Sem rumo #bitcoin #eurusd #golden
Vou usar três parágrafos para externar a felicidade que um cachorro oferece. Temos a Lolla Maria da raça Golden. Eu fico com algumas tarefas diárias sendo uma delas a sua ração pela manhã, e em seguida levar para um passeio. Sua felicidade é contagiante, principalmente se existe comida envolvida, sente o cheiro de pão, sua preferência de longe, a dezenas de metros.
Nos passeios me deparo cada vez mais com moradores de rua,
muito triste. O seu número cresceu de forma vertiginosa principalmente depois
da pandemia. Fico pensando que o objetivo é virar a noite buscando algum
alimento para sobreviver durante o dia, o resto do tempo fica dormindo deixando
o tempo passar em vão. Se o Estado não fizer nada, essas pessoas ficam na
dependência de boas almas que lhes dê algum tipo de comida e agasalho. Isso é
vida?
Tenho saído pouco, e quando saio volto impactado com essas
cenas que acabam ficando no meu subconsciente uma espécie de coloração cinza de
pano de fundo. Também me vem a memória as lembranças da minha mãe que viveu
situação semelhante ao ser aprisionada pelos nazistas que a obrigava trabalhar
em péssimas condições e com muito pouco alimento. Ela conseguiu sobreviver. Esses
outros, literalmente jogados na rua, por quanto tempo aguentam uma vida sem
nenhum objetivo concreto!
Mudando de assunto, alguém pode me dar algum objetivo concreto para existência das criptomoedas? Vamos lá aos argumentos ventilados pelos adeptos: Uma moeda independente dos bancos centrais – como pode ser moeda se qualquer gasto você precisa transformar em dólares, euros, reais...? Proteção contra a inflação – só se for proteção para inflação baixa, porque agora que está subindo a inflação suas cotações vêm caindo. Tem mais alguma? Sou mais propenso a acreditar que é uma ativo com Beta 1 elevado. Veja sua correlação com o nasdaq 100.
Na verdade, nem ao nasdaq 100 é tão correlacionado, pode ser
que agora sim, mas perceba que nos anos anteriores não se pode chegar à essa
conclusão. Agora, se a vertente for para compará-las com as ações, por que
compraria bitcoin ou seus pares se nunca vai pagar dividendos, aumentar o
faturamento, o qualquer outro critério de crescimento?
Hoje vocês devem ter sido inundados pela notícia de uma
cripto moeda que virou literalmente pó quando seu valor deveria estar linkado
ao valor do dólar. Há menos de um mês fiz uma postagem comentando sobre a
criptomoeda Terra e sua companheira, que deveria ser fiel, a Luna, o título foi
sugestivo: Fakecoins. Veja um dos parágrafos: ... “Não é incrível que alguém
prefira ter stablecoins, cuja premissa é sua associação ao valor do dólar, a
ter o próprio? A não ser que esse instrumento de captação com pagamento de
juros de 20% a.a. tenha atraído investidores a manter a moeda e ganhar 20%
a.a... Só esqueceram de avisar que 20% de zero é igual a zero, caso essa moeda
vire pó. Não entendo o motivo, talvez para os russos faça sentido como forma de
pagar e receber em “dólares”, mas que empresa vai arriscar seus produtos em
troca dessa moeda? Acho que a denominação mais correta seria fakecoins, o
que acham?” ... Demorou menos de 1 mês!
Mas vamos deixar de lado esse assunto e entrar num outro de
certa forma chocante. O CEO da Coinbase, a maior bolsa de criptomoedas, alertou
seus usuários que podem perder suas participações em criptomoedas se a empresa
falir. Vejamos o que Katie Canales comentou no site Insider.
A divulgação foi incluída no relatório
de resultados do primeiro trimestre da empresa, e essa foi a primeira vez
que o fator de risco foi mencionado. Também observou que a Coinbase detinha US$
256 bilhões em moedas fiduciárias e moedas virtuais.
"Como os ativos cripto mantidos sob custódia podem ser
considerados propriedade de um imóvel falido, em caso de falência, os ativos
cripto que mantemos sob custódia em nome de nossos clientes podem estar
sujeitos a processos de falência e esses clientes poderiam ser tratados como
nossos credores gerais inseguros", disse a empresa.
Isso significa que os usuários perderiam o acesso aos seus
saldos porque se tornariam propriedade da Coinbase.
É um cenário diferente dos investimentos tradicionais.
