200.000!
É com muita satisfação que anuncio a marca de 200.000 post
visitados. Já se passaram mais de seis anos desde a primeira postagem. A foto
de hoje ilustra bem que o sucesso é a ponta do iceberg, abaixo dele inúmeras
condições são necessárias à sua concretização.
Usando um paralelo com os jogadores de futebol, várias vezes
me perguntei até quando deve ir o Mosca?
Confesso ter pensado que, ao chegar no nível atingido hoje, iria parar.
Passados esses momentos, resolvo jogar o problema para frente, afinal sem tem
gente lendo é porque está sendo útil para esse público.
Outro dia estava observando as primeiras postagens e notei
como o Mosca mudou. Acredito que hoje
em dia, os assuntos econômicos são mais opinativos que descritivos. Já na
análise técnica, venho buscando deixa-la mais friendly, o que é um desafio. Nessa secção busco também descrever
as dúvidas que existem em determinados momentos, e traçar planos alternativos.
Foram publicados 1.584 posts durante esse período, que se
deve aproximar do número de dias uteis desde o começo, pois raramente posto
mais de uma vez por dia, e ainda tem que descontar os períodos que estou de
férias.
Em termos de localização dos leitores, a predominância é de
brasileiros com 46% seguido de perto pelo EUA com 38%, os restantes 16% é
distribuído em diversos países sem que haja nenhum com destaque.
Quero agradecer a todos os meus leitores e assegurar que “se
é para o bem de todos eu continuo”! Hahaha ...
Ontem o novo Presidente do FED, Jerome Powell, fez sua
primeira apresentação ao Congresso. Para quem se atentou, a mudança em relação
a sua antecessora é marcante. Com respostas mais assertivas e focadas, reforçou
que a economia americana está ganhando tração, que vai perseguir o objetivo da
inflação de 2%, e não enxerga nenhum problema na política adotada por Trump ao
diminuir impostos.
Já as perguntas fora do contexto do FED, como inequidade, e
outras mais, respondeu laconicamente, That’s
not my business”, naturalmente não com essas palavras.
Como o Mosca já
tinha alertado, saí uma professora e entra um banqueiro. Se isso será bom ou
ruim, só o tempo dirá, porém, as decisões deverão ser daqui em diante mais
voltadas aos fatos do que as teorias.
Como resultado dessa aparição, o mercado está precificando agora,
com 35% de probabilidade, quatro altas esse ano, o que levaria a taxa a 2,5% no
final de 2018.
O GDP estimado pelo FED de Atlanta voltou para níveis mais
razoáveis, depois de no começo do mês apontar para algo em torno de 5%. Como se
pode verificar a seguir, agora esse indicador está alinhado com a do mercado em
torno de 2,5% a.a.
No post índice-de-miséria, fiz os seguintes comentários
sobre o SP500: ... “chegou a hora de revelar quais são os dois cenários que considero
mais prováveis. Para fazer isso, vou usar gráficos com um horizonte de
curtíssimo prazo” ...
... “Cenário 1 – uma
nova queda vem por aí: A seguir, veja
qual a trajetória que imagino para o SP500 nos próximos dias” ...
... “Cenário 2 –
triangulo: Nesse cenário antevejo a formação de um triangulo, que depois de
algum tempo, o SP 500 romperia caminhando para o rompimento da máxima de 2872,
atingida em janeiro” ...
Quando comprado ao gráfico mais recente, dos dois gráficos
acima, parece que o cenário 2 encaixa melhor. Porém na realidade, ambos mantem
a mesma chance que anteriormente citada, onde o primeiro é mais provável.
A única conclusão possível, já sabida de todos, é que o
mercado demora muito mais tempo para recuperar a queda, e certamente esse prazo
não terminou.
Do ponto de vista técnico, enquanto o SP500 estiver entre
2.870 e 2.530 (13%), se pode esperar qualquer coisa. É natural que, com uma
visão mais curta, algumas pistas poderão surgir.
Por essa razão sempre enfatizo que mercados que tem uma
tendência de alta, a reversão na maioria dos casos é sempre lenta, permitindo
que se posicione sem correria. Só fica afobado quem quer acertar no bumbum da Mosca, o que não é o nosso caso.
Neste momento teria mais um viés de venda e quase nenhuma
vontade de compra. Essa minha sugestão estaria baseada em dois fatores:
primeiro um bom risco x retorno, e minha avaliação técnica. Mas não vou propor,
já temos bastante risco em bolsa através do Ibovespa, que mesmo não sendo
igual, tem forte relação.
O SP500 fechou a 2.713, com queda de 1,11%; o USDBRL a R$
3,2458, com queda de 0,17%; o EURUSD a € 1,2193, com queda de 0,29%; e o ouro
a U$ 1.318, sem variação.
Fique ligado!
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