Mundo Incerto
Como
os mercados tem tido uma performance positiva, os terroristas de plantão estão
quietos. No jargão de mercado foi incorporado um termo usado em boxe, quando um
dos lutadores vai a nocaute e seu treinador "joga a toalha". Aqui também, quando
um analista desiste de suas ideias e muda de posição usa-se o mesmo termo.
David, eu sabia, preparou o terreno para jogar a toalha, finalmente!
Not yet! Mas estou observando vários
analistas que "jogaram a toalha". Veja que a razão para eu não embarcar
nesta onda é o risco x retorno, mas tenho dito que se você quiser entrar, a
minha recomendação é que tenha um stop
curto.
Eu
já passei situações semelhantes e normalmente terminaram mal, dois são os
motivos: Primeiro que você acaba se influenciando e mudando suas ideias sem
muita convicção, mais pelos lucros; e segundo que, se o mercado tender à sua premissa inicial, existe uma
possibilidade de você virar “torcedor” e não buscar zerar e mudar de ponta, é
humano! Vou continuar assistindo.
Para
continuar neste assunto vou reproduzir uma apresentação de um investidor bem conhecido Howard Marks, cujo título é:
INVESTIMENTOS
EM TEMPOS INCERTOS
A
economia
A
economia nos USA está tendo uma recuperação lenta, ao
invés de dinâmica. O uso de crédito, ferramenta útil nestas situações, não
deverá ser usado, pelo alto grau de endividamento. A confiança é moderada dos indivíduos,
hesitante nos negócios e o Governo falha em gerar uma solução.
Os
problemas de Longo Prazo
- O futuro da Europa é impossível de prever.
- Os problemas fiscais americanos são menos imediatos, mas não menos importante.
- Os Governantes ao redor do mundo parecem incapazes de produzirem soluções.
- A aterrissagem na China pode ser ainda violenta.
Os
positivos
- Posso estar exagerando os pontos negativos.
- Os preços dos ativos são razoáveis: Ações com P/L abaixo da média, juros nos títulos high yield são bons e o preço dos imóveis caíram muito.
- O mood dos investidores é muito moderado.
Atenção
no ambiente macro
Os
investidores estão com uma mentalidade de curto-prazo, entra e sai. Isto é provável
que não funcione, pois esta tática depende de timing, o que é impossível de prever.
Definição
da Estratégia
Você
espera prosperidade ou não?
- Se sim – Ações, risco, alavancagem.
- Se não – Renda fixa, segurança e menos alavancagem.
Qual
o risco que te deixa preocupado?
- O risco de perder dinheiro?
- O risco de perder oportunidades?
Quais
atributos devem-se valorizar?
- Agressividade e assunção de risco.
- Cautela, conservadorismo, seletividade e controle de risco.
A
prescrição para um mundo Incerto
- Certifique-se que suas expectativas são moderadas.
- Comprometa-se com uma decisão ativa – Não fazer nada é uma decisão.
- Lembre-se que as razões da cautela não são imaginárias.
- Avalie os prós e contras - Não pensa que vai ser fácil!
- O cenário certamente não é tão propício (os ativos não estão baratos) para propor uma carteira agressiva. Por outro lado, as condições não são péssimas, nem os preços estão muito caros, que seria o momento para evitar o risco.
Conclusão:
Vá em frente com cautela
O
que eu gostei desta apresentação, é que não tem nenhum gráfico, uma raridade,
mas tudo que ele colocou é amplamente conhecido e de nada
adianta colocar mais um gráfico do desemprego na Europa ou no nível das
dívidas.
Agora
é na definição da estratégia que você deve honestamente responder, e a partir
daí definir seu caminho. As minhas repostas são:
Eu
não espero prosperidade e tenho receio de perder dinheiro, e neste momento
valorizo mais a cautela e conservadorismo. Talvez no futuro teremos melhores oportunidades.
Habemus papam, o argentino Jorge Bergoglio
foi escolhido como o novo papa. Não é por nada, mas se os vizinhos já se acham superiores, falam de milión de dólares como se fosse troco, tem o Messi e agora o papa! A Presidenta Cristina Kirschner vai deitar e rolar, pois sem a benção do pontífice fez uma série de barbaridades, a partir de agora vai apelar para: "Qualquer coisa basta rezar pois o santo é nosso (dela)". Hahahahahah.....
O SP500 fechou a 1.554, com alta de 0,13%; o real a R$ 1,9715, com alta de 0,36%; o euro a 1,2958, com queda de 0,57% e o ouro a US$ 1.587, com queda de 0,31%.
Fique ligado!
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