Muitas contas bancárias, incluindo cheques e poupanças, são seguradas pela
Federal Deposit Insurance Corp. por até US $ 250.000, enquanto a Securities
Investor Protection Corp. ajuda se um corretor ou revendedor falir.
Os entusiastas de criptomoedas há muito anunciam o
movimento descentralizado como, em parte, uma maneira de dar às pessoas
controle completo e propriedade de suas finanças. Esse é apenas o caso para
aqueles que armazenam fisicamente sua criptomoeda em carteiras pessoais, ao
contrário de uma plataforma como a Coinbase. (A Coinbase oferece uma carteira
de auto custódia chamada Coinbase Wallet.)
Após o relatório de resultados, que
fez as ações da empresa caírem mais de 23%, o CEO da Coinbase, Brian
Armstrong, disse que não há risco de falência no momento.
No
Twitter na terça-feira à noite, ele tentou tranquilizar os usuários de
que seus fundos estavam seguros e pediu desculpas por não ser mais franco em
comunicar esse risco quando foi adicionado. Ele disse que a empresa incluiu a
divulgação por causa das regras recentemente estabelecidas pela Comissão de
Valores Mobiliários.
"Essa divulgação faz sentido porque essas proteções
legais não foram testadas em tribunal especificamente para ativos cripto, e é
possível, por mais improvável que seja, que um tribunal decida considerar os
ativos do cliente como parte da empresa em processos de falência, mesmo que
isso prejudique os consumidores", disse Armstrong.
Pelo que entendi as criptomoedas dos clientes estão depositadas
em nome da Coinbase, sendo assim, numa situação de falência, pode usar esses
recursos para pagar suas dívidas. Essa situação me remete ao “carteirão” que
existia nos anos 90 aqui no Brasil quando se permitia operações de investimento
ao portador. Os clientes para não se identificarem faziam aplicações em títulos
ao portador.
Me recordo que nessa época estava na Planibanc e o controle
dos legítimos detentores do dinheiro era feito numa ficha a mão é claro. Muitas
histórias tristes aconteceram naquela ocasião em que pessoas mal intencionadas
simplesmente “passavam” a mão nesse dinheiro. O cliente só percebia depois de
muito tempo, pois quem fazia o roubo continuava a contabilizar o investimento
como se ele existisse, até que um dia no resgate o buraco aparecia.
Quem diria que depois de 30 anos o “carteirão” voltou à tona
com investidores que buscavam proteção de seus investimentos.
Para terminar o assunto de criptomoedas vejam o que publiquei no post acima: ... “o bitcoin estaria sujeito a uma continuidade da queda atingindo um possível ponto de reversão ao redor de U$ 30 mil, ou caso não suporte cairia até U$ 22 mil, só depois um movimento de alta se sucederia levando a níveis de U$ 120 mil” ... No gráfico a seguir, a queda deveria estancar entre U$ 23,5 mil e U$ 21.700 como podem verificar no retângulo. Se essa região suportar a queda, e um movimento de alta se suceder, o bitcoin deveria atingir entre U$ 102 mil e U$ 119 mil.
Que papelão nunca me falou nada, comprou na surdina. Bem
você pode ficar tranquilo que se ocorrer o que está acima vai ganhar uma nota.
MAS, o bitcoin não pode de maneira nenhuma continuar caindo abaixo de U$ 21 mil
e chegar a U$ 13.895, aí o negócio complica bem, pois nesse caso minha hipótese
terá que ser reavaliada com objetivos mais baixos ainda. Nem vou calcular
agora, porque não é meu cenário base, fique de olho.
No post dreams, fiz os seguintes comentários sobre o euro: ...” a moeda única estar corrigindo desde o nível máximo de € 1,6018 atingido em julho de 2008, cujo movimento poderia se estender até 2031 conforme destacado na parte inferior do gráfico. Em termos de níveis, o retângulo destacado em verde contempla um intervalo entre € 0,98 e € 0,91. Pela quantidade de congruências, segundo diversos critérios de medida, passa a ser o mais provável” ...
Amanhã o Mosca não será publicado voltando
normalmente na segunda-feira dia 12 de maio.
O SP500 fechou a 3.930, com queda de 0,13%; o USDBRL a R$ 5,1330
com queda de 0,10%; o EURUSD a € 1,0379, com queda de 1,28%; e o ouro
a U$ 1.822, com queda de 1,57%.
Fique ligado!
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