Os helicópteros funcionam?
O Soup
du Jour continua sendo a discussão sobre a eficiência dos helicópteros,
encontrei um trabalho interessante, onde questiona seus resultados.
A definição da
taxa de desemprego, é a divisão do número de pessoas procurando emprego, pela força total de trabalhadores. Desde 2009 nos USA, o número de pessoas que
pararam de procurar emprego aumentou, consequentemente, eles não são mais
considerados desempregados. No gráfico abaixo as barras em vermelho representam
os empregos criados, que totalizam 3,4 milhões, número bastante inferior ao
esperado em recuperações econômicas, do outro lado as barras em azul representam as pessoas
que desistiram de buscar emprego, num total de 8,4 milhões. Julgando estas informações, os helicópteros não ajudaram os empregos.
Do ponto de vista do consumo, o efeito dos
gastos com gasolina e comida, como percentagem dos salários, é crucial. Como
estes itens consomem boa parte dos ganhos, a elevação dos preços deixa menos recursos disponíveis, para compra de outros bens. O gráfico abaixo
mostra um dilema, pois alem dos salários totais estarem em queda, os gastos com alimentos e gasolina, tem-se elevado.
Na área dos imóveis, depois de inúmeros incentivos,
e principalmente a queda expressiva dos juros, apenas um pequeno resultado pode ser observado,
veja o gráfico a seguir.
Será que mais uma queda de 0,25% a.a. alterará este quadro?
E por último, uma falsa impressão que a implementação destes programas, fizeram as taxas de juros declinarem, porém não
foi o que aconteceu, pois as taxas subiram, talvez
motivado pela troca de títulos de renda fixa por ações. Notem entretanto, que
passado algum tempo, o processo reverte parcialmente as altas da bolsa e os juros atingem níveis inferiores.
Com o consumo fraco, desemprego elevado,
muitos problemas ainda nos imóveis e as empresas contidas pela falta de
demanda, existe pouca necessidade ou desejo de aumentar o crédito.
Se o analista que escreveu este relatório, leu o post twilight-zone, colocou um "x" no cenário “horror”.
O SP500 fechou a 1.460, sem alteração; o real a R$ 2,0226, sem alteração; o eruo a 1,2968, com baixa de 0,61% e o ouro a US$ 1.768, sem alteração.
Puxa quantos mercados sem alteração! Será que o post o-mosca-no-divã está acontecendo?
Fique ligado!
Se o analista que escreveu este relatório, leu o post twilight-zone, colocou um "x" no cenário “horror”.
O SP500 fechou a 1.460, sem alteração; o real a R$ 2,0226, sem alteração; o eruo a 1,2968, com baixa de 0,61% e o ouro a US$ 1.768, sem alteração.
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