Perigos do sucesso
O que aconteceu com o Corinthians? O time paulista foi eliminado na mais importante competição da América Latina, a Taça Libertadores. Se fosse ainda para um time do padrão Boca Juniores, tudo bem, mas para um desconhecido time paraguaio, Guaraní! É verdade que a derrota anterior, na casa do adversário, já era um pré-anúncio de problema, pois teria que ganhar de 3 x 0 para se classificar. Mas mesmo assim, o "Coringão" era tido como o grande candidato ao título. Pois é, talvez seja consequência do futebol decadente que o Brasil vive, em função das limitações que já comentei anteriormente. O elenco, ou tem jogadores muito jovens ou muito velhos, os maduros bons vão para o exterior.
Existem três tipos de classificação na forma como um investidor atua. Na literatura inglesa são conhecidos como: Mean reversion; Trend Following; e Contrarian, vamos as suas definições:
Mean reversion - Parte do pressuposto que os preços dos ativos tendem a voltar à média no tempo. Para usar este método, é necessário identificar o intervalo desse ativo e calcular a sua média. É bastante utilizado em ações, e também no mercado de câmbio, onde a volta para a média pode envolver períodos longos.
Trend Following - Neste método busca-se identificar padrões de preço em desenvolvimento, e executam-se trades nessa direção, se e quando acontecerem. Usam-se apenas o preço atual e histórico do ativo para tomar decisões. Pode-se resumir com a expressão "siga o rebanho".
Contrarian - Este outro estilo atua contra uma determinada tendência do mercado, comprando ativos que estão performando mal e depois vende quando estão subindo. O racional é que, as pessoas que acreditam que um determinado ativo vai subir, já estão totalmente investidas e não pretendem mais comprar. Neste ponto, o mercado estaria num pico, e esses investidores que acreditavam na alta terão que vender suas posições.
Então onde você se encaixa? O ideal seria poder atuar destas 3 formas dependendo da situação, não sei se é possível. Em todo caso, sempre tem uma delas em que nos encaixamos mais, e no meu caso acredito que sou um Contrarian!
Ao ler as manchetes dos principais meios financeiros hoje, o destaque é a queda do dólar nos últimos 60 dias. Cada uma delas procura identificar quais foram os motivos e se essa queda irá perdurar. Por exemplo, o Wall Street Journal, comenta que vários investidores fizeram a apostas inversas (Contrarian), ao comprar euros e contratos de petróleo, acreditando que haviam caído muito. Para justificar esses argumentos, expuseram o volume de contratos futuros desses dois ativos.
Já num artigo da Bloomberg, cuja chamada é "o que deu errado na aposta do dólar"(Trend Following) Elencam a fraqueza da economia americana e a melhora da Europeia, como comentei no post de ontem Europa-o-azarão.
Nietzsche já daria um outro argumento: "é melhor alguma explicação que nenhuma!" E nós aqui do Mosca, o que pensamos? Preço! Venho alertando há um bom tempo que o 'dólar - dólar' estava "muito esticado" e que uma correção poderia acontecer.
Vamos dar uma olhada no DXY. No gráfico a seguir. pode-se visualizar a queda nos últimos dois meses.
Depois de atingir 100.5, houve uma queda de aproximadamente 8%, que é muito semelhante a alta do euro, dado o grande peso dessa moeda neste índice. No gráfico, apontei dois pontos de importância, primeiro 92.2 e em seguida 89.7, correspondendo uma queda adicional de 1,5% e 4,0%, respectivamente.
Pelos dados técnicos acima, ainda tem muita gente comprada, ou seja, espaço para novas quedas. Mas a partir de agora todo cuidado é pouco, pois quando começam sair notícias nos jornais, é necessário cautela para que o emocional não tome conta de quem está na ponta certa, e ache que somos Midas. Não somos mesmo!
O euro chegou próximo do meu limite para liquidação (1,15), negociando hoje à noite na Ásia a 1,1445. Vou liquidar mais 1/3 da posição a 1,14. Talvez eu esteja me precipitando e poderia aguardar o meu objetivo, porém o fato de ser tão noticiado, indica que muita gente já caiu fora. Mania de Contrarian! Hahahahaha ....
Acredito que depois de 1,15 algumas coisas terão que acontecer para que a moeda única continue nesse movimento de alta, que listo a seguir:
- Um acordo com a Grécia visto como positivo pelo mercado, uma ruptura pode ser ruim.
- Os USA desapontem no crescimento, fazendo com que os juros longos caiam.
- A Europa continue a mostrar dados positivos.
