Esqueceram de mim #bitcoin #S&P 500
Há momentos no mercado em que o investidor acorda e descobre que ficou sozinho em casa — exatamente como no filme em que o garoto é esquecido pela família e precisa improvisar para se defender. A diferença é que, no mercado, os “invasores” não são ladrões atrapalhados: são ondas de liquidez, manias especulativas e narrativas que desaparecem de um dia para o outro. E foi esse enredo que vimos se desenrolar no universo das criptomoedas nos últimos dias. Quem acompanha o Mosca sabe da minha postura cética — não por preconceito, mas por constatação: desde o início, o preço do bitcoin depende de uma reposição infinita de novos compradores. Regulamentação, ETFs, promessas políticas… tudo isso ajuda, mas não resolve o ponto central. Não existe valor intrínseco. Quando a narrativa esfria, sobra apenas o silêncio — o mesmo silêncio do garoto do filme, percebendo que ninguém voltaria para buscá-lo tão cedo. Nos últimos dias, a chamada “devastação cripto” tomou conta das manchetes. O bitcoin ...