall Ferguson e Alec Phillips, da Goldman Sachs, convergem em uma visão preocupante: a combinação de taxas de juros reais em alta, custos insustentáveis ...

As empresas Faz de Conta #nasdaq100 #NVDA #EURUSD #S&P500

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  Na madrugada de 13 de junho de 2025, Israel lançou uma ofensiva contra o programa nuclear e a cúpula militar do Irã, conforme reportado pelo *Wall Street Journal*. A operação, com múltiplas ondas de ataques aéreos, atingiu a instalação de enriquecimento de urânio em Natanz, matou líderes como Hossein Salami, do Corpo de Guardas Revolucionários, e visou cientistas e alvos balísticos. Netanyahu classificou o ataque como um golpe ao “coração” nuclear iraniano, enquanto Israel entrou em estado de emergência, antecipando retaliações. O Irã prometeu responder, acusando os EUA de apoio — negado por Marco Rubio. A ação, que interrompeu esforços diplomáticos, pode atrasar o programa nuclear iraniano em um ano, mas a dispersão de instalações e possíveis contra-ataques elevam o risco de escalada. Trump defendeu uma solução diplomática, condicionada ao abandono nuclear do Irã, um cenário improvável. O Mosca percebeu outro fenômeno intrigante: as “empresas faz de conta” da China, uma resp...

Inflação sob o Escrutínio do VAR #EURUSD #OURO #GOLD

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  Como o Mosca assinala, a inflação está sob análise minuciosa, como um lance polêmico no VAR. O relatório do CPI de maio, divulgado nos EUA, trouxe um resultado surpreendentemente benigno: alta anual de 2,4%, alinhada às expectativas, e um incremento mensal de apenas 0,1%, abaixo do previsto. Esse cenário desafia os temores de que as tarifas impostas pelo governo Trump, já parcialmente em vigor, desencadeariam uma escalada imediata nos preços. Mas, assim como no futebol, a revisão no monitor pode esconder nuances que só se revelam com o tempo. As tarifas, a política monetária do Federal Reserve e a dinâmica do mercado de bonds compõem um jogo complexo, onde o gol da estabilidade econômica ainda não está garantido. O relatório do CPI, detalhado pelo Wall Street Journal , mostra que categorias sensíveis às tarifas, como carros e vestuário, não registraram altas expressivas, contrariando previsões de economistas. Jonathan Levin, em sua coluna na Bloomberg Opinion , sugere que a hes...

Fisgando os peixes pequenos #IBOVESPA

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  O post de hoje mergulha em aspectos técnicos amplamente utilizados no mercado financeiro, explorando ferramentas e estratégias que moldam as operações atuais. Inicialmente, hesitei em publicá-lo, temendo que termos específicos e operações complexas, como iron condors e trend following , pudessem ultrapassar o objetivo do Mosca e alienar parte dos leitores. Contudo, decidi seguir em frente, pois, mesmo que essas técnicas não sejam imediatamente compreensíveis, elas revelam a sofisticação das práticas contemporâneas e o impressionante avanço dos investidores de varejo. Com a democratização de ferramentas de inteligência artificial e plataformas de trading automatizado, os retail traders estão não apenas acompanhando, mas também desafiando os gigantes institucionais, transformando o mercado em um campo de jogo mais dinâmico e acessível. A imagem dos investidores de varejo, os chamados retail traders , sempre foi marcada por estigmas. Estudos apontam que 80% deles perdem todo o c...

O Dólar não está marcando gols #S&P500

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  O dólar atravessa uma fase turbulenta, tal como um craque do futebol que, mesmo com talento inegável, enfrenta vaias por um jejum de gols. No mercado financeiro, a moeda americana, pilar do sistema global, oscila sob pressões que misturam retórica política, estratégias corporativas arriscadas e a busca por alternativas no tabuleiro geopolítico. O presidente Donald Trump, com sua visão mercantilista, tem contribuído para essa instabilidade, defendendo uma moeda mais fraca para baratear exportações. Contudo, como o Mosca já alertou, essa estratégia carrega um risco de imagem que pode desvalorizar o dólar pelos motivos errados, abalando sua credibilidade global. A narrativa de fragilidade do dólar é amplificada por figuras como Michael Saylor, que transformou sua empresa, a Strategy, em um armazém de bitcoin. Conforme artigo do Wall Street Journal, cerca de 60 empresas sem laços prévios com criptomoedas adotaram a “estratégia de tesouraria em bitcoin”, comprando ativos digitais pa...

Juros: Todos com a mesma cara #USDBRL

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  O mercado de juros, assim como rostos em grupos étnicos pouco familiares, pode parecer monótono à primeira vista. Para o Mosca, a percepção de que os rendimentos de títulos de 3 meses a 30 anos convergem em uma faixa estreita reflete “o efeito de homogeneidade de grupo externo”, uma metáfora psicológica que ilustra como a falta de exposição a nuances leva a generalizações. No mercado financeiro, essa convergência de juros, descrita no artigo do Wall Street Journal, é um enigma: Treasuries, ações, caixa e bonds corporativos oferecem retornos similares, com o spread entre o maior e o menor rendimento sendo o menor em 40 anos. Mas, como o Mosca alerta, essa calmaria está com os dias contados, e a audácia dos investidores será testada em um cenário de inflação re acesa e incertezas tarifárias. Essa convergência de juros, conforme James Mackintosh no WSJ, resulta de dois fatores principais: inflação e lucros corporativos. Após o pico inflacionário de 2022, os rendimentos de título...