O real contra ataca

Desde que o dólar ultrapassou o nível de R$ 2,105 e atingiu a máxima de R$ 2,135, vem se retraindo, fechando ontem a R$ 2,0875, conforme eu havia alertado no post in-good-we-trust-III. Tecnicamente surgiram algumas possibilidades, vou dividir com vocês estas hipóteses apontando minha preferência. Vocês também devem ter acompanhado as várias atuações do BC nos últimos dias, tanto no mercado de derivativos, como no mercado à vista, o que não fazia já algum tempo. O seu Presidente Alexandre Tombini, disse que o final do ano é um período onde a liquidez fica apertada, e que portanto, iria prover liquidez ao mercado, o que vem fazendo.

Como podem perceber, as opções são bem diferentes, então todo cuidado é pouco. Esta foi a  razão de eu não ter me envolvido em nenhum trade ultimamente.

Opção 1 – É a minha preferida, sem entrar nos detalhes técnicos, parece a que faz mais sentido, contemplando com as ações do BC e as últimas formações gráficas. Para se confirmar, é fundamental que o real negocie abaixo de R$ 2,06/R$ 2,05. Para quem acompanha gráficos pela teoria de Elliott Wave, vejam as anotações.

Opção 2 – É possível também, mas não poderia violar os limites apontados acima de R$ 2,06/ R$ 2,05.

Opção 3 – Embora pareça absurda a primeira vista, eu não posso deixar de mencionar, pois tecnicamente é outra formação possível. Como ela poderia ocorrer? Se o US$ sofresse uma forte desvalorização contra todas as moedas no exterior. Impossível? Hoje em dia nada é impossível! Para esta opção ganhar força, o nível de R$ R$ 1,95/R$ 1,90 teria que ser rompido.

Que tal, gostaram? Tenho certeza que não, mas é o que tenho a oferecer. Minha recomendação? Aguardar, as vezes no mercado não fazer nada é a melhor decisão, e este parece ser o momento.

As postagens estão mais esparsas durante o dia, acessando pelo meu blog @gotlid vai ser informado assim que publico um novo assunto.

Fique ligado!