O medo por trás da alta S&P 500 #nasdaq100
O mercado americano entra em 2026 em um ponto curioso: índices nas máximas históricas, liquidez ainda abundante e, ao mesmo tempo, uma sensação difusa de desconforto. Não é euforia aberta. Tampouco é pessimismo. É algo mais sutil — uma alta sustentada mais pelo receio de ficar de fora do que por convicção plena. Esse incômodo fica explícito quando olhamos a mais recente pesquisa global do Deutsche Bank com seus clientes institucionais, feita justamente para mapear os principais riscos do próximo ano. E o resultado é tão revelador quanto desconfortável. Segundo o levantamento, 57% dos entrevistados apontam o estouro de uma bolha tecnológica como um dos três maiores riscos para 2026. Não apenas é o risco número um: ele aparece isolado, com enorme distância para os demais. O próprio Deutsche Bank afirma nunca ter visto um único risco tão dominante na virada de um ano. Isso diz muito sobre o momento atual das bolsas americanas. A discussão já não é mais sobre se ...