Não são objetivos nada evidentes, tem para todo lado. Entenderam minha cautela.
O SP500 fechou a 2.121, com alta de 1,08%, um recorde histórico; o USDBRL a R$ 2,9933, com queda de 1,49%; o EURUSD a 1,1412, com alta de 0,48%; e o ouro a US$ 1.220, com alta de 0,43%.
Fique ligado!
Existem três tipos de classificação na forma como um investidor atua. Na literatura inglesa são conhecidos como: Mean reversion; Trend Following; e Contrarian, vamos as suas definições:
Mean reversion - Parte do pressuposto que os preços dos ativos tendem a voltar à média no tempo. Para usar este método, é necessário identificar o intervalo desse ativo e calcular a sua média. É bastante utilizado em ações, e também no mercado de câmbio, onde a volta para a média pode envolver períodos longos.
Trend Following - Neste método busca-se identificar padrões de preço em desenvolvimento, e executam-se trades nessa direção, se e quando acontecerem. Usam-se apenas o preço atual e histórico do ativo para tomar decisões. Pode-se resumir com a expressão "siga o rebanho".
Contrarian - Este outro estilo atua contra uma determinada tendência do mercado, comprando ativos que estão performando mal e depois vende quando estão subindo. O racional é que, as pessoas que acreditam que um determinado ativo vai subir, já estão totalmente investidas e não pretendem mais comprar. Neste ponto, o mercado estaria num pico, e esses investidores que acreditavam na alta terão que vender suas posições.
Então onde você se encaixa? O ideal seria poder atuar destas 3 formas dependendo da situação, não sei se é possível. Em todo caso, sempre tem uma delas em que nos encaixamos mais, e no meu caso acredito que sou um Contrarian!
Ao ler as manchetes dos principais meios financeiros hoje, o destaque é a queda do dólar nos últimos 60 dias. Cada uma delas procura identificar quais foram os motivos e se essa queda irá perdurar. Por exemplo, o Wall Street Journal, comenta que vários investidores fizeram a apostas inversas (Contrarian), ao comprar euros e contratos de petróleo, acreditando que haviam caído muito. Para justificar esses argumentos, expuseram o volume de contratos futuros desses dois ativos.
Já num artigo da Bloomberg, cuja chamada é "o que deu errado na aposta do dólar"(Trend Following) Elencam a fraqueza da economia americana e a melhora da Europeia, como comentei no post de ontem Europa-o-azarão.
Nietzsche já daria um outro argumento: "é melhor alguma explicação que nenhuma!" E nós aqui do Mosca, o que pensamos? Preço! Venho alertando há um bom tempo que o 'dólar - dólar' estava "muito esticado" e que uma correção poderia acontecer.
Vamos dar uma olhada no DXY. No gráfico a seguir. pode-se visualizar a queda nos últimos dois meses.
Depois de atingir 100.5, houve uma queda de aproximadamente 8%, que é muito semelhante a alta do euro, dado o grande peso dessa moeda neste índice. No gráfico, apontei dois pontos de importância, primeiro 92.2 e em seguida 89.7, correspondendo uma queda adicional de 1,5% e 4,0%, respectivamente.
Pelos dados técnicos acima, ainda tem muita gente comprada, ou seja, espaço para novas quedas. Mas a partir de agora todo cuidado é pouco, pois quando começam sair notícias nos jornais, é necessário cautela para que o emocional não tome conta de quem está na ponta certa, e ache que somos Midas. Não somos mesmo!
O euro chegou próximo do meu limite para liquidação (1,15), negociando hoje à noite na Ásia a 1,1445. Vou liquidar mais 1/3 da posição a 1,14. Talvez eu esteja me precipitando e poderia aguardar o meu objetivo, porém o fato de ser tão noticiado, indica que muita gente já caiu fora. Mania de Contrarian! Hahahahaha ....
Acredito que depois de 1,15 algumas coisas terão que acontecer para que a moeda única continue nesse movimento de alta, que listo a seguir:
- Um acordo com a Grécia visto como positivo pelo mercado, uma ruptura pode ser ruim.
- Os USA desapontem no crescimento, fazendo com que os juros longos caiam.
- A Europa continue a mostrar dados positivos.
Não são objetivos nada evidentes, tem para todo lado. Entenderam minha cautela.
O SP500 fechou a 2.121, com alta de 1,08%, um recorde histórico; o USDBRL a R$ 2,9933, com queda de 1,49%; o EURUSD a 1,1412, com alta de 0,48%; e o ouro a US$ 1.220, com alta de 0,43%.
Fique ligado!
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